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'''Fernão Lopes''' ([[Lisboa]] ?, entre 1380 e 1390 − Lisboa ?, cerca de 1460) foi [[escrivão]] e [[Crónica (historiografia)|cronista]] oficial do [[reino de Portugal]] e o 4.° guarda-mor da [[Torre do Tombo]].
Sua vida é mal conhecida. De origem plebeia, pelos serviços prestados à Coroa recebeu carta de nobreza. Herdou tradições clássicas, francesas e ibéricas, mas distinguiu-se dos seus predecessores dando grande importância à análise crítica da História e à comprovação documental dos eventos, buscando relatar os fatos como eles ocorreram, com verdade e objetividade, expurgando as opiniões parciais, os exageros retóricos e as lendas, embora esses objetivos fossem humanamente impossíveis de realizar a pleno, principalmente no tempo em que viveu. Também inovadoramente mostrou o povo como um importante agente da História, minimizando o protagonismo antes quase exclusivo dos reis e da [[aristocracia]]. Por isso é considerado um renovador do gênero da crônica histórica, um dos precursores da [[historiografia]] científica e o fundador da historiografia portuguesa. Ao mesmo tempo, foi dono de uma considerável bagagem intelectual, de uma sensibilidade [[humanista]] e de um estilo literário invulgarmente ágil e envolvente, calcado na oralidade e no universo popular, sem descartar referências eruditas,
==Biografia==
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