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<ref>WOLPERT,L. Principles of Development (4ª Ed). Editora Oxford University, 2010</ref>
 
=== Gastrulação em Ouriços ===
A gastrulação do ouriço do mar ocorre da mesma forma que do anfioxo, por Embolia, isto é, com migração de células do endoblasto a partir do polo vegetativo, finalizando com a formação do tubo digestivo, boca e ânus.
 
Durante a gatrulação o número de células do embrião aumenta, mas verificam-se também movimentos celulares. As células do pólo vegetativo migram para o interior do blastocélio, formando um tecido embrionário, o mesênquima primário, a partir do qual se formará o esqueleto. A blástula fica mais achatada na zona do pólo vegetativo, onde as células se dividem mais activamente e invaginam até constituir uma camada de células mais interna.
 
Durante a gastrulação ocorrem os seguintes fenómenos: migração, invaginação (ou embolia). O embrião é constituído por dois folhetos embrionários, um externo, a ectoderme, e outro interno, a endoderme. A endoderme rodeia uma cavidade, o arquêntero ou intestino primitivo, que comunica com o exterior através do blastoporo. No final da invaginação, algumas células no tecto do arquêntero migram para o interior da cavidade formando um outro tecido embrionário, o mesênquima secundário, e formam-se duas vesículas laterais, as vesículas celómicas. As vesículas celómicas vão crescendo entre a ectoderme e a endoderme, acabando por se separar da endoderme. As paredes dessas vesículas constituem a mesoderme e delimitam uma cavidade, o celoma. A mesoderme possui dois folhetos: parietal, encostado à ectoderme e visceral, encostado à endoderme.
 
A gástrula – nome que o embrião toma nesta fase – do ouriço do mar é tridérmico: apresenta três folhetos embrionários – ectoderme, endoderme e mesoderme.
 
=== Gastrulação em ''Xenopus'' ===