Fotonovela: diferenças entre revisões

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'''Fotonovelas''' são [[novela]]s em [[quadrinhos]] que utilizam [[fotografia]]s em vez de [[desenho]]s, de forma a contar, sequencialmente, uma história.A maioria de fotos novelas são contadas por fotos no lugar de desenhos
 
No Brasil, as fotonovelas tiveram um mercado cativo por mais de 25 anos, entre os anos 1950 e 70, representando a ideia de uma imprensa popular feminina, com milhões de leitores de histórias publicadas em [[revista]]s com grande circulação nacional.
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Nos anos 1970, mais de 20 revistas de fotonovelas chegaram a circular no Brasil, publicadas por várias editoras: [[Editora Bloch|Bloch]], [[Editora Vecchi|Vecchi]], Rio Gráfica, [[Editora Abril|Abril]] e Prelúdio, sendo que, na época, ao contrário das demais editoras que importavam as fotonovelas da [[Itália]], a Bloch produzia suas fotonovelas no Brasil, com a revista "[[Sétimo Céu (revista)|Sétimo Céu]]".<ref name=autogenerated1>MILLARCH, Aramis. As Fotonovelas. Curitiba: Jornal Estado do Paraná, 10/02/1974</ref>
 
Em pesquisa de 1974, as revistas de fotonovela só eram superadas, em venda, pelas [[quadrinho|revistas de quadrinhos]] infantis. A revista "Capricho", da Editora Abril, era na época a mais vendida (média quinzenal de 211.400 exemplares), perdendo apenas para "[[O Pato Donald|Pato Donald]]", "Mickey" e "Tio Patinhas" (cada uma com umaumap média periódica aproximada de 400 mil exemplares).<ref>Idem, ibidem</ref>
 
Em 1975, o Instituto Verificador de Circulação analisou a receptividade que as revistas de fotonovelas tinham em todo o país, na venda avulsa. A revista "Capricho" vendia quinzenalmente 273.050 exemplares, sendo que possuía, em todo o país, apenas três assinaturas.<ref>MILLARCH, Aramis. Curitiba: Jornal Estado do Paraná, 15/03/75</ref> Com fotonovelas italianas, "Capricho" também vendia em Portugal e colônias ultramarinas, num total de 11.186, com apenas um assinante, anônimo. Super Novelas Capricho, com circulação quinzenal, vendia 104.903 exemplares, com apenas dois assinantes no Brasil, "[[Ilusão (revista)|Ilusão]]" vendia quinzenalmente 108.319 exemplares, e "[[Noturno (revista)|Noturno]]", com venda mensal de 72.007<Idem, ibidem>.