Descomunização: diferenças entre revisões

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Partidos comunistas fora dos [[Países Bálticos]] não foram proscritos e seus membros não foram processados. Apenas alguns lugares tentaram excluir até membros de [[Serviço de inteligência|serviços de inteligência]] comunistas das tomadas de decisões. Em vários países, o [[partido comunista]] simplesmente mudou seu nome e continuou atuante.<ref>[https://www.degruyter.com/view/j/jeeh.2001.11.1/jeeh.2001.11.1.1001/jeeh.2001.11.1.1001.xml De Gruyter] - ''After Socialism: Where Hope for Individual Liberty Lies.'' Svetozar Pejovich, 3 de Janeiro de 2001, {{en}} Acessado em 30/04/2017.</ref>
 
[[Stephen Holmes]], da [[Universidade de Chicago]], argumentou em 1996 que, depois de um período de forte descomunização, o resultado foi um fracasso quase universal. Após a introdução do lustrismo, a demanda por bodes expiatórios tornou-se relativamente baixa, ex-comunistas foram eleitos para cargos governamentais e, outros ocuparam cargos administrativos. Holmes observa que a única exceção real foi a antiga [[Alemanha Oriental]], onde milhares de antigos informantes da [[Stasi]] foram demitidos de cargos públicos.<ref name="Post-Communism: Four Perspectives">Michael Mandelbaum (Ed., 1996) "''Post-Communism: Four Perspectives''", Council on Foreign Relations. ISBN 0876091869</ref>
 
Holmes sugere as seguintes razões para o fracasso da descomunização:<ref name="Post-Communism: Four Perspectives"/>