Batalha de Chaul: diferenças entre revisões

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== História ==
[[Lourenço de Almeida, capitão-mor|D. Lourenço de Almeida]] foi enviado por seu pai, [[Francisco de Almeida, vice-rei da Índia|D. Francisco de Almeida]], então [[Lista de governadores da Índia Portuguesa|vice-rei da Índia]], para proteger algumas [[nau]]s, entre [[Cochim]] e [[Chaul]]. Levava uma [[frota]] de oito navios, da qual eram capitães [[Pêro Barreto]], [[Lobo Teixeira]], [[Duarte de Melo]], [[Gonçalo Pereira]], [[Francisco de Anaia]], [[Paio de Sousa]] e [[Diogo Pires]], sob as ordens dele. Pelo caminho, entraram em alguns portos, onde saquearam e incendiaram a maioria das naus dos [[mouros]] que neles se encontravam. D. Lourenço foi avisado de que em [[Diu]] estava uma armada de [[rumes]] (soldados [[Turquia|turcos]] ou [[Egipto|egipciosegípcios]], que o sultão do Egipto enviara à [[Índia]], a pedido dos reis de [[Calecute|Calecut]] e de [[Cambaia]], na intenção de expulsar os [[Portugal|portugueses]]).
 
D. Lourenço preparou-se para ir a Diu, mas os rumes chegaram ao porto de Chaul com toda a sua armada, de que era capitão [[Mirocem]] (Amir Husain Al-Kurdi), a armada era composta por uma grande nau e seis [[galé]]s. Acompanhavam esta armada trinta e quatro fustas (compridas embarcações de fundo chato, a movidas a remos ou a vela) enviadas pelo rei de Cambaia (Guzerate) e sob o comando de [[Meliqueaz]], governador de Diu. Todos estes [[barco]]s vinham bem equipados e armados com muita artilharia de grande calibre. Ao ver esta armada na barra de Chaul, D. Lourenço, pelo rumo e feitio das naus, pensou que eram os barcos de [[Afonso de Albuquerque]] por quem esperavam. Assim, de nada desconfiou até que Mirocem entrou pelo [[rio]] com as suas naus e galés, arvorando bandeiras vermelhas com luas brancas, e ao passar pelos navios portugueses logo os atacou com bombardas, espingardas e frechas, indo lançar ferro junto da cidade. Refeitos da surpresa, os portugueses responderam de igual modo. Ancorada a frota inimiga, D. Lourenço, apesar de ter muitos feridos em todas as naus, decidiu com a sua e a de Pêro Barreto, abalroar o [[galeão]] de Mirocem, e ordenou aos restantes capitães como haviam de abalroar as outras embarcações inimigas.
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== {{Ver também}} ==
* [[Batalha de Diu]]
* [[Império Português]]