Catedral de Santiago de Compostela: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Corr. erro ortográfico - Península Ibérica *sempre* com maiúsculas, replaced: península Ibérica → Península Ibérica (5), typos fixed: a a → a utilizando AWB
m Ver Discussão:Península Ibérica#Península com maiúscula, replaced: península → Península (2) utilizando AWB
Linha 118:
Durante a Idade Média, a "compostelá" era um meio de [[indulgência]], que reduzia a metade o tempo de permanência no [[purgatório]]; quando concedida em anos jubilares compostelanos, era obtida uma indulgência plena.<ref name=compcred /> Por sua vez, no passado a credencial do peregrino era basicamente uma carta de recomendação passada pelo padre da paróquia do peregrino, que atestava a condição de peregrino recomendável, a quem se podia oferecer hospitalidade. Servia também como [[salvo-conduto]] para as autoridades civis, militares e eclesiásticas ao longo do Caminho.<ref name=webcp />
 
Há numerosas rotas de peregrinação compostelana, que foram criadas ao longo dos séculos. A rota (ou, com maior rigor, o conjunto de rotas, pois há algumas variantes) mais concorrida é o [[Caminho Francês]], cujos pontos de entrada mais usados em Espanha são os [[Passo de montanha|portos de montanha]] de [[Somport]] (via toledana), nos [[Pirenéus]] [[Aragão|aragoneses]] e de [[Roncesvalles]], nos Pirenéus [[Aragão|navarros]] e percorre o norte da penínsulaPenínsula, passando por [[Pamplona]], [[Logronho]], [[Burgos]], [[Leão (Espanha)|Leão]], [[Astorga (Espanha)|Astorga]] e [[Ponferrada]]. É um percurso de grande riqueza histórica, cultural e artística, ao qual se juntam outras rotas.{{Carece de fontes|hist-eu|data=dezembro de 2013}} desde a década de 1980 que o Caminho tem vindo a ser percorrido por cada vez mas peregrinos; o número de peregrinos registados que em 1987 foi de {{fmtn|2905}}, saltou para {{fmtn|270800}} no ano jubilar de 2010; no ano jubilar de 1993 foi {{fmtn|99436}} e em 2009 (não jubilar, portanto menos concorrido) foi {{fmtn|145877}}.<ref name=datest />
 
=== Reformas dos séculos XVII e XVIII ===
Linha 327:
Na realidade nunca se encontraram provas científicas sobre os restos que se conservam debaixo do altar da catedral e a autenticidade dos mesmos foi posta em dúvdia em numerosas ocasiões, como por exemplo e entre outros pelo historiador católico [[Claudio Sánchez Albornoz]]:
{{Citação2|cinzabq=s|
1=[..] apesar de todos esforços da erudição de ontem e de hoje, não é possível, porém, alegar a favor da presença de Santiago em Espanha e da sua trasladação para ela, uma só notícia remota, clara e autorizada. Um silêncio de mais de seis séculos rodeia a conjetural e inverosímil chegada do apóstolo ao Ocidente, e de um a oito séculos a não menos conjetural e inverosímil ''traslatio''. Só no {{séc|VI}} surgiu entre a cristandade ocidental a lenda da predicação de Santiago em Espanha; mas ela não chegou à penínsulaPenínsula até finais do {{séc|VII}}.|
2=C. Sánchez Albornoz. ''En los albores del culto jacobeo'' in Compostellanum 16 (1971), páginas 37–71.
}}