Massacre de Lisboa de 1506: diferenças entre revisões
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==Consequências==
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D. Manuel I penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens, e os dominicanos instigadores foram condenados à morte por enforcamento. Há também indícios de que o referido Convento de São Domingos (da Baixa) teria sido fechado durante oito anos e sabe-se que os representantes da cidade de Lisboa foram expulsos do [[Conselho da Coroa]] (equivalente ao actual [[Conselho de Estado (Portugal)|Conselho de Estado]]), onde tinham assento desde [[1385]], quando o rei D. João I lhes concedeu esse privilegio pelo seu apoio à sua campanha pela conquista do Trono português.
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''Na tarde daquele dia, acudiram à cidade o Regedor Aires da Silva e o Governador Dom Álvaro de Castro, com a gente que puderam juntar, mas (tudo) já estava quase acabado. Deram a notícia a el-Rei, na vila de Avis, (o qual) logo enviou o Prior do Crato e Dom Diogo Lopo, Barão de Alvito, com poderes especiais para castigarem os culpados. Muitos deles foram presos e enforcados por justiça, principalmente os portugueses, porque os estrangeiros, com os roubos e despojo, acolheram-se às suas naus e seguiram nelas cada qual o seu destino. (Quanto) aos dois frades, que andaram com o Crucifixo pela cidade, tiraram-lhes as ordens e, por sentença, foram queimados.''»}}
Garcia de Resende assim descreveu o evento:
{{quote|"Vi que em Lisboa se alçaram
povo baixo e villãos <br />
contra os novos christãos, <br />
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==Cidade da tolerância==
[[Ficheiro:Homenagem aos Judeus - Massacre de Lisboa de 1506.jpg|thumb|Monumento em Lisboa em homenagem aos Judeus mortos no massacre de 1506.]]
Esse massacre é lembrado hoje por um monumento construído no [[Largo de São Domingos (Lisboa)|Largo de São Domingos]], da autoria da arquitecta [[Graça Bachmann]], o qual foi inaugurado em [[23 de abril]] de [[2008]].<ref name="cm-l_Síti">{{
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