Martina (imperatriz): diferenças entre revisões

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|mãe = Maria
|consorte =[[Heráclio]]
|filhos =Constantino<br><br>Fábio<br>[[Teodósio (filho de Heráclio)|Teodósio]]<br>[[Heraclonas]]<br>David[[Davi (filho de Heráclio)|Davi]] (Tibério)<br>Marino<br>[[Augustina (filha de Heráclio)|Agustina]]<br>[[Martina (filha de Heráclio)|Martina]]<br>Febrônia
|dinastia =[[Dinastia heracliana|Heracliana]]
|cidademorte =[[Rodes]]
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== Regente ==
Em seu leito de morte, em 641, Heráclio deixou o império para dois de seus filhos, [[Constantino III (imperador)|Heráclio Constantino]] (como Constantino III) e [[Heraclonas]] (como Heráclio II), concedendo-lhes a mesma dignidade. Martina deveria ser honrada como imperatriz-mãe de ambos. O imperador morreu em 11 de fevereiro de um [[edema]]. Nicéforo acreditava que a morte havia sido uma punição divina pelo casamento pecaminoso. Três dias depois, Martina tomou a iniciativa de anunciar o conteúdo do testamento de Heráclio numa cerimônia pública. A autoridade para convocar uma cerimônia assim pertencia ao imperador e não à imperatriz, o que demonstra que Martina estava tentando estabelecer sua própria autoridade sobre os dois co-imperadorescoimperadores.
 
A cerimônia foi realizada no [[Hipódromo de Constantinopla]] e estavam presentes os membros do [[Senado bizantino]], outros dignatários e a população da cidade. Os dois co-imperadorescoimperadores não participaram. Martina leu o testamento e reivindicou a autoridade maior sobre o Império para si, porém a multidão aclamou os nomes dos dois imperadores e não o dela, o que era uma clara rejeição à presunção de Martina, que retornou derrotada para o palácio.
 
As relações de Martina com o enteado, Constantino, sempre foram difíceis. Quando ele morreu subitamente de [[tuberculose]] apenas quatro meses depois, a crença geral era de que a imperatriz o teria envenenado para deixar apenas para Heraclonas o Império. Além disso, ela começou quase que imediatamente a exilar os principais aliados de Constantino e, com a ajuda do patriarca [[Pirro I de Constantinopla]], um de seus aliados, deu nova vida à crença do [[monotelismo]].
 
Suas ações e os rumores levaram o povo e o Senado a se voltarem contra Martina e o filho Heraclonas. O general [[Dinastia arsácida da Armênia|armênio]] [[Valentino (usurpador)|Valentino]], comandando as tropas da [[Ásia Menor]], marchou até [[Calcedônia (cidade)|Calcedônia]] (de frente para Constantinopla, do outro lado do [[Bósforo]]) e obrigou o apavorado Heraclonas a nomear [[Constante II]], filho de Constantino, co-imperadorcoimperador.
 
Nem isso, contudo, trouxe a paz e, no final do mesmo mês, o Senado o depôs. Mãe e filho foram [[mutilação política na cultura bizantina|mutilados]] - Heraclonas teve o nariz cortado e Martina, a língua arrancada - e ambos foram exilados para [[Rodes]]. Constante II se tornou o único imperador.
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* [[Teodósio (filho de Heráclio)|Teodósio, que era [[surdo-mudo]], se casou com Nice, filha do general persa [[Sarbaro]].
* [[Heraclonas]], imperador entre 638 e 641.
* David[[Davi (filho de Heráclio)|Davi]] (Tibério), nascido em 7 de novembro de 630, proclamado césar em 638. Ele foiFoi brevemente proclamado ''augusto'' e co-imperadorcoimperador com Heraclonas e Constante em 641. Foi deposto, mutilado e exilado para Rodes.
* Marino, um césar. Morreu depois de ser [[circuncisão|circuncidado]] de acordo com [[João de Nikiu]].
* Agustina[[Augustina (filha de Heráclio)|Augustina]], proclamada ''augusta'' em 638.
* Anastácia[[Martina (filha e/oude Heráclio)|Martina]], proclamada ''augusta'' emno 638{{séc|VII}}.
* Febrônia.