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Os '''Diabos Vermelhos''' são uma [[Claque de apoio|claque]] organizada (não
==História==
Os
=== Inicio ===
Os Diabos Vermelhos nascem em 1982. O nascimento dá-se pela união de um grupo de sócios do S.L.Benfica que habitualmente se reunia na bancada central 2.º anel do Estádio da Luz, anteriormente ao aparecimento da claque. Em novembro de 1982, aparece a primeira faixa dos D.V. e com ela algumas bandeiras. O grupo começa a formar-se então como uma verdadeira claque, bastante incentivada com a excelente prestação da equipa encarnada na Taça UEFA e contando com o factor "novidade", rapidamente, juntou muitos jovens adeptos. As características, iniciais, da claque eram muito próprias: caras pintadas (às vezes também o cabelo), utilização de muitas dezenas de bandeiras, predominantemente só vermelhas e brancas, faixas com o nome da claque com os mais variados símbolos, constante, de símbolos britânicos como a conhecida e tradicional bandeira inglesa ou a "[[Union Jack]]" pelas suas cores eram adoptadas no seio da claque. Os tifos apesar de não serem muito originais davam nas vistas pelo "excesso", que parecia ser o lema da altura, dezenas de tochas e potes coloriam o "sector ultras" do Estádio da Luz, e as grandes bandeiras envolviam-se no ar com os muitos rolos lançados.
No apoio vocal, os DV eram considerados como uma claque ruidosa, mas como nas outras claques existentes na altura, os cânticos baseavam-se em gritar pelo nome do clube ou, única e exclusivamente, insultar a equipa adversária.
Com o passar do tempo e já com os DV no 1.º anel da central, a claque juntava muita gente na Luz bem como nas suas deslocações, das quais se destacavam as que eram feitas aos estádios dos seus rivais Sporting e Porto, onde
A pouco e pouco os Diabos Vermelhos foram renovando o seu material, aparecem novas faixas e bandeiras começam a ter novas características
=== Ruptura e
Numa fase em que a
A fractura no seio do grupo ditou a queda da claque, que nunca tinha tido mais de 500 inscritos mas que de qualquer forma, juntava sempre muita gente que
=== Nova
A falta de alternativas da anterior direcção do grupo fez com que aparecesse uma nova organização impulsionada, principalmente, por dois dos maiores núcleos dos DV, Almada e Olivais. Esta nova organização nunca deixou acabar o grupo e poucos ou muitos lá estavam sempre nos jogos do Benfica no Estádio da Luz ou fora dele. Foi feita a renovação dos sócios da claque e no final da época
Começa a aparecer novo material, desde bandeiras e faixas aos cachecóis, algo de novo estava a aparecer e o grupo a renascer das cinzas.
Sempre fieis ao seu Benfica e ao novo ideal do grupo, cria-se um lema que serviu de cavalo de batalha "Connosco Quem Quiser, Contra Nós Quem Puder". Este lema levado
A pouco e pouco o grupo vai crescendo e vão aparecendo novos núcleos pelo país fora, a velha tradição das bandeiras e das fumaradas infernais mantém-se, mas também se começa a inovar
Ainda nessa época os Diabos voltam a surpreender com a utilização pela primeira vez em Portugal de frases com placas de [[esferovite]] e naquela noite noite em que o SLB jogava com o [[Bayer Leverkusen]] quando apareceu na bancada a frase "O nosso amor é o Benfica"
Com o inicio da época 1994/95 a claque continuou a crescer acompanhando o seu Benfica em todos os jogos do Nacional e da Taça, as deslocações começaram a ser mais numerosas e o número de elementos nos jogos em casa também aumenta.
A destacar nesta época uma nova fase coreográfica na claque, que a pouco e pouco vai testando a possibilidade de realizar coreografias com a colaboração dos restantes sócios do clube... Um risco, pois os adeptos mais velhos do clube nunca tinham visto nem participado em nada destas coisas. Assim, no jogo com o Anderlecht é elaborada uma coreografia que consistia na bandeira nacional em papel crepe e em volta balões vermelhos e brancos. Apesar de pequena saiu com um resultado satisfatório. No jogo com o Milan resolveram alargar horizontes e enchem a zona central da Luz com papel crepe vermelho e branco. O mote estava dado e as coreografias iam continuar. De destacar ainda no jogo com o Porto, para o Campeonato Nacional, quando num fabuloso golo de Isaías os Diabos incendiaram o "Inferno da Luz" com largas dezenas de tochas, numa finta
Com o ínicio da época 1995/96 os Diabos voltam a inovar. Para motivar os seus filiados para os jogos fora, criam a faixa "Diabos On Tour" e uma linha de artigos "On Tour" (''[[T
Esta época foi a confirmação da
Apesar de não ter qualquer tipo de apoio durante toda a época a claque consegue acabar o ano com cerca de 500 inscritos e com um saldo bastante positivo quer a nível coreográfico quer a nível de deslocações. O verão de 1996, apesar de não haver futebol foi bastante activo, pois a época 1996/97 começou a ser cuidadosamente preparada nessa altura com as obras na nova sede da claque e com a renovação de muito material e do funcionamento do próprio grupo. Finalmente com instalações para poderem trabalhar e organizar, as atividades começam a ter maior fluidez.
Logo no jogo de apresentação frente à Fiorentina, os Diabos elaboram um simples mas grande espectáculo com
▲Logo no jogo de apresentação frente à Fiorentina os Diabos elaboram um simples mas grande espectáculo com 5.000 balões vermelhos e brancos e com todas as suas bandeiras gigantes no relvado. Nesse jogo aproveitam ainda para "lembrar" aos jogadores que estão lá por eles e pelo mágico Benfica e no inicio do jogo oferecem a cada jogador material da claque, numa tentativa de aproximação entre os jogadores e os ultras, que deu resultados evidentes, estabelecendo-se desde esse jogo um diálogo e um respeito mútuo transmitido jogo a jogo da bancada para o relvado e vice-versa.
No jogo amigável com os Viola, os Diabos homenagearam também Rui Costa, jogador que se mantém nos corações dos Ultras benfiquistas.
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A vitória do Benfica neste jogo motiva bastante os ultras que fazem tudo por estar ao lado da equipa em todos os estádios e em bom número. Entretanto a 2º mão da Supertaça, na Luz, "castiga" o grupo ao ver a sua equipa ser derrotada por 5 golos frente aos eternos rivais FC Porto. A boa coreografia e o apoio dado à equipa não foi o suficiente para ajudar na vitória em campo.
Uma nova deslocação, ao estádio da Maia, para o jogo frente ao Salgueiros e nova coreografia de cartolinas e plásticos. Aproxima-se um dos jogos mais esperados da época, Alvalade. A concentração marcada para o Estádio da Luz, teve uma excelente aderência com mais de 350 ultras a se reuniram para o jogo com o rival da 2.ª circular.
No ínicio da 2
Os DV no decorrer desta época 96/97 têm conseguido um bom nível em vários planos com especial atenção para os aspectos organizativos da claque mas nunca esquecendo os principais objectivos de qualquer grupo ultra, ou seja, apoio e espectáculo. A coreografia preparada teve um bom efeito e era baseada nos históricos 14 anos da claque em contraste com o fracasso, nesses mesmo 14 anos da equipa sportinguista. A coreografia foi composta por dois lençóis, por plásticos vermelhos e por diversos estandartes.▼
▲No ínicio da 2º volta do campeonato a claque desloca-se a Braga num jogo marcado pelo aniversário do núcleo da Lustosa, um dos mais activos da claque, onde a coreografia foi organizada por eles e teve um belo efeito.
▲A coreografia preparada teve um bom efeito e era baseada nos históricos 14 anos da claque em contraste com o fracasso, nesses mesmo 14 anos da equipa sportinguista. A coreografia foi composta por dois lençóis, por plásticos vermelhos e por diversos estandartes.
O jogo seguinte frente ao Boavista, ficou marcado pelos incidentes que as decisões do árbitro provocaram. No final do jogo o carro do árbitro foi mesmo apedrejado.
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Novo jogo na Maia com o Leça, numa sexta feira há noite, a chover torrencialmente os poucos Diabos quem se deslocaram de Lisboa contagiaram os muitos adeptos benfiquistas presentes que motivados por uma grande exibição do glorioso deram show de cânticos na bancada.
E eis que chega a altura de mais um clássico na Luz desta vez frente ao FC Porto. Numa altura em que os escândalos do futebol português estavam mais acesos que nunca, os Diabos preparam uma coreografia inédita em Portugal. Com mais pontos perdidos no campeonato poucos foram os ultras que se deslocaram a Guimarães, apenas meio autocarro se encheu para esta deslocação.
Com
De Setúbal a Chaves, de Florença (Itália) a Faro os Diabos tão em todas sempre ao lado do seu Benfica, tentando sempre dar o seu melhor. Prova disso são os espectáculos realizados em vários jogos em que se destacam SLB-Fiorentina; Fiorentina-SLB; o jogo da meia final da Taça frente ao Porto não esquecendo a jornada de protesto realizada com o rival Sporting em que a coreografia em si não teve nada de mais, a mensagem nela transmitida, num entanto, assimilado por todos e obteve um forte impacto que nem o grupo pensava ser tão grande.
=== Anos 2000 ===
Divergências no seio do grupo levaram ao afastamento de Emanuel Lameiras, até então líder dos Diabos Vermelhos. Com a saída do seu líder muitos elementos acabaram por abandonar a claque e ingressado nos ''[[No Name Boys]]'', sendo que outros acabariam por abandonar em definitivo o movimento ultra.
Não satisfeitos com a maneira como a claque estava a ser gerida e também aliado ao fraco rendimento da equipa de futebol, e à crise financeira que acabou por obrigar à emigração de milhares de portugueses, muitos foram os elementos dos Diabos Vermelhos que acabaram por abandonar a claque e o movimento ultra.
=== Renascimento ===
Em 2010 o Benfica sagra-se campeão nacional 5 anos depois da ultima conquista, durante os anos seguintes vence diversas Taças da Liga, Taça de Portugal e Supertaças, chega a duas finais da [[Liga Europa da UEFA]] e domina o futebol português, conquistando o Bi, o Tri
Empolgados com este inicio de década, têm sido cada vez mais os adeptos a ingressarem na claque e a abraçar o movimento ultra, fazendo-se notar jogo após jogo um maior numero de adeptos no sector dos Diabos Vermelhos.
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