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[[Ficheiro:Boy meets barber.JPG|right|thumb|200px|Cabeleireiro em acção.]]
'''Cabeleireiro(a)''' ou '''barbeiro(a)''' é uma categoria profissional que trabalha com o [[cabelo]] humano e com a [[barba]], realizando diversas alterações ao mesmo como corte ou coloração. Estes profissionais utilizam vários utensílios e [[ferramenta]]s para a manipulação capilar, onde se salientam: as [[tesoura]]s, [[navalha]]s, [[pente]]s, capas e máquinas de corte e acabamento. O nome designa também o [[estabelecimento comercial]] onde trabalham as pessoas dedicadas a esta atividade.
==Dia do barbeiro==
O dia do profissional cabeleireiro(a) é oficialmente comemorado no dia 18 de janeiro.<ref>{{citar web|url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12592.htm|título=Lei Nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012|publicado=Subchefia para assuntos jurídicos da Casa Civil da Presidência da República Federativa do Brasil|autor=Congresso Nacional|data=18 de janeiro de 2012|acessodata=9 de junho de 2017}}</ref>
Outras datas sempre foram comemoradas como o Dia do Cabeleireiro(a), por exemplo o [[3 de Setembro]], que era uma data sugerida por [[sindicato]]s ou federações da classe. Outras datadatas que também se confundem e onde muito se comemora são os dias 3 e 11 de novembro. Mas esta data se confunde com o dia do [[padroeiro]] dos cabeleireiros, [[São Martinho de Porres]], comemorado no dia 3 de Novembro.
==No Brasil==
Antes da chegada dos europeus no século XVI, os [[povos indígenas do Brasil|índios brasileiros]] não precisavam fazer a barba: por serem povos [[mongoloides]], eles quase não têm pelos pelo corpo, exceto o cabelo.<ref>''Fatos desconhecidos''. Disponível em http://www.fatosdesconhecidos.com.br/afinal-de-contas-os-indios-tem-ou-nao-pelos-por-que/. Acesso em 10 de agosto de 2017.</ref> Já o cabelo era raspado somente no alto da cabeça com o auxílio de pedras afiadas, deixando uma coroa de cabelos ao redor da área raspada, conforme relatado pelo mercenário alemão [[Hans Staden]] acerca dos hábitos dos povos [[tupis]].<ref>STADEN, H. ''Prisioneiro de índios canibais''. Disponível em https://books.google.com.br/books?id=XFIsDwAAQBAJ&pg=PT120&lpg=PT120&dq=como+os+%C3%ADndios+cortavam+o+cabelo&source=bl&ots=oBCuSkRkyj&sig=rhRW21MYlXa-7JSBoi-Aof-bcmA&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjlktaXys3VAhWHDZAKHYE2DL84FBDoAQgmMAA#v=onepage&q=como%20os%20%C3%ADndios%20cortavam%20o%20cabelo&f=false. Acesso em 10 de agosto de 2017.</ref>
 
A profissão de barbeiro foi trazida ao Brasil pelos padres [[jesuítas]].<ref>{{citar web|url=https://www.cefad.com.br/profissao-barbeiro|título=Profissão Barbeiro|autor=CEFAD - Instituto Europeu de formação profissional|data=22 de junho de 2017}}</ref>, em uma tentativa de civilizar os nativos daqui. Com o tempo, o ofício começou a ser delegado aos [[escravidão no Brasil|escravos]] negros, que trabalhavam para seus senhores e para outros homens.
[[Ficheiro:Boy meets barber.JPG|right|thumb|200px|Cabeleireiro em acção.]]
 
Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], surgiram novos equipamentos que facilitaram oa homehigiene caredoméstica. Com isso, o público das barbearias diminuiu e o ofício ficou por um tempo esquecido. Mas [[Elvis Presley]] fez com que esses tempos tivessem revivalum [[revivalismo]] durante a era do ''[[rock]]''.
'''Cabeleireiro(a)''' ou '''barbeiro(a)''' é uma categoria profissional que trabalha com o [[cabelo]] humano, realizando diversas alterações ao mesmo como corte ou coloração. Estes profissionais utilizam vários utensílios e [[ferramenta]]s para a manipulação capilar, onde se salientam: as [[tesoura]]s, [[navalha]]s, [[pente]]s, capas e máquinas de corte e acabamento. O nome designa também o [[estabelecimento comercial]] onde trabalham as pessoas dedicadas a esta atividade.
 
O dia do profissional cabeleireiro(a) é oficialmente comemorado no dia 18 de janeiro<ref>{{citar web|url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12592.htm|título=Lei Nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012|publicado=Subchefia para assuntos jurídicos da Casa Civil da Presidência da República Federativa do Brasil|autor=Congresso Nacional|data=18 de janeiro de 2012|acessodata=9 de junho de 2017}}</ref>
Outras datas sempre foram comemoradas como o Dia do Cabeleireiro(a), por exemplo o [[3 de Setembro]], que era uma data sugerida por [[sindicato]]s ou federações da classe. Outras data que também se confundem e onde muito se comemora são os dias 3 e 11 de novembro. Mas esta data se confunde com o dia do [[padroeiro]] dos cabeleireiros, [[São Martinho de Porres]], comemorado no dia 3 de Novembro.
 
A profissão barbeiro foi trazida ao Brasil pelos padres jesuítas<ref>{{citar web|url=https://www.cefad.com.br/profissao-barbeiro|título=Profissão Barbeiro|autor=CEFAD - Instituto Europeu de formação profissional|data=22 de junho de 2017}}</ref>, em uma tentativa de civilizar os nativos daqui. Com o tempo, o ofício começou a ser delegado aos escravos negros, que trabalhavam para seus senhores e para outros homens.
 
Durante a Segunda Guerra Mundial, surgiram novos equipamentos que facilitaram o home care. Com isso, o público das barbearias diminuiu e o ofício ficou por um tempo esquecido. Mas Elvis fez com que esses tempos tivessem revival durante a era rock.
 
No entanto, por muito tempo, a barbearia não conseguiu seguir as amplas mudanças da sociedade. Como os salões de beleza, começou a se tornar unissex e foi inundado pelas mulheres, afastando os homens.
 
Com isso, o público permanecia sem grandes crescimentos e, assim, criou-se um nicho a ser atendido. Mas os brasileiros, cada vez mais vaidosos, passaram a necessitar de um especialista que pudesse atendê-los da forma como merecem: de forma confortável, adequada e especializada.
 
Os novos empreendedores, com o desejo de explorar demandas cada vez mais personalizadas, transformaram o setor, reinventaram as barbearias e elas voltaram com tudo. Hoje é impossível pensar em mercado da beleza masculino sem se lembrar delas.
 
No entanto, por muito tempo, a barbearia não conseguiu seguir as amplas mudanças da sociedade. Como os [[Salão de beleza|salões de beleza]], começou a se tornar [[unissex]] e foi inundado pelas mulheres, afastando os homens.
 
Com isso, o público permanecia sem grandesgrande crescimentoscrescimento e, assim, criou-se um nicho a ser atendido. Mas os brasileiros, cada vez mais vaidosos, passaram a necessitar de um especialista que pudesse atendê-los da forma como merecem: de forma confortável, adequada e especializada.
 
Os novos [[empreendedorismo|empreendedores]], com o desejo de explorar demandas cada vez mais personalizadas, transformaram o setor, reinventaram as barbearias e elas voltaram com força no [[século XXI]]. Hoje, é impossível pensar em mercado da beleza masculino sem se lembrar delas. Com decoração [[retrô]] inspirada nos anos [[década de 1940|1940]] e [[década de 1950|1950]], as novas barbearias oferecem serviços que vão muito além do corte de barba e cabelo, como música ambiente, bar, restaurante, [[sinuca]], [[fliperama]], roupas, [[tatuagem]] etc.<ref>''Estadão''. Disponível em http://emais.estadao.com.br/blogs/a-moda-deles/barbearia-vintage-esta-na-moda-e-vai-alem-da-barba-cabelo-e-bigode/. Acesso em 10 de agosto de 2017.</ref>
{{referências}}
{{Commonscat|Barbers}}