Atropa belladonna: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dbastro (discussão | contribs)
m peq. ajustes, replaced: | año = → | ano = , |editorial = Tikal → |editora = Tikal, |formato= | → |, {{Links}} → Ligações externas, typos fixed: dos síndromes → das síndromes, raíz → raiz, replaced utilizando AWB
m ajustando datas, traduzindo nome/parâmetro nas citações, outros ajustes usando script
Linha 64:
== Toxicidade ==
{{Artigo principal|Toxicidade}}
A beladona é uma das plantas mais tóxicas encontradas no [[hemisfério oriental]]. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal para um adulto, embora a toxicidade possa variar em função do estado vegetativo da planta, da sua idade e de factores genéticos e ambientais. A raiz da planta é geralmente a parte mais tóxica.<ref name=Wilson2008>{{Citecitar booklivro| lastúltimo = Wilson | firstprimeiro = Jeremy Foster Heather| year ano= 2008| title título= Buzzed : the straight facts about the most used and abused drugs from alcohol to ecstasy| pages páginas= 107| url = http://books.google.com/?id=0SjhNDtBerYC&pg=PA107&dq=hallucinogenic++Atropa+belladonna| isbn = 0393329852| publisher publicado= W.W. Norton| location local= New York, NY| postscript = }}</ref>
 
Apesar de todas as partes da planta conterem [[alcalóides]], as bagas constituem o maior perigo por serem atractivas, com a sua aparência negra e brilhante e sabor adocicado. A ingestão de quantidades superiores a cinco bagas pode ser fatal para um adulto.
Linha 74:
A toxicidade da beladona resulta da presença de um conjunto de [[Princípio activo|princípios activos]] distribuídos em concentrações diversas pelas diferentes partes da planta:
* Nas partes aéreas — [[Tropano|alcalóides tropânicos]] (0,03-0,06%) (nomeadamente l-[[hiosciamina]] (predominante na planta fresca), [[atropina]] (predominante na planta seca), [[norhiosciamina]] e [[noratropina]]), [[éster]]es de [[escopanol]] ([[escopolamina]] ou [[hioscina]] e [[atroscina]]) e [[hidroxicumarina]] ([[escopoletol]]).
* Na raiz e rizomas — [[cumarina]]s ([[escopoletol]], [[umbeliferona]], [[hiosciamina]], [[atropina]], [[cuscohigrina]], [[bellaradina]]).
Para além dos princípios activos atrás apontados, a planta é rica em [[hiosciamina]], [[atropina]], [[hiescina]], [[escopolamina]], [[piridina]], [[ácido crisotrópico]], [[tanino]]s e [[amido]]s.<ref name="GEPM ">{{citar livro|título = ''Atropa belladona'' | autor = Dr. Berdonces i Serra |obra = Gran Enciclopedia de las Plantas Medicinales |editora = Tikal ediciones ISBN 84-305-8496-X |páginas = 203-204}}</ref>
 
Linha 86:
Em doses moderadas pode servir como [[analgésico]] ou como [[anestesiante]].<ref>[[Peter Kremer]], ''Hierbas y plantas curativas. Plantas shamánicas''.</ref>
 
As bagas da beladona foram utilizadas durante séculos no tratamento tradicional de uma variedade de sintomas, incluindo [[dor de cabeça]], sintomas associados à [[menstruação]], [[úlcera péptica]], reacção a [[histamínico]]s, inflamação e afecções dolorosas que afectam os movimentos.<ref>[http://en.wikipedia.org/wiki/Atropa_belladonna#Traditional_and_alternative_medicine Medicina tradicional y alternativa]</ref>.
 
Até finais do [[século XIX]], as revistas de medicina ecléctica explicavam como preparar uma tintura de beladona para administração directa aos pacientes.<ref>{{citar livro | título =The Eclectic Medical Journal | autor = Joseph R. Buchanan, R.S. Newton | editor = Wm. Phillips and co. | ano = 1854 | url = http://books.google.com/books?id=Q3gBAAAAYAAJ&pg=PA24&vq=%22tincture+of+belladona%22+belladona+leaves&dq=belladona+tincture+date:0-1950&lr=&as_brr=0&as_pt=ALLTYPES&client=opera&hl=es&source=gbs_search_s&cad=0 }}</ref>
 
Os preparados [[Homeopatia|homeopáticos]] de beladona são vendidos como tratamentos para várias enfermidades. Embora alguns autores afirmem que não há evidência científica que comprove a sua eficácia clínica na concentração 30 C ,<ref name=oxfordbook>{{citar livro|apelido1=Vaughan|nome1=John Griffith|coautores=Patricia Ann Judd, David Bellamy|título=The Oxford Book of Health Foods|editor=Oxford University Press|ano=2003|páginas=59|isbn=0198504594|url=http://books.google.com/books?id=mMl9vwVDxigC&pg=PA59&lpg=PA59&dq=%22deadly+nightshade%22+homeopathic&source=web&ots=xEccdnf4ox&sig=uQu-JUHbXaEd9Ru5vJAPS9hkk0Y}}</ref><ref name="pmid 14651731">{{citar livro |autor=Brien S, Lewith G, Bryant T |título=Ultramolecular homeopathy has no observable clinical effects. A randomized, double-blind, placebo-controlled proving trial of Belladonna 30C |publicação=Br J Clin Pharmacol |volume=56 |número=5 |páginas=562–8 |data= novembro de 2003 |pmid=14651731 |pmc=1884394 |doi= 10.1046/j.1365-2125.2003.01900.x |url=http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/fulltext/118882565/PDFSTART}}</ref>, sua eficácia pode ser verificada em outras concentrações .<ref>Balzarini A, Felisi E, Martini A, De Conno F. Efficacy of homeopathic treatment of skin reactions during radiotherapy for breast cancer: a randomised, double-blind clinical trial. Br Homeopath J. 2000 Jan;89(1):8-12.</ref>.
{{Referências|Notas}}
==Bibliografia==