Manuel Marques de Sousa: diferenças entre revisões

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Porto Alegre foi admirado durante sua vida e por algum tempo depois. [[Felisberto Caldeira Brant Pontes|Felisberto Caldeira Brant Pontes, Visconde de Barbacena]], achava que "Marques de Sousa era o mais brilhante tipo de soldado: heroico e patriótico".<ref name=carneiro > {{citar livro|autor=Carneiro, David|título=História da Guerra Cisplatina|local=Brasília|editora=Editora da Universidade de Brasília|ano=1983|páginas=205, 207 }} </ref> [[José Maria da Silva Paranhos Júnior, barão do Rio Branco|José Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco]], disse que ele era "um dos guerreiros mais ilustres que o Brasil teve".<ref name=carneiro /><ref> {{harvnb|Rio Branco|1999|p=330}} </ref> [[Alfredo d'Escragnolle Taunay|Alfredo d'Escragnolle Taunay, Visconde de Taunay]], o considerava como um "grande guerreiro".<ref name=doria400 /> Quase dez anos depois de sua morte, uma estátua de mármore de Porto Alegre foi inaugurada em 2 de fevereiro de 1885 na cidade de Porto Alegre. A celebração foi acompanhada por alegria pública e uma saudação de artilharia, tendo ainda a presença de D. [[Isabel do Brasil|Isabel, Princesa Imperial]] e herdeira de Pedro II, e seu marido o príncipe [[Gastão de Orléans, conde d'Eu|Gastão, Conde d'Eu]].<ref name=freitas /><ref name=rodrigues143 />
 
A queda da monarquia em 1889 trouxe grandes mudanças na maneira como eventos passados eram vistos. Os farrapos foram reenquadrados como heróis no [[Rio Grande do Sul]] e Porto Alegre se tornou uma lembrança e símbolo embaraçoso do antigo regime. As memórias de outros oficiais militares contemporâneos seus foram sujeitas a um revisionismo, incluindo a de Caxias. Depois da morte de Porto Alegre uma placa de mármore com a inscrição "Aqui nasceu o digno Conde de Porto Alegre" foi colocada na entrada da casa em que havia nascido. A placa foi removida pelo dono da propriedade em 1893 e deixada para deteriorar.<ref> {{harvnb|Dória|1909|p=392}}; {{harvnb|Rodrigues|1990|p=145}} </ref> No final da década de 1890, o historiador [[Alfredo Ferreira Rodrigues]] lamentou que era o "testemunho da passagem de gratidão de um dia e da indiferença, do abandono, da ingratidão em que nós [brasileiros], um povo sem educação cívica, sabemos valorizar os serviços de grandes homens do passado".<ref> {{harvnb|Rodrigues|1990|p=157}} </ref> Apesar do exército ter lembrado de Caxias e celebrado seu centenário em 1903, o de Porto Alegre em 1904 passou desapercebidodespercebido.<ref> {{harvnb|Dória|1909|p=391}} </ref>
 
O trabalho de alguns historiadores restaurou até certo ponto a reputação de Porto Alegre. Heitor Lira disse que "Porto Alegre foi certamente um oficial de grande valor".<ref name=lira /> Antônio da Rocha Almeida o considerou como "um dos maiores soldados do Brasil".<ref name=almeida119 /> [[Gustavo Barroso]] o considerava como "a maior figura militar do Brasil depois de Caxias e [[Manuel Luís Osório|Osório]]".<ref name=barroso /> [[Dante de Laytano]] disse que ele "foi um dos líderes militares mais brilhantes da História do Brasil".<ref> {{citar periódico|autor=[[Dante de Laytano|Laytano, Dante de]]|ano=1983|título=Traços gerais das inter-relações histórico-culturais da Bahia e do Rio Grande do Sul|jornal=Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro|local=Rio de Janeiro|editora=Imprensa Nacional|volume=338|página=36 }} </ref> Porto Alegre recebeu em 16 de outubro de 1974 a honra menor de ser designado como o patrono do 8.º Regimento de Cavalaria, que recebeu o nome de Regimento Conde de Porto Alegre".<ref name=fonttes />
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{{Referências|col=3}}
 
=={{ Bibliografia}} ==
{{refbegin|2}}
*{{citar livro|sobrenome=Almeida|nome=Antônio da Rocha|título=Vultos da pátria: os brasileiros mais ilustres de seu tempo|local=Rio de Janeiro|editora=Globo|ano=1961|volume=1 }}