Leôncio: diferenças entre revisões

|legenda=Leôncio representado com os símbolos do poder: a coroa, o ''[[globusorbe cruciger(joia)|orbe]]'' e a ''[[akakia]]''. No reverso, uma cruz potente sobre três degraus.

'''Leôncio''' ([[língua grega{{langx|el|em grego]]: Λεόντιος}}), (falecido em [[15 de fevereiro]] de [[706]]), foi [[Império Bizantino|imperador bizantino]] de 695 a 698. O seu nome verdadeiro e oficial era Leão (Λέων, ''Leōn''), mas é referido pelo nome que lhe foi atribuído nas crónicas bizantinas.

Leôncio nasceu na [[Isáuria]] e era um general de sucesso no [[exército bizantino]]; o imperador {{lknb|Constantino|IV}} nomeou-o [[estratego]] do [[Tema Anatólico]], e foi Leôncio que {{lknb|Justiniano|II}} escolheu para repelir os [[árabes]] na [[Geórgia (região)|Geórgia]] e na [[Arménia bizantina|Arménia]] em 686. Recorrendo a tácticas cruéis mesmo para os padrões da época, Leôncio não só os repeliu como invadiu o [[Azerbaijão]] e a [[Reino da Albânia (Cáucaso)|Albânia]] no [[Cáucaso]]. Deveu-se à actuação de Leôncio o facto de o [[califa omíada|califa]] [[Abda Malique ibne Maruane]] renovar o tratado de paz com Bizâncio, oferecendo termos generosos. Leôncio foi posto a ferros por Justiniano II depois de ter sido derrotado pelos árabes na [[batalha de Sebastópolis]] em 692, quando um grande contingente de tropas [[Eslavos da Ásia Menor|eslavas]] desertou, mudando o destino do combate.