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'''Constantine C. Menges''' ([[Ancara]], [[1º de setembro]] de [[1939]] — [[Washington, D.C.]], [[11 de julho]] de [[2004]]) foi um diretor para assuntos latino-americanos do [[Conselho de Segurança Nacional (Estados Unidos)|Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos]]
Constantino, nasceu na [[Turquia]], na cidade de [[Ancara]], no primeiro dia da [[Segunda Guerra Mundial]] e migrou para os EUA aos seis anos de idade. Depois de se formar na Colômbia, iniciou carreira no serviço público, tendo atuado em sucessivas administrações. Atuava principalmente por meio do Hudson Institute, [[Think tank|''think tank'']] sediado na capital americana [[Washington, D.C.]] que reunia entre os seus quadros conservadores proeminentes do país, em uma época em que EUA e Rússia rivalizavam na hegemonia política mundial, no que passou a ser denominado de [[Guerra Fria]]. Ele também é descrito como conservador e tendo ao longo da Guerra fria realizado esforços no combate a influência do comunismo pelo mundo.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=EnMVq0jcIUEC&pg=PT287&lpg=PT287&dq=Constantine+Menges&source=bl&ots=w5pylNUSIM&sig=3neF-wQvyh4FeDX8liAmPdX1F_I&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiHwczB8tzVAhVBvJAKHX2RCt44FBDoAQhCMAQ#v=onepage&q=Constantine%20Menges&f=false|título=The President, the Pope, And the Prime Minister: Three Who Changed the World|ultimo=O'Sullivan|primeiro=John|data=2006-11-25|editora=Regnery Publishing|lingua=en|isbn=9781596980341}}</ref><ref name=":0">{{Citar web|url=http://michellemalkin.com/2004/07/12/constantine-menges-rip/|titulo=CONSTANTINE MENGES, R.I.P.|data=2004-07-12|acessodata=2017-08-16|obra=MichelleMalkin.com}}</ref><ref name=":1">{{citar livro|título=Ordem, poder e conflito no século XXI: esse mesmo mundo é possível|ultimo=Ayerbe|primeiro=Luís Fernando|editora=Unesp|ano=2006|local=São Paulo|páginas=209-209|acessodata=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://adst.org/OH%20TOCs/Hughes,%20G.%20Philip.toc.pdf|titulo=Interview of Ambassador G. Philip Hughes by Charles Stuart Kennedy|data=21 de agosto de 1997|acessodata=16 de agosto de 2017|publicado=The Association for Diplomatic Studies and Training|ultimo=Kennedy|primeiro=Charles Stuart}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=EnMVq0jcIUEC&pg=PT287&lpg=PT287&dq=Constantine+Menges&source=bl&ots=w5pylNUSIM&sig=3neF-wQvyh4FeDX8liAmPdX1F_I&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiHwczB8tzVAhVBvJAKHX2RCt44FBDoAQhCMAQ#v=onepage&q=Constantine%20Menges&f=false|título=The President, the Pope, And the Prime Minister: Three Who Changed the World|ultimo=O'Sullivan|primeiro=John|data=2006-11-25|editora=Regnery Publishing|lingua=en|isbn=9781596980341}}</ref><ref name=":2">{{Citar periódico|ultimo=Republic|primeiro=Fred Barnes; Fred Barnes Is A. Senior Editor Of The Newju|data=1989-01-29|titulo=DIPLOMATS AND BUREAUCRATS: ... A PROTEST ...|jornal=The New York Times|issn=0362-4331|url=http://www.nytimes.com/1989/01/29/books/diplomats-and-bureaucrats-a-protest.html|idioma=en-US}}</ref>
Foi nomeado em 1983 por [[Ronald Reagan]] para o Conselho de Segurança Nacional dos EUA. Anteriormente, entre 1981 e 1983, foi analista de informações da [[Central Intelligence Agency]] (CIA) para a [[América Latina]]. Nesse posto, teve papel fundamental no planejamento da invasão norte-americana de [[Granada (país)|Granada]], em 1983.<ref name=":0" /><ref name=":1" /><ref name="observatoriodaimprensa.com.br">{{citar web|URL=http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews/mo210820022.htm|título=Lula, o bin Laden do reverendo Moon|autor=Joel Conrado|data=21 de agosto de 2002|publicado=Observatório da Imprensa|acessodata=2 de janeiro de 2015}}</ref><ref name=":3">{{Citar periódico|ultimo=Staff|primeiro=From Times|ultimo2=Reports|primeiro2=Wire|data=2004-07-20|titulo=Constantine Menges, 64; National Security Aide for Latin America|jornal=Los Angeles Times|issn=0458-3035|url=http://articles.latimes.com/2004/jul/20/local/me-passings20.2|idioma=en-US}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=o6x-Ruo4IR4C&pg=PR15&lpg=PR15&dq=Constantine+Menges&source=bl&ots=jtBIv_Eu94&sig=c2krw3JGXpQHtVO5o3a7rFOkZ1E&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiHwczB8tzVAhVBvJAKHX2RCt44FBDoAQhHMAU#v=onepage&q=Constantine%20Menges&f=false|título=Cold War's Last Battlefield, The: Reagan, the Soviets, and Central America|ultimo=Lynch|primeiro=Edward A.|data=2011|editora=SUNY Press|lingua=en|isbn=9781438439501}}</ref><ref name=":4">{{Citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/articles/A48344-2004Jul13.html|titulo=Constantine Menges; National Security Aide (washingtonpost.com)|acessodata=2017-08-16|obra=www.washingtonpost.com}}</ref><ref name=":2" />
Era PhD em [[Ciência Política]] pela [[Universidade Columbia]] e, durante as décadas de 1990 e 2000, atuou como professor na George Washington University. Nesse período, ele também iniciou um projeto de estudo sobre as relações entre EUA e Rússia e também com a então potência ascendente China, bem como o alinhamento Rússia-China.<ref name=":4" /><ref name=":2" />
Constantine Menges publicou, no dia 7 de agosto de 2002, uma teoria conspirativa contra o [[Brasil]] no jornal [[The Washington Times]], fazendo parecer que o [[Brasil]] era uma republiqueta na qual o presidente poderia atacar os [[Estados Unidos]].<ref>[http://www.novomilenio.inf.br/humor/0208f003.htm Terrorista Mr. Silva planeja dramático ataque]. 9 de fevereiro de 2002.</ref>
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Segundo Thomas Risse-Kappen, da [[Universidade de Constança]], na [[Alemanha]], atualmente professor de [[Relações Internacionais]] da [[Universidade Livre de Berlim]], Constantine Menges representa uma geração inteira do establishment de segurança nacional que se concentrou na [[Guerra Fria]] por tempo demais, e sua percepção nada tem a ver com os verdadeiros problemas atuais de segurança. Segundo Thomas Risse-Kappen, os ensaios de Constantine Menges nada acrescentam em pesquisa e reflexão sobre as questões internacionais.<ref name="observatoriodaimprensa.com.br"/>
Em 11 de julho de 2004, veio a falecer em Washington D.C. no hospital Sibley Memorial Hospital por consequência de um câncer.<ref name=":3" />
{{Referências|Col=2}}
{{Portal3|Guerra Fria|Relações internacionais}}
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