Era pré-colombiana: diferenças entre revisões
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Muitas [[civilizações]] nativas ao continente estabeleceram no período Pré-Conquista características e marcas que incluiam assentamentos permanentes ou [[urbano]]s, [[agricultura]], e [[arquitetura]] cívica e monumental e complexas hierarquias sociais. Algumas dessas civilizações já tinham desaparecido antes da primeira chegada permanente dos europeus (c. final do [[século XV]] - início do [[século XVI]]), e são conhecidas apenas através de pesquisas [[arqueológicas]]. Outras foram contemporâneas com este período e também são conhecidos através de relatos históricos da época. Algumas, como os [[maias]], tinham seus próprios registros escritos. No entanto, a maioria dos europeus da época viam esses textos como [[Heresia|heréticos]] e muitos foram destruídos em piras cristãs. Apenas alguns documentos secretos continuam intactos, deixando os historiadores modernos, com lampejos dessas culturas e conhecimentos antigos.
Embora tecnicamente referindo-se a era antes de viagens de [[Cristóvão Colombo]] em [[1492]]-[[1504]], na prática, o termo inclui geralmente a história das [[Povos ameríndios|culturas indígenas americanas]], até que serem conquistadas ou significativamente influenciadas pelos europeus, mesmo que isso tenha acontecido décadas ou mesmo séculos depois do desembarque inicial de Colombo. O termo pré-colombiano é frequentemente utilizado especialmente no contexto das grandes civilizações indígenas das Américas, como as da [[Mesoamérica]] (os [[olmecas]], os [[toltecas]], os [[
De acordo com contas e documentos dos indígenas americanos e dos europeus, as civilizações americanas no momento da colonização europeia possuíam muitas realizações impressionantes. Por exemplo, os [[asteca]]s construíram uma das cidades mais impressionantes do mundo, [[Tenochtitlán]], onde hoje está localizada a [[Cidade do México]], com uma população estimada em {{formatnum:200000}} habitantes. Civilizações americanas também exibiam realizações impressionantes em [[astronomia]] e [[matemática]]. Onde esses povos persistiram, as [[sociedade]]s e [[cultura]]s que são descendentes dessas civilizações agora podem ser substancialmente diferentes na forma original. No entanto, muitos desses povos e seus descendentes ainda mantêm várias tradições e práticas que dizem respeito aos tempos antigos, mesmo que combinados com culturas que foram mais recentemente adotadas.
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{{AP|Povoamento da América}}
{{Vertambém|Paleoamericano}}
Acredita-se que os [[nômades]] [[asiáticos]] tenham entrado na [[América]] através da [[Ponte de Bering]] ([[Beringia]]), agora o [[Estreito de Bering]], ou possivelmente ao longo da costa. A evidência genética encontrada no [[DNA mitocondrial]] (mtDNA) maternalmente herdado dos [[ameríndios]] apoia a teoria de múltiplas populações genéticas que migraram da [[Ásia]].<ref>[http://www.cyberwest.com/cw09/v9scwst1.html Study confirms Bering land bridge flooded later than previously believed] Cyberwest online, Julho de 1996</ref><ref>[http://www.nps.gov/bela/html/history.htm Bering Land Bridge] US National Park System</ref> Ao longo dos milênios, os [[paleoamerianos]] se espalharam pela [[América do Norte]] e do [[América do Sul|Sul]]. O momento exato de quando o primeiro grupo de ''[[Homo sapiens]]'' migrou para a América ainda é objeto de muito debate. Uma das primeiras culturas identificáveis foi a [[Cultura Clóvis]], com sítios arqueológicos que datavam de cerca de 13.000 anos atrás. No entanto, sítios mais antigos que datam de 20.000 anos atrás também foram reivindicados. Alguns estudos genéticos estimam que a colonização das Américas data de 40.000 a 13.000 anos atrás.<ref name=SpencerWells2>{{
A cronologia dos modelos de migração está atualmente dividida em duas abordagens gerais. A primeira é a teoria da cronologia curta, que considera que o primeiro movimento além do [[Alasca]] para o [[Novo Mundo]] ocorreu entre 14.000-17.000 anos atrás, seguido por sucessivas ondas de imigrantes.<ref>{{
== América do Norte ==
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