Guerra Fria: diferenças entre revisões

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{{Ver desambig| este=o conflito entre a União Soviética e os Estados Unidos| o conceito de um tipo de conflito internacional|Guerra fria (termo)}}
[[Imagem:Berlinermauer.jpg|thumb|upright=1.3|Fotografia do [[Muro de Berlim]] registrada a partir do [[Berlim ocidental|lado ocidental]]. O muro foi construído em 1961 pelo governo da [[Alemanha Oriental]] para evitar que seus habitantes fugissem e deixassem um vazio economicamente desastroso de trabalhadores. A barreira se tornou um símbolo da Guerra Fria e sua queda, em 1989, marcou o fim iminente do conflito e o início do processo de [[descomunização]].<ref>{{citar livro|autor=Howard M. Sachar|título=Israel and Europe: An Appraisal in History|editora=Knopf Doubleday Publishing Group, pág. 324|ano=2010|páginas=|idisbn=ISBN 9780307486431}}</ref>]]
[[Imagem:Reagan and Gorbachev signing.jpg|thumb|upright=1.3|[[Mikhail Gorbachev]], [[Secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética|secretário-geral]] do [[Partido Comunista da União Soviética]], e [[Ronald Reagan]], [[presidente dos Estados Unidos]], assinando o [[Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário|Tratado INF]] na [[Casa Branca]], em 8 de dezembro de 1987.]]
'''Guerra Fria''' é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os [[Estados Unidos]] e a [[União Soviética]], compreendendo o período entre o final da [[Segunda Guerra Mundial]] (1945) e a [[dissolução da União Soviética|extinção da União Soviética]] (1991), um conflito de ordem [[política]], [[militar]], [[Tecnologia|tecnológica]], [[econômica]], [[social]] e [[ideológica]] entre as duas nações e suas zonas de influência. É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as duas [[superpotências]], dada a inviabilidade da vitória em uma [[Guerra nuclear|batalha nuclear]]. A [[corrida armamentista]] pela construção de um grande arsenal de [[armas nucleares]] foi o objetivo central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se da década de 1960 até à década de 1970 e sendo reativada nos anos 1980 com o projeto do presidente dos Estados Unidos [[Ronald Reagan]] chamado de "[[Iniciativa Estratégica de Defesa|Guerra nas Estrelas]]".
 
Uma parte considerável dos historiadores argumenta que foi uma disputa dos países que apoiavam as [[Liberdades civis]], como a liberdade de opinião e de expressão e de voto, representada pelos Estados Unidos e outros países ocidentais e do outro lado a doutrina comunista ateia,<ref>Encíclica ''Qui pluribus'', do [[Papa Pio IX]], a 9 de novembro de 1846: Acta Pii IX, vol. I, pág. 13. Cf. Sílabo, IV: A.A.S., vol. III, pág. 170.</ref><ref>Encíclica ''Quod Apostolici muneris'', do [[Papa Leão XIII]], a 28 de dezembro de 1878: Acta Leonis XIII, vol. I, pág. 40</ref> (''ver: [[Ateísmo Marxista-leninista]]'') onde era suprimida a possibilidade de eleger e de discordar, defendida pela União Soviética (URSS)<ref>{{Citar livro|autor=Bellamy, Richard|titulo=The Cambridge History of Twentieth-Century Political Thought|editora=Cambridge University Press|ano=2003|isbn=0-521-56354-2|página=60}}</ref> e outros países onde o comunismo fora imposto por ela. Outra parte defende que esta foi uma disputa entre o [[capitalismo]], que patrocinou regimes ditatoriais na América Latina,<ref>[http://cmais.com.br/aloescola/historia/guerrafria/guerra1/descricaopanoramica3.htm]</ref> representado pelos Estados Unidos, e o [[socialismo]] totalitário<ref name=anne>{{citar web |url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/02/21/AR2006022101140.html|autor= Anne Applebaum |publicado=Washington Post |título= ''Happy Anniversary, Nikita Khrushchev'' |data= 22 de fevereiro de 2013 |acessodata=18 de agosto de 2013 |língua= en}}</ref><ref name="Brasil Escola"/> expansionista<ref>Max Frankel, "Stalin's Shadow," [http://www.nytimes.com/2012/11/25/books/review/iron-curtain-by-anne-applebaum.html?pagewanted=all&_r=0 ''New York Times'' Nov 21, 2012] baseado no livro de Anne Applebaum, ''Iron Curtain: The Crushing of Eastern Europe, 1944–1956'' (2012), ver Introduction, texto depois da nota 26, e capítulos. 3, 7-9, acessado em 4 de outubro de 2013</ref> ou [[socialismo estatal|socialismo de Estado]],<ref>http://www.theguardian.com/commentisfree/2013/dec/09/if-nelson-mandela-really-had-won</ref> onde fora suprimida a propriedade privada, defendido pela União Soviética (URSS) e China.<ref>[http://www.spiegel.de/international/world/0,1518,483023,00.html ''The Chinese Cultural Revolution: Remembering Mao's Victims''] por Andreas Lorenz em Beijing, [[Der Spiegel]] Online. 15 de maio de 2007</ref> Entretanto, esta caracterização só pode ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período do imediato pós-Segunda Guerra Mundial, até a década de 1950. Logo após, nos anos 1960, o bloco [[socialista]] se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a [[China]] [[comunista]] se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais envolveram Estados [[capitalista]]s, como os Estados Unidos, contra diversas [[potência]]s locais mais [[nacionalista]]s.
 
Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear; as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética em diversas guerras regionais, onde cada potência apoiava um dos lados em guerra. Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais. Neste contexto, os chamados ''países não alinhados'' mantiveram-se fora do conflito, não se alinhando aos blocos pró-URSS ou pró-[[Estados Unidos]], formando um "terceiro bloco" de [[País neutro|países neutros]]: o [[Movimento Não Alinhado]].
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Os Estados Unidos defendiam a economia [[Capitalismo|capitalista]], argumentando ser ela a representação da [[democracia]] e da [[liberdade]]. Em contrapartida a URSS enfatizava o [[socialismo]], argumentando em defesa do proletariado e solução dos problemas sociais.
 
Os Aliados divergiam sobre a forma de como manter a segurança do pós-guerra. Os aliados ocidentais queriam criar uma rede de segurança que, com governos quanto mais possível democráticos, resolvessem suas diferenças de forma pacífica através de organizações internacionais.<ref name=gaddis>{{Citecitar booklivro|titletítulo=The Cold War: A New History|lastúltimo =Gaddis|firstprimeiro =John Lewis|yearano=2005|publisherpublicado=Penguin Press|isbn=1594200629|ref=harv|postscript=.}}</ref> A Rússia devido à experiência, através da história de invasões frequentes, bem como a perda humana estimada em 27 milhões e a destruição sofrida durante a Segunda Guerra Mundial, queria garantir sua segurança pelo controle dos assuntos internos de países vizinhos.<ref name=gaddis/>
 
Sob a influência das duas doutrinas, o mundo foi dividido em dois blocos liderados cada um por uma das superpotências: a [[Europa Ocidental]] e a [[América Central]] e do [[Sul]] sob influência cultural, ideológica e econômica estadunidense, e parte do [[Ásia Oriental|Leste Asiático]], [[Ásia central]] e [[Leste europeu]], sob influência soviética. Assim, o mundo dividido sob a influência das duas maiores potências econômicas e militares da época, estava também polarizado em duas ideologias opostas: o [[Capitalismo]] e o [[Socialismo]].
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Em 1948, numa tentativa de controlar a [[inflação]] galopante da Alemanha, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido criaram uma "trizona" entre suas zonas de influência, para fazer valer nestes territórios o ''Deutsche Mark'' ([[Marco alemão]]). [[Josef Stalin]], então líder da URSS, reprovou a ideia e, como contra-ataque, procurou reunificar Berlim sob sua influência. Desse modo, em [[23 de Junho]] de 1948, todas as rotas terrestres foram fechadas pelas [[tropa]]s soviéticas, privando a cidade de alimentos e combustíveis, numa violação dos acordos da [[Conferência de Ialta]].
 
Para não abandonar as zonas ocidentais de Berlim e dar vitória à União Soviética, os países ocidentais prontificaram-se a criar uma grande [[Ponte aérea (Logística)|ponte aérea]], em que aviões de transporte de cargas [[estado-unidenses]], ingleses, e australianos saíam da "trizona" levando mantimentos aos mais de dois milhões de berlinenses que viviam no ocidente da cidade. Stalin reconheceu a derrota dos seus planos em [[12 de Maio]] de [[1949]]. Pouco depois, as zonas estadunidense, francesa e britânica se unificaram, originando a ''Bundesrepublik Deutschland'' (República Federativa da Alemanha ou [[Alemanha Ocidental]]), cuja capital era [[Bonn]]. Da zona soviética surgiu a ''Deutsche Demokratische Republik'' (República Democrática Alemã ou [[Alemanha Oriental]]), com capital [[Berlim]], a porção oriental.<ref>{{Citar livro|url= |autor=Juarez Leitão |coautor= |título=História Geral |subtítulo= |idioma=Português |edição= |local=Fortaleza |editora=Lowes |ano=1997 |página=393 |páginas= |isbn= |acessodata=24 de setembro de 2012 }}</ref><ref>Guerra Fria foi assim chamada, “fria”, porque não houve uma guerra direta ou seja bélica, "quente", entre as duas superpotências. A guerra acontece no período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos (que defendia o capitalismo) e a União Soviética (que era comunista), compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Em resumo, foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência. Os soviéticos controlavam os países do Leste europeu, enquanto os Estados Unidos tentavam manter sua influencia sobre o restante da Europa. A tensão aumento na décadas seguintes à medida que os Estados Unidos e a União Soviética acumulavam armas nucleares. Os países queriam expandir seus ideais pelo mundo, como eram ideais diferente, um do outro, a guerra começa. No começo da [[década de 1990]], a então a União Soviética começou a acelerar o fim do socialismo no país e em seus aliados. Com reformas econômicas, acordos com os Estados Unidos e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.</ref>
 
=== Plano Marshall e COMECON ===
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=== Conflito ideológico ===
 
{{multiple image |align=right |direction=vertical
|image1=New Lies for Old.png|width1=150|caption1=Capa de [[New Lies for Old]] de [[Anatoliy Golitsyn]] <ref name="New Lies for Old: The Communist Strategy of Deception and Disinformation">{{en}} ''New Lies for Old: The Communist Strategy of Deception and Disinformation.'' Anatoliy Golitsyn, Clarion House, [[1990]]. ISBN 0962664618 (11/09/2013).</ref>
|image2=1979 stamp Radio Moscow.png|width2=150|caption2=[[Selo postal]] comemorativo dos 50 anos da [[Rádio de Moscou]].
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Durante a Guerra Fria, inúmeras [[|Inovação tecnológica|inovações tecnológicas]] foram criadas como parte de um esforço de superioridade intelectual por parte dos Estados Unidos e a União Soviética.<ref name="InfoEscola"/> Inovações em [[química]], [[física]] e [[informática]] são alguns exemplos onde os dois países competiram para avançar seu poder militar.
 
A corrida espacial está nesse contexto. A tecnologia aeroespacial necessária para o lançamento de mísseis e de foguetes é praticamente a mesma, e portanto os dois países investiram pesadamente na tecnologia espacial.<ref name="InfoEscola">{{citar web |url=http://www.infoescola.com/historia/corrida-espacial/ |título=Corrida Espacial |acessodata=26 de Junho de 2017 |autor=Antonio Gasparetto Junior |coautores= |data=8 de outubro de 2008 |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=InfoEscola |páginas= |língua=pt}}</ref>
 
Sentindo-se ameaçada pelos [[Bombardeiro estratégico|bombardeiros estratégicos]] americanos, carregados de artefatos nucleares que sobrevoavam as fronteiras com a URSS constantemente, a URSS começou a investir em uma nova geração de armas que compensasse esta debilidade estratégica. Assim, a União Soviética dá início à corrida espacial no ano de 1957, quando os soviéticos lançaram [[Sputnik 1]], o primeiro artefato humano a ir ao espaço e orbitar o [[Terra|planeta]] e que desencadeou a "[[crise do Sputnik]]". Em novembro do mesmo ano, os russos lançaram [[Sputnik 2]] e, dentro da nave foi a bordo o primeiro ser vivo a sair do planeta: a cadela [[Laika]].
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{{Ver artigos principais|[[Primavera de Praga]], [[Revolução Húngara de 1956]]}}
 
Na [[Hungria]], a ocupação da Hungria pelo [[Exército Vermelho]], após a [[Segunda Guerra Mundial]], garantiu a influência da [[União Soviética]] sobre a região.<ref>{{citar web|url=http://www.photius.com/countries/hungary/national_security/hungary_national_security_soviet_southern_grou~105.html|título=Hungary Soviet Southern Group of Forces in Hungary |autor=|data=|publicado=|acessodata=20 de dezembro de 2011|língua2língua=en}}</ref> O país no período pós-guerra tornou-se uma democracia [[pluripartidarismo|pluripartidária]], até 1949, quando a [[República Popular da Hungria]] foi declarada<ref>{{citar web|url=http://mek.niif.hu/01200/01274/01274.pdf|título=REPORT OF THE SPECIAL COMMITTEE ON THE PROBLEM OF HUNGARY|autor=|data=|publicado=|acessodata=20 de dezembro de 2011|língua2língua=en}}</ref> e tornou-se um estado comunista liderado por [[Mátyás Rákosi]].<ref>'''Video''': Hungary in Flames [http://files.osa.ceu.hu/holdings/selection/rip/4/av/1956-43.html CEU.hu] produtor: CBS (1958) - Fonds 306, Materiais audiovisuais relacionados à evolução Húngara de 1956, Arquivo OSA, Budapeste, número ID da Hungria: HU OSA 306-0-1:40}}</ref> Com o novo governo, começou uma série de prisões em [[campo de concentração|campos de concentração]], torturas, julgamentos e deportações para o leste. A economia não estava a ir muito bem, sofria com a desvalorização da moeda húngara, o [[pengő]], considerada uma das mais altas [[hiperinflação|hiperinflações]] conhecidas.
 
Esgotados com os índices econômicos cada vez piores e com os governos de [[Enrö Gero]] e Mátyás Rákosi, a população tomou as ruas de [[Budapeste]] na noite de 23 de outubro de 1956.<ref name="Brasil Escola">{{citar web|url=http://guerras.brasilescola.com/seculo-xx/revolucao-hungara-1956.htm|título=Revolução Húngara de 1956|autor=Rainer Souza|data=|publicado=Brasil Escola|acessodata=20 de dezembro de 2011}}</ref> O objetivo desse levante era o fim da ocupação da União Soviética e a implantação do "socialismo verdadeiro".<ref>{{citar web|url=http://www.igeduca.com.br/biblioteca/que-dia-e-hoje/comeca-a-revolucao-hungara3458.html|título=23/10/1956 - Começa a Revolução Húngara|autor=|data=|publicado=|acessodata=20 de dezembro de 2011}}</ref> Houve um confronto entre autoridades policiais e manifestantes e durante esse confronto, houve a derrubada da estátua de Josef Stálin.<ref name="Brasil Escola" />
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{{Anexo|Lista de golpes de Estado bem-sucedidos}}
 
{{multiple image |align=right |direction=vertical
|image1=Edmund S. Valtman, What you need is a revolution like mine ppmsca.02969.jpg|width1=180|caption1=''What you need, man, is a revolution like mine.'' ("O que você precisa, cara, é de uma revolução como a minha."): [[Fidel Castro]] aconselhando o [[Brasil]], enquanto conduz [[Cuba]] acorrentada. [[Charge]] de [[Edmund S. Valtman]], publicada em [[31 de Agosto]] de [[1961]] e ganhadora do [[Prêmio Pulitzer]] no ano seguinte.<ref>[http://www.pulitzer.org/awards/1962 Pulitzer] - ''1962 Winners. Editorial Cartooning, ''[[Edmund S. Valtman]]'' of The Hartford Times For "What You Need, Man, Is a Revolution Like Mine."'' {{en}} Acessado em 31/12/2014.</ref>
|image2=Golpe de 1964.jpg|width2=180|caption2=Tanques em frente ao [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]] patrulham a [[Esplanada dos Ministérios]], em [[Brasília]], após o [[golpe militar de 1964]].
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== Bibliografia ==
* {{citecitar booklivro|último last=Applebaum|primeiro first=Anne| titletítulo=Iron Curtain: The Crushing of Eastern Europe, 1944–1956|publisherpublicado=Doubleday |yearano=2012| isbn=0-385-51569-3}}
* Bronson, Rachel. ''Thicker than Oil: Oil:America's Uneasy Partnership with Saudi Arabia''. Oxford University Press, 2006. ISBN 978-0-19-516743-6
* Davis, Simon, and Joseph Smith. ''The A to Z of the Cold War'' (Scarecrow, 2005), encyclopedia focused on military aspects
* {{citecitar booklivro|último last=Dominguez|primeiro first=Jorge I.| titletítulo=To Make a World Safe for Revolution: Cuba's Foreign Policy|publisherpublicado=Harvard University Press| yearano=1989| isbn=978-0-674-89325-2}}
* {{citecitar booklivro|titletítulo=Russian Image on the Western Screen: Trends, Stereotypes, Myths, Illusions|lastúltimo =Fedorov|firstprimeiro =Alexander|yearano=2011|publisherpublicado=Lambert Academic Publishing, |isbn=978-3-8433-9330-0}}
* {{citecitar booklivro|último last=Friedman|primeiro first=Norman| titletítulo=The Fifty-Year War: Conflict and Strategy in the Cold War|publisherpublicado=Naval Institute Press| yearano=2007| isbn=1-59114-287-3}}
* {{citecitar booklivro|titletítulo=Russia, the Soviet Union and the United States. An Interpretative History|lastúltimo =Gaddis|firstprimeiro =John Lewis|yearano=1990|publisherpublicado=McGraw-Hill|isbn=0-07-557258-3|ref=harv}}
* {{citecitar booklivro|titletítulo=We Now Know: Rethinking Cold War History|authorautor =[[John Lewis Gaddis|Gaddis, John Lewis]]|yearano=1997|publisherpublicado=Oxford University Press|isbn=0-19-878070-2}}
* {{citecitar booklivro|titletítulo=The Cold War: A New History|lastúltimo =Gaddis|firstprimeiro =John Lewis|yearano=2005|publisherpublicado=Penguin Press|isbn=1-59420-062-9|ref=harv}}
* {{citecitar booklivro|lastúltimo =Garthoff|firstprimeiro =Raymond|titletítulo=Détente and Confrontation: American-Soviet Relations from Nixon to Reagan|yearano=1994|publisherpublicado=Brookings Institution Press|isbn=0-8157-3041-1|ref=harv}}
* Halliday, Fred. ''The Making of the Second Cold War'' (1983, Verso, London).
* Haslam, Jonathan. ''Russia's Cold War: From the October Revolution to the Fall of the Wall'' (Yale University Press; 2011) 512 pages
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* Hoffman, David E. ''The Dead Hand: The Untold Story of the Cold War Arms Race and Its Dangerous Legacy'' (2010)
* House, Jonathan. ''A Military History of the Cold War, 1944-1962'' (2012)
* {{citecitar booklivro|último last=Hussain|primeiro first=Rizwan| titletítulo=Pakistan And The Emergence Of Islamic Militancy In Afghanistan|publisherpublicado=Ashgate Publishing| yearano=2005|isbn=0-7546-4434-0}}
* Judge, Edward H. ''The Cold War: A Global History With Documents'' (2012)
* {{citecitar booklivro|último last=Kalinovsky|primeiro first=Artemy M.| titletítulo=A Long Goodbye: The Soviet Withdrawal from Afghanistan|publisherpublicado=Harvard University Press| yearano=2011|isbn=978-0-674-05866-8}}
* {{citecitar booklivro|lastúltimo =LaFeber|primeiro first=Walter|titletítulo=America, Russia, and the Cold War, 1945–1992|publisherpublicado=McGraw-Hill |yearano=1993|isbn=0-07-035853-2|ref=harv}}
* {{citecitar booklivro|lastúltimo =LaFeber|primeiro first=Walter|titletítulo=America, Russia, and the Cold War, 1945–2002|publisherpublicado=McGraw-Hill |yearano=2002|isbn=0-07-284903-7|ref=harv}}
* {{citecitar booklivro|lastúltimo =Leffler|primeiro first=Melvyn| titletítulo=A Preponderance of Power: National Security, the Truman Administration, and the Cold War|publisherpublicado=Stanford University Press| yearano=1992|isbn=0-8047-2218-8|ref=harv|}}
* Leffler, Melvyn P. and Odd Arne Westad, eds. ''The Cambridge History of the Cold War'' (3 vol, 2010) 2000pp; new essays by leading scholars
* {{citecitar booklivro|lastúltimo =Lewkowicz|primeiro first=Nicolas| titletítulo=The German Question and the International Order, 1943–48|publisherpublicado=Palgrave Macmillan| yearano=2010|isbn=978-0-230-24812-0|ref=harv}}
* {{citecitar booklivro|authorautor =[[Geir Lundestad|Lundestad, Geir]]|titletítulo=East, West, North, South: Major Developments in International Politics since 1945|yearano=2005|publisherpublicado=Oxford University Press|isbn=1-4129-0748-9}}
* {{citecitar booklivro|último last=Lüthi|primeiro first=Lorenz M| titletítulo=The Sino-Soviet Split: Cold War in the Communist World|publisherpublicado=Princeton University Press| yearano=2008|isbn=0-691-13590-8}}
* {{citecitar booklivro|lastúltimo =Malkasian|firstprimeiro =Carter| titletítulo=The Korean War: Essential Histories|publisherpublicado=Osprey Publishing| yearano=2001|isbn=1-84176-282-2|ref=harv|}}
* Mastny, Vojtech. ''The Cold War and Soviet Insecurity: The Stalin Years'' (1996) [http://quod.lib.umich.edu/cgi/t/text/text-idx?c=acls;cc=acls;view=toc;idno=heb00281.0001.001 online edition]
* {{citecitar booklivro|lastúltimo =McMahon|firstprimeiro =Robert|titletítulo=The Cold War: A Very Short Introduction|publisherpublicado=Oxford University Press|isbn=0-19-280178-3|yearano=2003}}
* {{citecitar booklivro|último last=Meher|primeiro first=Jagmohan| titletítulo=America's Afghanistan War: The Success that Failed|publisherpublicado=Gyan Books| yearano=2004|isbn=81-7835-262-1}}
*Miglietta, John P. ''American Alliance Policy in the Middle East, 1945–1992: Iran, Israel, and Saudi Arabia''. Lanham, MD: Lexington Books, 2002. ISBN 978-0-7391-0304-3
* {{citecitar booklivro|lastúltimo =Miller|firstprimeiro =Roger Gene|titletítulo=To Save a City: The Berlin Airlift, 1948–1949|publisherpublicado=Texas A&M University Press|yearano=2000|isbn=0-89096-967-1|ref=harv.}}
 
== Ligações externas ==