Isaac Newton: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m ajustando datas, traduzindo nome/parâmetro nas citações usando script
Linha 91:
Newton tinha sido cauteloso em publicar o seu cálculo porque temia controvérsia e críticas.<ref>Stewart 2009, p.107</ref> Ele era amigo do matemático suíço [[Nicolas Fatio de Duillier]]. Em 1691, Duillier começou a escrever uma nova versão de ''Principia'' e enviou a Leibniz.<ref>Westfall 1980, pp 538–539</ref> Em 1693, a relação entre Duillier e Newton acabou, e o livro nunca foi concluído.
 
A partir de 1699, outros membros da [[Royal Society]] (da qual Newton era um membro) acusaram Leibniz de [[plágio]], e a disputa eclodiu com força total em 1711. A Royal Society proclamou em um estudo que foi Newton o verdadeiro descobridor e rotulou Leibniz de uma fraude. Este julgamento foi posto em dúvida quando se descobriu mais tarde que o próprio Newton escrevera considerações finais do estudo sobre Leibniz. Newton é creditado geralmente pelo [[binómio de Newton]], válido para qualquer expoente, descobriu as [[identidades de Newton]], o [[Método de Newton]], fez contribuições substanciais para a teoria do [[operador de diferença]], e foi o primeiro a usar índices fracionários para empregar na [[geometria analítica]] para obter soluções para a [[equação diofantina]], além de ter sido o primeiro a usar [[coordenadas polares]].<ref>{{citation|last1último1 =Błaszczyk|first1primeiro1 =Piotr|last2último2 =Katz|first2primeiro2 =Mikhail|author2-linkautorlink2 =Mikhail Katz|last3último3 =Sherry|first3primeiro3 =David|arxiv=1202.4153|doi=10.1007/s10699-012-9285-8|issuenúmero=|journalperiódico=[[Foundations of Science]]|pagespáginas=|titletítulo=Ten misconceptions from the history of analysis and their debunking|volume=|yearano=2012}}</ref> Newton foi nomeado [[Professor lucasiano]] de Matemática, em 1669, por recomendação de [[Isaac Barrow]].<ref>White 1997, p. 151</ref>
 
=== Óptica ===
Linha 162:
==== A queda da maçã e a dúvida de Newton ====
[[Imagem:Newton's tree, Botanic Gardens, Cambridge.JPG|thumb|esquerda|upright=0.7|Jardim Botânico de [[Cambridge]]: macieira plantada em homenagem a Newton.]]
O próprio Newton contou muitas vezes de que a inspiração para formular sua teoria da gravitação foi a observação da queda de uma [[maçã]] de uma árvore.<ref>Michael White. Isaac Newton: The Last Sorcerer, p. 86</ref> Há muitos estudos que analisam esta história.<ref>Keesing, R. G., The history of Newton's apple tree.</ref><ref>D. McKie and G. R. de Beer. Newton's Apple.</ref><ref>D. McKie and G. R. de Beer. Newton's Apple: An Addendum.</ref><ref>Roberto de Andrade Martins. A maçã de Newton: história, lendas e tolices. pp. 167—189, in: Cibelle Celestino Silva (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006. (ISBN 85-88325-57-8)</ref><ref>Drake, Stillman. Newton's Apple and Galileo's Dialogue.</ref><ref>ANDRADE, E. N. DA C. Newton and the Apple.</ref> Embora alguns afirmem que a história da maçã é um mito e que ele não chegou à sua teoria da gravidade de maneira repentina,<ref>Scott Berkun. The Myths of Innovation, p. 4.</ref> conhecidos de Newton (tais como [[William Stukeley]], cujo relato manuscrito de 1752 foi disponibilizado pela Royal Society)<ref>{{citecitar journalperiódico| publisherpublicado=New Scientist | url=http://www.newscientist.com/blogs/culturelab/2010/01/newtons-apple-the-real-story.php | titletítulo=Newton's apple: The real story | datedata=18 Januaryde janeiro de 2010 | accessdateacessodata=10 Mayde maio de 2010 | postscript=<!--None-->}}</ref> confirmam, de fato, o incidente, embora não a versão caricata de que a maçã bateu na cabeça de Newton. Stukeley registrou em seu ''Memoirs of Sir Isaac Newton's Life'' uma conversa que teve com Newton em Kensington no dia 15 de abril de 1726 em que cita uma história envolvendo a suposta maçã e a ideia da gravitação.<ref>Hamblyn, Richard (2011). "Newtonian Apples: William Stukeley". The Art of Science. Pan Macmillan. ISBN 978-1-4472-0415-2.</ref>
 
Em termos similares, [[Voltaire]] escreveu em seu ''Ensaio Sobre Poesia Épica'' (1727): ''Sir Isaac Newton teve o primeiro pensamento do seu sistema de gravitação ao ver uma maçã cair de uma árvore enquanto caminhava em seus jardins.''
 
John Conduitt, assistente de Newton na casa da moeda e marido da sobrinha de Newton, também descreveu o evento, quando escreveu sobre a vida de Newton:<ref>{{Citar web|url=http://www.newtonproject.sussex.ac.uk/view/texts/normalized/THEM00167 |último=Conduitt|primeiro=John |título=Keynes Ms. 130.4:Conduitt's account of Newton's life at Cambridge|obra=Newtonproject|publicado=Imperial College London|acessodata=30 Augustde agosto de 2006}}</ref>
 
{{Quotation|''No ano 1666, se afastou novamente de Cambridge para a casa de sua mãe em Lincolnshire. Enquanto ele estava pensativo caminhando em um jardim veio-lhe ao pensamento de que a influência da gravidade (que levou uma maçã de uma árvore ao chão) não era limitada a uma certa distância da Terra, mas que esta influência deve se estender muito além do que se costuma pensar. 'Por que não tão alto quanto até a Lua?', disse ele a si mesmo, 'Isso deve influenciar seu movimento e talvez mantê-la em sua órbita', ao que ele começou a calcular qual seria o efeito dessa suposição.''}}
Linha 269:
=== Fontes primárias ===
{{Refbegin|2}}
* {{Citar livro|sobrenome=Newton|nome=Isaac|título=The Mathematical Principles of Natural Philosophy (1729)|subtítulo= |idioma= en|edição= |local=Londres |editora=|ano=1729|url= https://en.wikisource.org/wiki/The_Mathematical_Principles_of_Natural_Philosophy_%281729%29|acessodata=022 de dezembro de 2014 |seção= |url_seção= |ref=harv}}
* NEWTON, Isaac.''Óptica''. São Paulo: EDUSP, 2002.
{{Refend}}