Doença renal crônica: diferenças entre revisões

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As sessões de hemodiálise não são dolorosas e geralmente não causam desconforto. Em pacientes que fazem hemodiálise por fístula, um desconforto será sentido no momento que a fístula for puncionada com as agulhas para retirar e devolver o sangue. Durante a sessão, os sintomas mais comuns que acontecem são [[Cãibra|câimbras]] e [[hipotensão]] (queda da pressão arterial), podendo esta última, ser acompanhada de [[náusea]]s, [[vômito]]s, mal estar geral, [[cefaleia]]. A hipotensão ocorre quando é necessário retirar muito líquido acumulado no organismo. Considerando que os pacientes que fazem hemodiálise possuem pouca ou nenhuma função dos rins, todo o líquido ingerido fica acumulado no organismo, sendo necessário retirar esse excesso na sessão de hemodiálise. Portanto, uma forma de evitar a [[hipotensão]] e outros sintomas desconfortáveis na hemodiálise é evitar o acúmulo de grande quantidade de líquidos entre as sessões de hemodiálise. Deve-se sempre seguir a orientação do nutricionista, controlar a quantidade de água ingerida e também a de sal, uma vez que o [[sódio]] do [[sal de cozinha]], além de favorecer a retenção de água no organismo, aumenta a sensação de sede, o que induz a uma maior ingestão de água.<ref name ="nkf mitos">{{citar web|url=http://www.kidney.org/atoz/content/Myths.cfm|título=FILTERING DIALYSIS MYTHS FROM FACTS|acessodata=29 de outubro de 2013|autor=National Kidney Foundation}}</ref>
 
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Ficheiro:Hemo01.gif|Esquema representativo do circuito de hemodiálise.
Ficheiro:Hemodialysismachine.jpg|Máquina de hemodiálise.
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A diálise peritoneal também é um procedimento terapêutico, utilizado para remover impurezas e excesso de líquido do organismo, em pacientes com doença renal crônica avançada.<ref name ="sbn dp">{{citar web|url=http://www.sbn.org.br/leigos/index.php?dialise-peritoneal&menu=8|título=Diálise peritoneal|acessodata=16 de dezembro de 2013|autor=Sociedade Brasileira de Nefrologia}}</ref> Na diálise peritoneal, um líquido é infundido dentro do abdome do paciente, através de um cateter próprio para isso. Dentro do abdome, ou seja, dentro da [[cavidade abdominal]], o líquido de diálise fica em contato com uma membrana que reveste os órgãos abdominais chamada [[peritôneo]]. Uma característica importante do peritôneo é sua alta permeabilidade, possibilitando a passagem de substâncias da circulação sanguínea para a cavidade abdominal e vice-versa.<ref>{{citar web|url=http://www.icb.ufmg.br/mor/anatmed/peritonio.htm|título=Peritôneo|acessodata=16 de dezembro de 2013|autor=Cardoso, M.A.; Rubinstein, E}}</ref> Assim, quando o líquido de diálise entra em contato com o peritôneo, as impurezas do sangue são transportadas para o líquido de diálise. O líquido de diálise com as impurezas é então retirado da cavidade abdominal pelo cateter, num processo chamado drenagem. Um novo líquido de diálise é novamente colocado na cavidade abdominal pelo cateter, num processo chamado infusão. O liquido de diálise fica então na cavidade peritoneal por um tempo determinado chamado tempo de permanência, sendo que é nesse período que ocorre a passagem das impurezas do sangue para o líquido de diálise. Após o tempo de permanência, é feita nova drenagem e infusão. Portanto, o ciclo de diálise peritoneal é formado pela infusão, permanência e drenagem. Vários ciclos são feitos sucessivamente, garantindo a eliminação de impurezas e excesso de líquido do organismo.
 
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File:DP branchement.svg|Conexão da bolsa com o líquido de diálise ao cateter
File:DP infusion.svg|Infusão do líquido de diálise na cavidade abdominal