Arquitetura do Brasil: diferenças entre revisões

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[[Imagem:SFrancisOuroPreto-CCBY.jpg|thumb|300px|Igreja de São Francisco em [[Ouro Preto]], um dos mais conhecidos ícones arquitetônicos da arquitetura barroca-rococó do Brasil.]]
[[Imagem:Palacio Alvorada commons.jpg|thumb|300px|O [[Palácio da Alvorada]], em Brasília, da escola modernista, integrando o [[Plano Piloto]] da cidade, declarado [[Património Mundial|Patrimônio da Humanidade]].]]
A '''arquitetura do Brasil''' desenvolveu a maior parte de sua história sob inspiração europeia. Território conquistado por [[povos indígenas do Brasil|povos indígenas]], que praticamente não possuíam arquitetura a não ser a habitacional, e , mesmo assim, de caráter tradicional, mais ou menos imutável, ao receber os conquistadores portugueses, o [[Brasil]] passou a integrar uma cultura nova.
 
Transformado em uma colônia destinada à exploração, ao longo de séculos, o Brasil sustentou parte significativa do florescimento político, econômico e cultural português. Muitos conquistadores acabariam se enraizando, criando uma cultura com características progressivamente originais, embora sempre dependendo dos usos e costumes da metrópole portuguesa, a fonte ou o filtro de todas as referências. Apesar dessa estreita dependência, a [[arquitetura civil]] foi sempre a expressão mais livre e descompromissada, buscando antes a satisfação de necessidades básicas do que o luxo e o conforto, abrindo-se ao improviso e a materiais da terra, e mesmo a alguma influência de hábitos indígenas, e, por isso, é a parte mais diversificada do conjunto. A [[cultura brasileira]], especialmente a da elite, durante muitos séculos, foi a cultura do provisório, predominando a ideia de que a vida que realmente importava e valia a pena viver era em [[Portugal]]. Para lá, seguia a maior parte das riquezas, requisitadas pela Coroa ou pela nobreza, e lá se ancoravam os projetos de futuro, vivendo-se na colônia com o menor gasto possível. Mesmo os edifícios públicos, como as Casas de Câmara e os palácios de governo, ou os palacetes de grandes senhores, eram pobres e acanhados em comparação a congêneres europeus.