Confederação do Equador: diferenças entre revisões

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O conflito possui raízes em movimentos anteriores na região: a [[Guerra dos Mascates]] ([[1710]]-[[1711]]) e a [[Revolução Pernambucana]] ([[1817]]), esta última de caráter [[República|republicano]].
 
Por trás das divergências políticas que culminaram com a proclamação da Confederação do Equador, encontra-se uma divisão econômica e espacial de [[Pernambuco]]. O norte, [[açúcar|açucareiro]] e [[algodão|algodoeiro]], com vilas populosas, opunha-se ao monolitismo do sul pernambucano, exclusivamente açucareiro, cujas povoações eram simples anexos dos engenhos de cana. De acordo com [[Evaldo Cabral de Mello]]:
 
{{Quote|O contraponto do algodão e do açúcar explica ali mais acentuadamente que em nenhuma outra região brasileira, que se aprofundou ali o conflito entre a nova e a velha estrutura comercial - a do algodão, ligada desde a transmigração da Coroa para o Rio e àa abertura dos portos ao mercado britânico, e a do açúcar da cana, jungida ao entreposto lusitano.}}
 
Ambos os itens encontram-se figurados na bandeira da Confederação, onde se vê um ramo de algodão, à direita, lado a lado com uma cana-de-açúcar.