Kimigayo: diferenças entre revisões
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{{japonês|'''"Kimigayo"'''|君が代|}} é o [[hino nacional]] do [[Japão]] e a letra mais antiga do mundo em um [[hino nacional]]. De 1868 a 1945, ele serviu como hino nacional do [[Império do Japão]]. Com uma duração de 11 medidas e 32 caracteres, "Kimigayo" é também um dos hinos mais curtos do mundo atualmente em uso.<ref name="japantimes">{{vcite news |author=Hongo, Jun |title=Hinomaru, 'Kimigayo' express conflicts both past and future |date=17 de julho de 2007|url=http://search.japantimes.co.jp/cgi-bin/nn20070717i1.html |work=The Japan Times Online |publisher=[[The Japan Times]] |accessdate=11 de janeiro de 2008}}</ref><ref>{{citar web
|url=http://www.news-digest.co.uk/news/content/view/2457/161/
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}}</ref><ref>{{citar web
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|url=http://www.ongen-music.com/kimigayo/kokka.html
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}}</ref> Sua [[letra (música)|letra]] é baseada no poema [[waka (poesia)|''waka'']] escrito no [[período Heian]] (794-1185), cantado em uma melodia escrita no período imperial (1868-1945).<ref>{{citar web | url=http://nationalanthems.me/japan-kimigayo |
Até 1945, "Kimigayo" serviu como um hino nacional para o Império do Japão, no entanto, quando o Império foi dissolvido após a [[Rendição do Japão|sua rendição]] no final da [[Segunda Guerra Mundial]], a sua [[parlamentarismo|democracia parlamentarista]], o Estado do Japão, substituiu-o em 1945, tendo em vista a mudança de um sistema baseado na [[soberania]] imperial para uma [[soberania popular]]. No entanto, O [[Hirohito|Imperador Hirohito]] não foi destronado e "Kimigayo" continuou a ser o hino nacional ''de facto'', somente se tornando legalmente reconhecido como hino nacional oficial em 1999, com a aprovação da ''[[Lei sobre a Bandeira e o Hino Nacionais (Japão)|Lei sobre a Bandeira e o Hino Nacionais]]''.
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== Etimologia ==
Desde o [[período Heian]], a palavra "''kimi''" foi usada tanto como um nome para indicar um imperador ou o mestre de alguém,<ref name="Kōjien">新村出記念財団(1998). A dictionary of Japanese 『広辞苑』 ("''Kōjien''"), 5th edition. Published by [http://www.iwanami.co.jp/ Iwanami Shoten, Publishers].</ref><ref name="Furuta">{{citar web|url=http://www.furutasigaku.jp/jfuruta/jwagakim/jwagaki1.html|
No [[período Kamakura]], o "Kimigayo" era usado em músicas festivas entre os samurais e posteriormente se tornou popular entre o povo do período Edo. No final do período Edo, "Kimigayo" foi usado no Ōoku (harém do Castelo de Edo) e no [[domínio de Satsuma]] (atualmente província de [[Kagoshima]]) como uma canção comum e festiva de ano novo. Nesses contextos, "''kimi''" nunca significou o imperador, mas apenas o xogum Tokugawa, o [[clã Shimazu]], como dominadores do Satsuma-han, convidados de honra ou todos os membros de uma comemoração festiva com bebidas. Após a [[Restauração Meiji]], os samurais do Satsuma-han controlaram o governo imperial japonês e eles adotaram o "Kimigayo" como o hino nacional do Japão. Desde esta época até a derrota japonesa na [[Segunda Guerra Mundial]], entendia-se que "Kimigayo" significava o longo reinado do Imperador. Com a adoção da [[Constituição do Japão]], em 1947, o Imperador não era mais um [[soberano]] que governava por [[Mandato do céu|direito divino]], mas um ser humano que é um símbolo do estado e da união entre as pessoas.<ref name='Williams'>{{citar livro |
Em 1999, durante as deliberações da ''[[Lei sobre a Bandeira e o Hino Nacional (Japão)|Lei sobre a Bandeira e o Hino Nacional]]'', a definição oficial de ''Kimi'' ou ''Kimi-ga-yo'' foi questionada repetidas vezes. A primeira sugestão foi dada pelo Secretário-Chefe de Gabinete [[Hiromu Nonaka]] que, devido ao novo status do Imperador como estabelecido no artigo 1º da Constituição do Japão, ''kimi'' significava o "Imperador como símbolo do Japão" e a letra inteira pregava a paz e a prosperidade do país.<ref name='JPRI79'>{{
<blockquote>
"''Kimi''" significa o Imperador, que é o símbolo do Estado de da união do povo, e cuja posição deriva da vontade dos cidadãos japoneses, nos quais o poder da soberania reside. A frase "Kimigayo" significa nosso Estado, Japão, que tem o Imperador no trono como símbolo do Estado e da união do povo pela vontade dos cidadãos japoneses. E é razoável tomar a letra de "Kimigayo" como um desejo pela prosperidade e paz deste nosso país.<ref name="JPRI79"/><ref name="Diet145HoR">{{citar web|
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|url=http://kokkai.ndl.go.jp/SENTAKU/syugiin/145/0001/14506290001041c.html
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}}</ref>
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Em 1869, [[John William Fenton]], um líder de banda militar irlandês que estava visitando o Japão, percebeu que não existia um hino nacional no país e sugeriu a [[Ōyama Iwao]], um oficial do [[clã Satsuma]], que fosse criado um. Ōyama concordou e escolheu a letra.<ref name="Scotsman">{{citar web
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|url=http://thescotsman.scotsman.com/index.cfm?id=379822006
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}}</ref> A letra pode ter sido escolhida pela semelhança com o [[God Save the Queen|hino nacional britânico]], devido à influência de Fenton.<ref name="Telegraph">{{citar web
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|url=http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2005/08/30/wjapan30.xml
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|obra=Telegraph.co.uk|
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}}</ref> Após selecionar a letra do hino, Ōyama então pediu a Fenton para criar a melodia. Após serem dadas apenas duas ou três semanas para compor a melodia e apenas alguns dias para ensaiar, Fenton estreou o hino para o Imperador Japonês em 1870.<ref name="Telegraph"/> Esta foi a primeira versão de "Kimigayo", que foi descartada porque a melodia "carecia de solenidade".<ref name="MOFA">{{citar web |url=http://web-japan.org/factsheet/en/pdf/11NFlagAnthem.pdf |
Em 1880, o [[Ministério da Casa Imperial]] adotou a nova melodia composta por Yoshiisa Oku e Akimori Hayashi. Geralmente, [[Hiromori Hayashi]], que foi o supervisor deles e era pai de Akimori, é considerado o compositor. Akimori foi também um dos discípulos de Fenton.<ref name="Telegraph"/> Embora a melodia seja baseada em um modo tradicional de música da corte japonesa, ela é composta em um estilo influenciado por hinos ocidentais e usa alguns elementos do arranjo de Fenton.<ref name="Gottschewski">Hermann Gottschewski: "''Hoiku shōka'' and the melody of the Japanese national anthem ''Kimi ga yo''", in: ''Journal of the Society for Research in Asiatic Music'' (東洋音楽研究), No. 68 (2003), pp. (1)-(17). Publicado por [http://wwwsoc.nii.ac.jp/tog/ The society for Research in Asiatic Music].</ref> O músico alemão [[Franz Eckert]] usou a melodia com uma harmonia com estilo ocidental, criando a segunda e atual versão de "Kimigayo". O governo formalmente adotou o "Kimigayo" como hino nacional em 1888 e enviou cópias da música e letra para o exterior para cerimônias diplomáticas.<ref name="State Making in Asia">{{citar livro |
Na virada do século XX, o "Kimigayo" estava começando a ser intimamente associado com a ideia de honra ao Imperador. Ele também foi considerado parte da educação japonesa. No entanto, opiniões expressas em um jornal de Osaka em 1904 chamavam o "Kimigayo" de uma canção para a família imperial e não para o estado como um todo.<ref name='Goodman79'>{{harvnb|Goodman, Neary|1996|pp=79.}}</ref> [[Uchimura Kanzo]], um líder cristão no Japão, alegou que na virada do século XX o "Kimigayo" não era um hino do Japão, dizendo que o propósito da canção era de venerar o Imperador. De acordo com Kanzo, um hino nacional deveria expressar os sentimentos do povo.<ref>{{citar livro |
=== Japão pós-guerra (após 1945) ===
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O [[Primeiro-Ministro do Japão|Primeiro-Ministro]] [[Keizō Obuchi]], do [[Partido Liberal Democrata (Japão)|Partido Liberal Democrata]] (PLD), decidiu elaborar a legislação para tornar o ''Hinomaru'' e o "Kimigayo" símbolos oficiais do Japão em 2000. Seu [[Secretário Geral do Gabinete]], [[Hiromu Nonaka]], desejava que a legislação estivesse concluída no 10º aniversário da coroação de [[Akihito]] como Imperador.<ref name="Itoh 2003 209–210">{{Harvnb|Itoh|2003|pp=209–210}}</ref> Esta não foi a primeira vez que se considerou elaborar uma legislação para estabelecer os símbolos como oficiais. Em 1974, com o retorno de [[Okinawa]] para o Japão dois anos antes e a [[crise do petróleo]] de 1973, o Primeiro-Ministro [[Tanaka Kakuei]] sugeriu uma lei para legalizar os símbolos.<ref name='Goodman82-83'>{{harvnb|Goodman, Neary|1996|pp=82–83.}}</ref>
Os principais apoiadores do pleito eram o PLD e o [[Komeito]] (CGP), enquanto a oposição contava com o [[Partido Social Democrata (Japão)|Partido Social Democrata]] (PSDJ) e o [[Partido Comunista Japonês|Partido Comunista]] (PCJ), que citavam a conotação que os símbolos tinham com o período da guerra. O PCJ opunha-se ainda mais por não se permitir que o assunto fosse decidido pelo público. Enquanto isso, o [[Partido Democrata do Japão]] (PDJ) não conseguia desenvolver um consenso sobre o tema. O Presidente do PDJ, [[Naoto Kan]], afirmou que o PDJ deveria apoiar o projeto de lei porque o partido já reconhecia os símbolos como símbolos do Japão.<ref>{{vcite web|url=http://www.dpj.or.jp/news/?num=11044 |title=国旗国歌法制化についての民主党の考え方 |accessdate=17 de janeiro de 2010|date=21 de julho de 1999|publisher=Partido Democrata do Japão |trans_title=The DPJ Asks For A Talk About the Flag and Anthem Law|language={{ja}} }} {{ligação inativa|
Antes da votação, houve pedidos para as leis serem separadas na Dieta. O professor da [[Universidade de Waseda]] Norihiro Kato afirmou que o "Kimigayo" é um assunto separado mais complexo que a bandeira ''Hinomaru''.<ref>{{citar livro |
== Protocolo ==
[[Imagem:Kimi ga Yo at volleyball tournament.jpg|thumb|"Kimigayo" sendo tocado em um torneio de vôlei em [[Osaka]].]]
A letra e a [[notação musical]] do hino aparecem no segundo apêndice da Lei da Bandeira e Hino Nacionais. A partitura mostra um arranjo vocal com nenhuma menção ao tempo, sendo todo escrito em [[hiragana]]. O hino é composto em 4/4 ([[Tempo (música)|tempo]]) no [[modo dórico]].<ref name="japantimes"/><ref name="law"/> A Lei da Bandeira e Hino Nacionais não detalha como alguém deveria mostrar respeito durante a apresentação do "Kimigayo". Em uma afirmação feita pelo Primeiro-Ministro Obuchi, ele disse que a legislação não imporia novas regulações sobre o povo japonês no que diz respeito ao respeito à bandeira ou ao hino.<ref>{{citar web | url = http://www.mofa.go.jp/announce/announce/1999/8/809.html |
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|url=http://search.japantimes.co.jp/cgi-bin/ed20040407a1.html
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}}</ref> Há regulamentos que obrigam os militares dos Estados Unidos a prestar honras com uma saudação de mão, ou quando em trajes civis, a colocar a mão direita sobre o coração quando o "Kimigayo", ''[[The Star-Spangled Banner]]'', ou qualquer outro hino nacional é tocado.<ref>{{citar web
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|url=http://www.okinawa.usmc.mil/public%20affairs%20info/Archive%20News%20Pages/2005/050218-heart.html
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}}</ref> A Lei sobre a Bandeira e Hino Nacionais também não dita quando ou onde o "Kimigayo" deve ser tocado. O hino, no entanto, é normalmente tocado em eventos de esporte dentro do Japão, ou em eventos internacionais nos quais o Japão possui um time competindo. Em torneios de [[sumô]], o "Kimigayo" é tocado antes da cerimônia de premiação.<ref name="MOFA"/>
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A [[diretriz do currículo]] de 1999 emitida pelo Ministério da Educação após a aprovação da ''Lei sobre a Bandeira e Hino Nacionais'' decreta que "nas cerimônias de ingresso e formatura, as escolas devem levantar a bandeira do Japão e instruir os estudantes para cantar o "Kimigayo" (hino nacional), dada a importância da bandeira e da canção."<ref>{{vcite web|url=http://www.pref.hiroshima.lg.jp/kyouiku/hotline/02zesei/sankou/kokkikokka.htm |title=学習指導要領における国旗及び国歌の取扱い |trans_title= Handling of the flag and anthem in the National Curriculum |accessdate=8 de dezembro de 2009|date=11 de setembro de 2001|publisher=Hiroshima Prefectural Board of Education Secretariat |language={{ja}} }}</ref> Adicionalmente, o comentário do Ministério na diretriz do currículo de 1999 para as escolas fundamentais aponta que, "dado o avanço da internacionalização, além da promoção do patriotismo e a consciência de ser japonês, é importante nutrir nas crianças das escolas uma atitude respeitosa pela bandeira do Japão e o "Kimigayo", para que elas cresçam como cidadãos japoneses respeitosos em uma sociedade internacionalizada".<ref name="mext2">{{vcite web |url=https://web.archive.org/web/20060319210723/http://cebc.jp/data/education/gov/jp/tsuuchi/19990917hatauta/data-02.htm|title=小学校学習指導要領解説社会編,音楽編,特別活動編 |trans_title= National Curriculum Guide: Elementary social notes, Chapter music Chapter Special Activities |publisher=Ministry of Education |language={{ja}} |year=1999}}</ref> O Ministério também afirmou que, se os estudantes japoneses não podem respeitar seus próprios símbolos, então eles não podem ser capazes de respeitar os símbolos de outras nações.<ref>{{Harvnb|Aspinall|2001|pp=125.}}</ref>
As [[Educação no Japão|escolas]] foram o centro da controvérsia sobre o hino e a bandeira nacionais.<ref name='Wesiman'>{{vcite news |author=Weisman, Steven R. |author.= | title=For Japanese, Flag and Anthem Sometimes Divide | date=29 de abril de 1990| url =http://www.nytimes.com/1990/04/29/world/for-japanese-flag-and-anthem-sometimes-divide.html#end_copy | work =The New York Times | accessdate =2 de janeiro de 2010| language = inglês}}</ref> O Conselho de Educação de Tóquio exige o uso do hino e da bandeira em eventos sob sua jurisdição. A ordem exige que os professores das escolas respeitem os dois símbolos ou eles correm o risco de perder seus empregos.<ref name="guardian060605">{{vcite news |url=http://www.guardian.co.uk/world/2006/jun/05/worlddispatch.japan |title=A touchy subject |work=Guardian Unlimited |publisher=The Guardian |author=McCurry, Justin |date=5 de junho de 2006|accessdate=14 de janeiro de 2008}}</ref> Alguns protestaram afirmando que tais regras violam a [[Declaração Universal dos Direitos Humanos]] das [[Nações Unidas]] e a cláusula de "liberdade de pensamento, crença e consciência" da [[Constituição do Japão]],<ref name='Grossman'>{{citar livro |
Em 2006, Katsuhisa Fujita, um professor aposentado de Tóquio, foi ameaçado de prisão e multado em 200 mil [[iene]]s após ser acusado de distúrbio em uma cerimônia de formatura no Colégio [[Itabashi]] ao exortar os participantes a permanecerem sentados durante a apresentação do hino.<ref>{{citar web
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|url=http://home.kyodo.co.jp/modules/fstStory/index.php?storyid=248658
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}}</ref> Na época da sentença de Fujita, 345 professores foram punidos por se recusarem a participar de eventos relacionados ao hino, embora Fujita fosse o único homem a ser condenado por isto.<ref>{{citar notícia |
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|url=http://search.japantimes.co.jp/cgi-bin/nn20060923a2.html
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}}</ref> Desde 23 de outubro de 2003, 410 professores e empregados de escolas foram punidos por se recusarem a ficar de pé e cantar o hino como foi exigido pelos diretos das escolas.<ref>{{citar notícia |
Em 30 de maio de 2011 e 6 de junho de 2011, dois painéis da [[Suprema Corte do Japão]] definiram que era constitucional exigir dos professores que ficassem de pé em frente do [[Hinomaru]] e cantassem o "Kimigayo" durante as cerimônias escolares. Ao tomar a decisão, os painéis ratificaram a decisão da [[Alta Corte de Tóquio]] contra 13 professores que haviam solicitado à corte a absolvição depois de serem condenados em 2003 e 2005 por se recusarem a ficarem de pé e cantarem o hino.<ref>{{citar web|
== Percepção nos dias de hoje ==
De acordo com pesquisas conduzidas por veículos da mídia, a maioria dos japoneses consideravam o "Kimigayo" como o hino nacional mesmo antes da aprovação da Lei sobre a Bandeira e o Hino Nacionais em 1999.<ref name="asahi990718">{{vcite web |url=http://www.tv-asahi.co.jp/n-station/research/990717/index.html |archiveurl=http://web.archive.org/web/20080523125535/http://www.tv-asahi.co.jp/n-station/research/990717/index.html |archivedate=23 de maio de 2008|title=国旗・国歌法制化について |trans_title=About the Law of the Flag and Anthem |home=Asahi Research |publisher=TV Asahi |language={{ja}} |date=18 de julho de 1999|accessdate=11 de março de 2008}}</ref> Apesar disso, ainda permanecem controvérsias sobre o uso do hino em eventos escolares.
Fora do sistema escolar, havia uma controvérsia em relação ao "Kimigayo" logo após a aprovação da lei em 1999. Um mês depois da aprovação de lei, uma gravação contendo uma apresentação do "Kimigayo" pelo roqueiro japonês [[Kiyoshiro Imawano]] foi removida pela Polydor records de seu próximo álbum, Fuyu no Jujika. A Polydor não desejava gerar controvérsias no Japão. Em resposta, Imawano relançou seu álbum por um selo independente com a faixa em questão.<ref name='billboard'>{{citar notícia |primeiro
== Letra ==
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