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[[Imagem:Auguste Rodin - Grubleren 2005-02.jpg|right|thumb|200px| [[O Pensador]] de [[Auguste Rodin]].]]
{{portal-psicologia}}
'''Pensamento''' e '''pensar''' são, respectivamente, uma [[teoria das formas|forma]] de [[processo (ciência)|processo]] [[mental]] ou faculdade do sistema mental.<ref name="lcm2">González Pecotche, Carlos Bernardo (2005). "Logosofia, Ciência e Método". Editora Logosófica, 11ª edição, Lição III.</ref>. Pensar permite aos seres [[modelo (abstrato)|modelarem]] sua percepção do [[mundo]] ao redor de si, e com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas [[meta]]s, [[plano]]s e [[desejo]]s. [[Palavra]]s que se referem a [[conceito]]s e processos similares incluem [[cognição]], [[senciência]], [[consciência]], [[ideia]], e [[imaginação]]. O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do [[espírito]] [[Homo Sapiens|humano]], pois através de imagens e ideias revela justamente a vontade deste.
 
O pensamento é fundamental no [[aprendizagem|processo de aprendizagem]] (vide [[Piaget]]). O pensamento é construto e construtivo do [[conhecimento]].
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[[Etimologia|Etimologicamente]], pensar significa avaliar o peso de alguma coisa. Em sentido amplo, podemos dizer que o pensamento tem como missão tornar-se avaliador da realidade.
 
Segundo ''[[Descartes]]'' (1596-1650), filósofo de grande importância na [[história do pensamento]]:
 
{{Cquote|''"A essência do homem é pensar''". (Por isso dizia): "''Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que ignora muitas, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que sente''". (Logo quem pensa é consciente de sua existência) "''penso, logo existo''."}}
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{{Artigo principal|[[Psicologia social]]}}
 
A '''[[psicologia social]]''' é o estudo de como as pessoas e grupos interagem. [[Acadêmico]]s nesta área [[Interdisciplinaridade|interdisciplinar]] são tipicamente ou [[psicologia|psicologistas]] ou [[sociologia|sociologistas]], apesar de todos os psicologistas sociais usarem tanto o [[indivíduo]] como o [[grupo (sociologia)|grupo]] como suas [[unidade de análise|unidades de análise]].<ref>[http://books.google.com/books?id=hrydA45eCk0C&q=social+psychology&dq=social+psychology&pgis=1 ''Social Psychology,''] David G. Myers, McGraw Hill, 1993. ISBN 0-07-044292-4.</ref>
 
Apesar de suas similaridades, pesquisadores psicológicos e sociológicos tendem a diferenciar em suas metas, aproximações, métodos e [[terminologia]]. Eles também favorecem diferentes [[jornal acadêmico|jornais acadêmicos]] e [[sociedade científica|sociedades científicas]]. O maior período de colaboração entre sociologistas e psicologistas foi durante os anos imediatamente seguintes à [[Segunda Guerra Mundial]].<ref>Sewell, W. H. (1989). Some reflections on the golden age of interdisciplinary social psychology. ''Annual Review of Sociology'', Vol. 15.</ref> Apesar de ter havido um aumento no isolamento e especialização nos anos recentes, permanece um certo grau de sobrepossição e influência entre as duas disciplinas.<ref>[http://books.google.com/books?id=Nvz5Y8e1N84C ''The Psychology of the Social,''] Uwe Flick, Cambridge University Press, 1998. ISBN 0-521-58851-0.</ref>
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A [[filosofia da mente]] é um ramo de ideias da [[filosofia analítica]] moderna que estuda a natureza da [[mente]], os [[evento mental|eventos mentais]], [[função mental|funções mentais]], [[propriedade mental|propriedades mentais]], [[consciência]] e seus relacionamentos com o corpo físico, particularmente o cérebro. O problema mente-corpo, isto é, o relacionamento entre a [[mente]] e o [[corpo]], é comumente visto como a questão central da [[filosofia da mente]], apesar de haver outras questões envolvendo a natureza da mente que não envolvem sua relação com o corpo físico.<ref name = "Kim1"/>
 
O problema corpo-mente se preocupa em explicar a relação que existe entre a [[mente]], ou processo mental, e o estado ou processo do corpo.<ref name="Kim1">{{cite bookcitar livro|lastúltimo = Kim |firstprimeiro = J. |editor = Honderich, Ted |others = |title título= Problems in the Philosophy of Mind. Oxford Companion to Philosophy |year ano= 1995 |publisher publicado= Oxford University Press |location local= Oxford}}</ref> O principal objetivo dos filósofos que trabalham nesta área é determinar a natureza da mente e dos estados/processos mentais, e como - ou mesmo se - a mente é afetada pelo corpo e pode afetá-lo.
 
Nossas experiências perceptíveis dependem dos [[estímulo]]s que chegam nos nossos vários [[sistema sensorial|órgãos sensoriais]] do mundo exterior e esses estímulos causam mudanças no nosso estado mental, nos fazendo sentir algo, o que pode ser bom ou ruim. O desejo de alguém por uma fatia de [[pizza]], por exemplo, tende a fazer com que esta pessoa mova seu corpo de uma maneira e direção específica para obter o que ele quer.
 
A questão é, então, como pode ser possível que experiências conscientes surjam de uma massa de [[matéria cinzenta]] dotada de nada além de propriedades [[eletroquímica]]s. Um problema relacionado é o de explicar como as [[atitude proposicional|atitudes proposicionais]] de alguém (por exemplo, [[crença]]s e desejos) podem causar que os [[neurônio]]s desse indivíduo trabalhem e seus [[músculo]]s se contraiam exatamente da maneira correta. Esses são alguns dos [[enigma]]s que têm sido enfrentados por [[Epistemologia|epistemólogos]] e filósofos da mente desde pelo menos o tempo de [[René Descartes]].<ref>Companion to Metaphysics, By Jaegwon Kim, Gary S. Rosenkrantz, Ernest Sosa, Contributor Jaegwon Kim, Edition: 2, Published by Wiley-Blackwell, 2009, ISBN 1-4051-5298-2, 9781405152983</ref>
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* [[Pensamento circunstancial]]: quando a informação compartilhada é excessiva, redundante e, geralmente, não relacionada com o tema.
* [[Pensamento divagatório]]:
* [[Pensamento tangencial]]:
* [[Pensamento prolixo]]: incapacidade de extrair os conteúdos mentais essenciais para alcançar a conclusão do pensamento: mas sem perda da ideia diretriz
* [[Disgregação]]: