William Howard Taft: diferenças entre revisões

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Taft fora nomeado presidente da comissão do [[Lincoln Memorial|Memorial Lincoln]] enquanto ainda era presidente do país; quando os Democratas propuseram removê-lo da posição e colocar um de seus partidários no lugar, ele comentou que diferentemente de perder a presidência tal remoção iria lhe magoar. O arquiteto [[Henry Bacon]] queria usar mármore Colorado-Yule, porém os Democratas sulistas desejavam mármore da Geórgia. Taft era a favor da primeira opção, com a questão sendo enviada para a Comissão de Belas Artes, que acabou apoiando o ex-presidente e o arquiteto. O projeto seguiu adiante e Taft o dedicaria em 1922 como chefe de justiça.<ref> {{harvnb|Gould|2014|p=14}} </ref> Ele foi eleito em 1913 para um mandato de um ano como presidente do Colégio Americano de Advogados, um grupo comercial de advogados. Taft removeu de comitês oponentes como Louis Brandeis e William Draper Lewis, decano da Faculdade de Direito da [[Universidade da Pensilvânia]] e um apoiador do Partido Progressista.<ref> {{harvnb|Gould|2014|pp=19–20}} </ref>
 
Wilson e Taft mantiveram uma relação cordial. O ex-presidente criticou seu sucessor em particular sobre várias questões, porém fez apenas com que suas opiniões sobre as políticas relacionadas com as Filipinas se tornassem de conhecimento público. Taft ficou abismado em janeiro de 1916 quando Wilson nomeou Brandeis para preencher a vaga deixada pela morte de Lamar na Suprema Corte, já que o ex-presidente nunca o tinha perdoado por seu papel no caso Ballinger–Pinchot. As audiências no Senado não levaram a nada de descreditável sobre Brandeis, com Taft intervindo ao escrever uma carta assinada por si mesmo e outros membros do Colégio Americano de Advogados afirmando que o nomeado não era qualificado para a posição. Mesmo assim, os Democratas controlavam o Senado e confirmaram Brandeis.<ref> {{harvnb|Gould|2014|pp=45, 57–69}} </ref> Taft e Roosevelt permaneceram amargurados; eles encontraram-se apenas uma vez nos primeiros três anos da presidência de Wilson durante um funeral em Yale. Os dois conversaram apenas por um momento, educadamente mas formalmente.<ref> {{harvnb|Pringle|2008b|pp=859–860}} </ref>
 
Como presidente da Liga para Reforçar a Paz, Taft esperava impedir guerras através de uma associação internacional de nações. Ele enviou uma carta a Wilson em 1915 durante a [[Primeira Guerra Mundial]] apoiando a política externa norte-americana.<ref> {{harvnb|Gould|2014|pp=47–49}} </ref> O presidente aceitou o convite para discursar diante da liga, falando em maio de 1916 sobre uma organização internacional pós-guerra que poderia impedir uma repetição do que estava sendo visto.<ref> {{harvnb|Gould|2014|pp=69–71}} </ref> Taft apoiou o esforço para fazer Hughes renunciar de seu posto de associado de justiça e aceitar a indicação Republicana na [[Eleição presidencial nos Estados Unidos em 1916|eleição presidencial de 1916]]. Quanto isto foi feito, Hughes tentou fazer com que Taft e Roosevelt se reconciliassem como um fronte unido a fim de derrotar Wilson. Isto ocorreu em Nova Iorque em 3 de outubro, porém Roosevelt permitiu apenas um aperto de mão e nenhuma palavra foi dita. Isto foi uma das várias dificuldades que os Republicanos enfrentaram na campanha, com Wilson sendo reeleito por uma pequena margem.<ref> {{harvnb|Pringle|2008b|pp=890–899}} </ref>