Batalha de Magnésia: diferenças entre revisões

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|imagem-tamanho =300px
|legenda =Mapa das batalhas da Guerra romano-selêucida
|data=dezembro de [[{{AC|190 a.C.]]}}
|local=Perto de [[Magnésia do Sipilos|Magnésia]], [[Lídia]] (atual [[Turquia]])
|resultado=Decisiva vitória romano-pergamena e [[Tratado de ApaméiaApameia]]
|combatente1={{flagicon|República Romana}} [[República Romana]]<br />{{noflag}} [[Reino de Pérgamo]]
|combatente2={{flagicon|Império Selêucida}} [[Império Selêucida]]<br />{{noflag}} [[Reino da Galácia]]
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|campanha = Guerra romano-selêucida
}}
A '''Batalha de Magnésia''' foi travada em [[{{AC|190 a.C.]]}} perto de [[Magnésia do Sipilos|Magnésia]], nas planícies de [[Lídia]], entre o [[Exército da Roma Antiga|exército romano]], dirigido pelo [[Cônsul romano|cônsul]] [[Lúcio Cornélio Cipião Asiático|Lúcio Cornélio Cipião]] e o seu irmão, o [[general]] [[Públio Cornélio Cipião o Africano|Cipião o Africano]], com o seu aliado [[Eumenes II|Eumenes II de Pérgamo]] contra o exército de [[Antíoco III o Grande|Antíoco III Megas]], do [[Império selêucida]], apoiado pelos [[gálatas]]. A decisiva vitória romana terminou a guerra pelo controle da [[Grécia]].
 
A principal fonte histórica desta batalha é [[Tito Lívio]], que falseia a história para ampliar a glória militar romana e a sua superioridade moral. Também há um relato escrito por [[Apiano]], com faltas similares.<ref>[http://www.chlt.org/sandbox/perseus/appian.fw_eng.xml/page.65.a.php?size=240x320 ''As Guerras Estrangeiras'', de Apiano. Ed. De Perseus Digital Library] {{en}}.</ref>
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Após a vitória romana, Antíoco III viu-se obrigado a assinar a [[Paz de Apameia]], na que foi obrigado a pagar uma enorme indenização de guerra de 15.000 [[Talento (moeda)|talentos]] com a renúncia a importantes territórios na Ásia Menor. Os [[montes Tauro]] tornaram-se a nova fronteira. A armada selêucida também se viu limitada pelos tratados. O tratado seria o começo da decadência do Império Selêucida.
 
Pontos de vista alternativos afirmam que a verdadeira ameaça para o Império Selêucida chegou de leste. O Tauro é uma fronteira facilmente defendível, e aos selêucidas convinha-lhes evitar fazer face à turbulência política de Grécia e deixar uma grande distância entre eles e Roma. A maioria das terras perdidas somente foram conquistadas em [[{{AC|213 a.C.]]|x}} Grande parte do Império Selêucida desse momento não chegou a voltar a ver um exército romano nos tempos sucessivos. A potência econômica dos selêucidas foi a [[Babilônia (cidade)|Babilônia]], que nunca se consolidou no [[Império Romano]].
 
Enquanto a [[Lúcio Cornélio Cipião Asiático|Lúcio Cornélio Cipião]], o comandante romano responsável pela vitória, foi-lhe concedido o apelido de "Asiático".