Holocausto Canibal: diferenças entre revisões
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'''''Cannibal Holocaust''''' ('''''Holocausto Canibal''''', no [[Brasil]]) é um filme [[Exploitation|apelativo]] do gênero canibal [[Cinema da Itália|italiano]] de [[1980 no cinema|1980]], com direção de [[Ruggero Deodato]] e roteiro de Gianfranco Clerici. É estrelado por [[Robert Kerman]], [[Carl Gabriel Yorke]], [[Francesca Ciardi]], [[Perry Pirkanen]] e [[Luca Barbareschi]]. Influenciado pelas obras [[Shockumentary|Mondo]] do diretor [[Gualtiero Jacopetti]],<ref name=":0" /><ref name=":6">[[Riz Ortolani|Ortolani, Riz]] (interviewee) (2003). ''In the Jungle: The Making of Cannibal Holocaust'' (Documentary). Italy: Alan Young Pictures.</ref> o filme foi inspirado pela mídia italiana sobre o terrorismo das [[Brigadas Vermelhas]]. A reportagem incluiu notícias que Deodato acreditava serem encenadas, uma ideia que se tornou um aspecto integral da história do filme.<ref name=":1">[[Ruggero Deodato|Deodato, Ruggero]] (12 de novembro de 2000). "Cult-Con 2000". ''Cannibal Holocaust DVD Commentary''(Interview). Interview with [[Sage Stallone]], [[Bob Murawski]]. Tarrytown, New York.</ref> ''Cannibal Holocaust'' foi filmado principalmente na [[Amazônia|floresta amazônica]] (no território [[Colômbia|Colômbiano]]) com tribos indígenas interagindo com atores americanos e italianos.<ref>''Cinema Inferno: Celluloid Explosions from the Cultural Margins''. Weiner, Robert G.; Cline, John (Editors). Scarecrow Press, Inc., 2010. {{ISBN|978-0-8108-7656-9}}.</ref>
O enredo gira em torno de uma equipe de quatro [[Documentário|documentaristas]] de tribos desaparecidos que haviam ido à Amazônia para filmar tribos [[Canibalismo|canibais]]. Uma missão de resgate, liderada pelo antropólogo da [[Universidade de Nova Iorque]]
''Cannibal Holocaust'' é
== Sinopse ==
Em 1979, uma equipe de [[Documentário|documentaristas]] americanos desaparece na floresta [[Amazônia|Amazônica]] enquanto filmava um documentário intitulado "The Green Hell", sobre tribos indígenas canibais, sendo a equipe composta por Alan Yates, o diretor; Faye Daniels, sua namorada e [[roteirista]]; Felipe, o guia; e dois cinegrafistas, Jack Anders e Mark Tomaso. Harold Monroe, um [[Antropologia|antropólogo]] da [[Universidade de Nova Iorque]], concordou em liderar uma equipe de resgate na esperança de encontrar os cineastas desaparecidos. Antes da sua chegada na tribo, a equipe de resgate sequestra um jovem da tribo local dos Yacumo para ele ajudar sua entrada. Monroe então é apresentado ao guia Chaco e seu assistente, Miguel.<ref name=":18">{{Citar web|url=http://cinema10.com.br/filme/holocausto-canibal|titulo=Holocausto Canibal - Filme - Cinema10.com.br|data=|acessodata=|obra=cinema10.com.br|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
Depois de vários dias de caminhada pela selva, o grupo encontra a tribo Yacumo, e então
[[Ficheiro:Canibalholocaust-scene.jpg|miniaturadaimagem|Uma controversa cena do filme.]]De volta a Nova Iorque, os executivos da Companhia Pan-americana de Radiodifusão convidam Monroe a apresentar uma [[radiodifusão]] de um documentário a ser feito a partir das filmagens recuperadas, mas ele insiste em assistir as gravações em [[Raw (formato de imagem)|formato cru]] antes de tomar uma decisão. Um dos executivos lhe conta que Alan encenou muitas das cenas dramáticas para obter um conteúdo mais emocionante. Monroe então começa a assistir as filmagens, que primeiro mostra a caminhada do grupo [de documentaristas] pela selva. Depois de dias de caminhada, o guia, Felipe, é mordido por uma cobra venenosa, fazendo com que os documentaristas amputem sua perna com uma [[machete]] para salvar sua vida, mas ele não resiste e morre, sendo deixado para trás, sobrando apenas quatro membros da equipe. Os quatro encontram uns Yacumo fora da adeia e Jack dispara na perna de um deles para que [os documentaristas] pudessem segui-los facilmente até a aldeia. Ao chegarem, a equipe força a tribo a entrar em uma cabana e queimam-na para que o documentário tivesse pelo menos um massacre. Monroe critica as cenas encenadas e o mau tratamento para com os nativos, mas suas preocupações são ignoradas.<ref name=":18" />
Monroe acaba de assistir esta primeira parte das filmagens e expressa seu desgosto sobre a emissora querer transmitir o documentário. Para convencê-los de outra forma, mostra os restantes das gravações não editadas, que apenas ele assistiu. Os dois carretéis finais começam com a equipe perseguindo uma garota Yanomami, a quem os homens [[Estupro|estupram]] e filmam. Faye tenta intervir apenas quando Alan participa. Depois, eles encontram a mesma garota [[Empalamento|empalada]] em um poste de madeira numa margem do rio, onde [em fingimento como se não soubessem o ocorrido] afirmam que os nativos a mataram por perda de [[virgindade]]. Pouco depois, são atacados pelo Yanomamis para vingarem a violação e morte da menina. Jack é atingido por uma lança, e Alan convence a equipe a filmar como os nativos mutilam um cadáver. À medida que os três membros da equipe sobrevivente tentam escapar, Faye é capturada e Alan insiste em resgatá-la. Mark continua a filmar enquanto ela é estuprada, espancada até a morte e [[Decapitação|decapitada]]. Os Yanomamis perseguem os dois últimos membros da equipe, então a filmagem termina com o rosto de Alan sangrando. Perturbados pelo que viram, os executivos ordenam que as gravações sejam destruídas.<ref name=":18" />
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