Movimento Nacional-Sindicalista: diferenças entre revisões

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==Descrição==
O MNS era um movimento político conhecido também pela designação "[[Camisas Azuis]]", que usavam como uniforme. Era um movimento de inspiração [[catolicismo|católica]] (usavam a Cruz de Cristo como símbolo máximo). Fizeram comícios uniformizados, durante os quais utilizavam a [[saudação romana]] em voga nas organizações nacionalistas da época, conseguindo forte apoio nas universidades e na oficialidade mais jovem do Exército português. É um movimento inspirado nas '''Juntas de Ofensiva Nacional Sindicalista''', mais tarde coligadas com a [[Falange Espanhola]], fundada no mesmo ano também de índole Nacional-Sindicalista, e influenciado pela [[Doutrina Social da Igreja]], pelo [[personalismo]] cristão e pelo [[Integralismo]] ([[Integralismo Lusitano]]) que pretendia estabelecer uma [[Monarquia Tradicional]] - uma representação orgânica, municipalista e sindicalista [[monárquica]] - em [[Portugal]] opondo-se ao [[comunismo]], ao [[capitalismo]] liberal e ao [[fascismo]]. Definia-se como [[anticomunista]], [[antiliberal]], [[antidemocrático]], [[antiburguês]], [[anticapitalista]], [[anticonservador]] e [[familiar]], [[municipalista]], [[sindicalista]], [[corporativista]], [[representativo]], [[autoritário]], [[nacionalista]]. Nos gestos e nos emblemas, Rolão Preto arremedava o chefe do [[Nacional-Socialismo]] alemão, [[Adolf Hitler]], que precisamente em [[1933]] subiu ao poder. Mas esse efémero surto de [[fascismo português]] não sobreviveu à nota oficiosa que lhe intimou a dissolução e que convidou os seus membros a entrar na [[União Nacional]].<ref>"História de Portugal", Direção de José Hermano Saraiva, Volume Três 1640 - Atualidade, p. 596</ref>
 
==História==