Pearl Witherington: diferenças entre revisões
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== Serviço Militar ==
Pearl Witherington nasceu e foi criada na França, mas era uma [[:en:British_subject|súdita britânica]]. Ela estava empregada na embaixada britânica em Paris e comprometida com Henri Cornioley (1910-1999) quando os Alemães invadiram em Maio de 1940. Ela escapou da [[Ocupação da França pela Alemanha nazista|França ocupada]] com sua mãe e três irmãs, em dezembro de 1940. Ela eventualmente chegou em Londres, onde trabalhou para o Ministério da Aeronáutica. Determinada a lutar contra a ocupação alemã na França, ela se juntou à britânica [[Special Operations Executive|Executiva de Operações Especiais]] (SOE, em inglês), em 8 de junho de 1943. No treinamento, ela ganhou destaque como "a melhor atiradora" que o serviço já tinha visto.<ref name=times>{{
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|url=http://www.nytimes.com/2008/03/11/world/europe/11cornioley.html?em&ex=1205380800&en=110ba2e1f8c80784&ei=5087%0A
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Dado o codinome de "Marie", Witherington saltou [[Paraquedas|de pára-quedas]] na França ocupada em 22 de setembro de 1943. Lá, ela se juntou a Maurice Southgate, líder do [[SOE F section network|SOE Stationer Network]]. Durante os próximos oito meses, ela trabalhou como mensageira de Southgate.
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Após a [[Gestapo]] prender Southgate, em Maio de 1944 e deportá-la para o [[Buchenwald|campo de concentração Buchenwald]], Witherington tornou-se líder da nova [[SOE F section network|SOE Wrestler Network]], sob um novo codinome, "Pauline", no triângulo [[Valençay|Valencay]]–[[Issoudun]]–[[Châteauroux]]. Ela reorganizou a rede com a ajuda de seu noivo, Henri Cornioley, e contou com mais de 1.500 membros do [[Maquis (resistência)|Maquis]]. Eles desempenharam um papel importante lutando contra o Exército alemão durante os desembarques do [[Desembarques da Normandia|Dia D]]. Eles foram tão eficazes que o regime [[Nazismo|Nazista]] colocou uma recompensa de ƒ1,000,000 pela cabeça de Witherington. Os Alemães até mesmo ordenaram que 2.000 homens atacassem as suas forças com artilharia em uma batalha de 14 horas. Cornioley, relatou que "fomos atacados por 2.000 Alemães no dia 11 de junho [1944], às 8 horas da manhã e o pequeno maquis, composto por cerca de 40 homens, mal armados e sem treinamento, travaram uma excelente luta, junto com o maquis comunista vizinho que possuía cerca de 100 homens."<ref name="Guardian 2008-04-01"/>
Witherington recorda de que a batalha durou 14 horas e que os Alemães perderam 86 homens, enquanto os Maquis perderam 24 "incluindo os civis que foram baleados e os feridos que foram sacrificados".<ref name="Guardian 2008-04-01">{{
|url=http://www.guardian.co.uk/uk/2008/apr/01/nationalarchives.secondworldwar
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|url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/article3656045.ece
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== Homenagens ==
Após a guerra, Witherington foi recomendado para a [[Cruz Militar]], mas como uma mulher, ela não era elegível<ref>{{
|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/7323747.stm
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Em abril de 2006, após seis anos de espera, Witherington recebeu suas asas de paraquedista, que ela considerava uma honra maior do que o MBE ou o CBE. Ela havia completado três treinamentos de pára-quedismo, com o quarto operacional.
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Com a ajuda do jornalista Hervé Larroque, a autobiografia de Witherington, ''Pauline'', foi publicada em 1997 ([[:en:Special:BookSources/9782951374607|ISBN 978-2-9513746-0-7]]). As entrevistas que compuseram ''Pauline'' foram editadas por Kathryn J. Atwood em narrativa linear em 2013 e publicada como ''Code Name Pauline''. Grande parte do seu tempo de serviço militar também está incluso no livro '' Behind Enemy Lines with the SAS'' (publicado em 2007 pela Pen and Sword Publ., Inglaterra).
Sua história tem sido citada como inspiração para o romance de Sebastian Faulks, ''Charlotte Gray'',<ref name=times/>
Por outro lado, [[Ken Follett]] , especificamente, refere-se a Witherington no final de seu livro de ficção, ''Jackdaws''.<ref>{{
Ela morreu, aos 93 anos, em uma casa de repouso no [[Vale do Loire
== Veja Também ==
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