Invasão soviética da Polónia: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m traduzindo nome/parâmetro, ajustes gerais nas citações, outros ajustes usando script |
m ajustes nas referências Texto "????" ignorado, replaced: |obra= | → |, {{Citar livro |autorlink=| → {{Citar livro | (2), typos fixed: principio → princípio, impos utilizando AWB |
||
Linha 25:
A '''invasão soviética da Polónia''' foi uma [[operação militar]] que começou sem uma declaração formal de [[guerra]] a [[17 de Setembro]] de [[1939]], durante as primeiras fases da [[II Guerra Mundial]], dezesseis dias após o início do ataque [[Nazistas|nazista]] [[Alemanha|alemão]] sobre a [[Polónia]]. Terminou com uma vitória decisiva da [[União Soviética]] e do [[Exército Vermelho]].
No início [[1939]], a União Soviética tentou formar uma aliança contra a [[Alemanha nazista]] com o [[Reino Unido]], [[França]], Polónia e [[Roménia]], mas diversas dificuldades, incluindo a recusa da Polónia e da Roménia de permitir direitos de trânsito pelos seus territórios das [[tropa]]s soviéticas, como parte de segurança colectiva,<ref name="Cienciala">[[Anna M. Cienciala]] (2004). [http://web.ku.edu/~eceurope/hist557/lect16.htm ''The Coming of the War and Eastern Europe in World War II''] (notas de leitura, [[University of Kansas]]). Obtido a 15 de Março de 2006.</ref> levaram ao fracasso das negociações. Os soviéticos, com o fracasso das negociações, mudaram a sua posição
O [[Exército Vermelho]] alcançou rapidamente os seus objectivos, não encontrando resistência do devastado e mal preparado exército polaco.<ref name="Wojsko">{{pl icon}} ''[http://www.dzp.wojsko.pl/dzial/wydawnictwa/zwarte/pdf/EHW_1_2005.pdf Edukacja Humanistyczna w wojsku]''. 1/2005. Dom wydawniczy Wojska Polskiego. (Humanist Education in the Army.) 1/2005. Publishing House of the Polish Army). Retrieved 28 November 2006.</ref> Cerca de 230.000 soldados polacos ou mais (452.500<ref>M.I.Mel'tyuhov. Stalin's lost chance. The Soviet Union and the struggle for Europe 1939–1941, p.132. Мельтюхов М.И. Упущенный шанс Сталина. Советский Союз и борьба за Европу: 1939–1941 (Документы, факты, суждения). — М.: Вече, 2000.</ref>) foram levados como [[prisioneiros de guerra]].<ref name="PWN">{{
A invasão soviética, que o [[Politburo]] chamou de "campanha de libertação", levou à incorporação de milhões de polacos, ucranianos ocidentais e bielorrussos ocidentais nas repúblicas soviéticas da [[República Socialista Soviética da Bielorrússia|Bielorrússia]] e da [[República Socialista Soviética da Ucrânia|Ucrânia]].<ref>Rieber, p 29.</ref> Durante a existência da [[República Popular da Polónia]], a invasão foi um tema [[tabu]], praticamente omitida da [[história]] oficial, a fim de preservar a ilusão de "eterna amizade" entre os membros do [[bloco de leste]].<ref name="Ferro"/>
Linha 59:
O Exército Vermelho entrou nas regiões do leste da Polónia, com sete exércitos de campo compostos por 450.000 a 1.000.000 [[tropa]]s.<ref name="Sanford"/> Foram mobilizados em duas frentes: a Frente Bielorrussa sob o comando de [[Mikhail Kovalyov]] e a Frente Ucraniana com [[Semyon Timoshenko]] no comando.<ref name="Sanford"/> Nesta altura, os polacos não estavam preocupados em defender as suas fronteiras ocidentais e, em resposta às incursões alemãs, tinham realizado um grande contra-ataque na [[Batalha de Bzura]]. O Exército Polaco originalmente tinha um plano defensivo bem desenvolvido para lidar com a ameaça da União Soviética, mas estavam completamente despreparados para enfrentar duas invasões de uma só vez. Os estrategistas militares polacos acreditavam que fizesse algum sentido oferecer mais do que uma resistência simbólica se fossem atacados pelos alemães e pelos soviéticos. No entanto, apesar dessa crença, os militares polacos não desenvolveram um plano de evacuação para essa contingência. Por isso, muitos soldados polacos morreram em um esforço de guerra que estava condenado à retirada.<ref name="Wschód">Szubański, ''Plan operacyjny "Wschód"''.</ref> No momento em que os soviéticos invadiram a Polónia, os comandantes polacos tinham enviado a maior parte das suas tropas para oeste a fim de enfrentar os alemães, deixando o leste protegido por apenas 20 batalhões desfalcados. Esses batalhões consistiam em cerca de 20.000 soldados do corpo de defesa de fronteira (korpus Ochrony Pogranicza), sob o comando do [[General]] [[Wilhelm Orlik-Rueckemann]].<ref name="Wojsko"/><ref name="Sanford">[[George Sanford (scholar)|Sanford]], [http://books.google.com/books?vid=ISBN0415338735&id=PZXvUuvfv-oC&pg=PA20&lpg=PA20&ots=_1tnCiY3_f&dq=Soviet+invasion+of+Poland+1939&sig=WpYsVr5jLk6yIVAYnQqeR3hdXMU p. 20–24.]</ref>
Ao
{{quote|''Os soviéticos entraram. Ordenei a retirada total para a Roménia e a Hungria pela rota mais curta. Não se combate os [[bolcheviques]] a menos que eles ataquem ou tentem desarmar as unidades. As tarefas para Varsóvia e as outras cidades é a de se defenderem sozinhas dos alemães - sem alterações. As cidades abordadas pelos bolcheviques deverão negociar a retirada das suas guarnições para a Hungria ou a Roménia.''|Edward Rydz-Śmigły, Comandante-em-chefe das forças armadas polacas, 17 de Setembro de 1939''<ref>''Sowiety wkroczyły. Nakazuję ogólne wycofanie na Rumunię i Węgry najkrótszymi drogami. Z bolszewikami nie walczyć, chyba w razie natarcia z ich strony albo próby rozbrojenia oddziałów. Zadania Warszawy i miast które miały się bronić przed Niemcami - bez zmian. Miasta do których podejdą bolszewicy powinny z nimi pertraktować w sprawie wyjścia garnizonów do Węgier lub Rumunii.'' [http://www.zwoje-scrolls.com/zwoje01/text03p.htm Andrzej M. Kobos, "Agresja albo nóż w plecy"] {{pl icon}}</ref>}}
Linha 67 ⟶ 65:
Os dois conjuntos de ordens opostas levou à confusão,<ref name="Sanford"/> e quando o Exército Vermelho atacou as unidades polocas, inevitavelmente eclodiram confrontos e pequenas batalhas.<ref name="Wojsko"/> A resposta agressiva das [[etnia]]s não polacas à situação acrescentou uma nova complicação. Em alguns casos, Ucranianos {{Ref_label|m|m|none}}, Bielorrussos<ref>Piotrowski, p 199.</ref> e [[judeus]] <ref>Gross, pp. 32–33.</ref> congratularam-se com as tropas invasoras aclamando-as como libertadores. A [[Organização dos Nacionalistas Ucranianos]] revoltaram-se contra os polácos e os [[partisan]]s comunistas, organizando revoltas locais, como por exemplo, no [[Skidel]] <ref name="Sanford"/>{{Ref_label|j|j|none}}.
Os planos militares polacos originais eram o de voltar a recuar e reagrupar ao longo da [[Bridgehead romena]], uma área no sudeste da Polónia perto da fronteira com a Roménia. A ideia foi a de adoptar posições defensivas lá e esperar pelo prometido apoio francês e britânico no oeste para relançarem o ataque a partir daquele ponto. Este plano presumia que a Alemanha teria de reduzir as suas operações na Polónia, a fim de lutar em uma segunda frente.<ref name="Sanford"/> As forças polacas aliadas esperavam aguentar essa situação vários meses, mas o ataque soviético tornou essa estratégia
Os políticos polacos e os líderes militares sabiam que estavam perdendo a guerra contra a Alemanha, mesmo antes da invasão soviética ter dado o golpe final.<ref name="Sanford"/> No entanto, recusaram-se a render-se ou a negociar um acordo de paz com a Alemanha. Em vez disso, o governo polaco ordenou a todas as unidades militares para evacuar a Polónia e se reagruparem na França.<ref name="Sanford"/> O próprio governo cruzou a fronteira com a Roménia, cerca da meia-noite do dia 17 de Setembro de 1939 em [[Zaleszczyki]]. Os polacos continuaram a movimentar as unidades para a área da bridgehead romena, sustendo os ataques alemães em um flanco e, ocasionalmente, as tropas soviéticas no outro. Nos dias seguintes à ordem de evacuação, os alemães derrotaram os Exércitos polacos de [[Cracóvia]] e [[Lublin]] na [[Batalha de Tomaszow Lubelski]] que durou de 17 de Setembro a 20 de Setembro de 1939.<ref>Taylor, p. 38.</ref>
As unidades Soviéticas encontravam frequentemente os seus homólogos alemães avançando na direção oposta. Vários exemplos de cooperação ocorram entre os dois exércitos no campo. A [[Wehrmacht]] passou pela [[Fortaleza de Brest]] que havia sido capturada após a [[Batalha de Brzesc Litewski]] pela 29ª Brigada de Tanques Soviética a 17 de Setembro.<ref name="Fischer">[[Benjamin B. Fischer|Fischer, Benjamin B.]], "[https://www.cia.gov/library/center-for-the-study-of-intelligence/csi-publications/csi-studies/studies/winter99-00/art6.html "The Katyn Controversy: Stalin's Killing Field]", ''Studies in Intelligence'', Winter 1999–2000. Retrieved 16 July 2007.</ref> O General alemão Heinz Guderian e o [[Brigadeiro]] Soviético [[Semyon Krivoshein]] realizada uma parada conjunta na cidade.<ref name="Fischer"/> [[Lwów]] (Lviv) rendeu-se a 22 de Setembro, depois de os alemães entregaram o cerco aos soviéticos.<ref name="Leinwald">{{pl icon}} {{citar web|autor =Artur Leinwand |título=Obrona Lwowa we wrześniu 1939 roku |publicado=Instytut Lwowski |ano=1991
Apesar de uma vitória táctica polaca a 28 de Setembro, na [[Batalha de Szack]], o resultado final do conflito nunca esteve em dúvida.<ref name="Interia-Szack"/> [[Milícia]]s de voluntários civis e unidades reorganizadas, recuaram e ficaram cercadas na capital polaca, [[Varsóvia]], até 28 de Setembro. A [[Fortaleza de Modlin]], a norte de Varsóvia, rendeu-se no dia seguinte após intensos dezesseis dias de batalha. Em 1º de Outubro, as tropas soviéticas forçaram as forças polacas a recuar para a [[floresta]] de [[Wytyczno]], onde se deu um dos últimos confrontos directos da campanha.<ref name="Gen">Orlik-Rückemann, p. 20.</ref>
Linha 100 ⟶ 98:
Em Outubro de 1939, Molotov relatou ao Soviete Supremo de que os soviéticos tinham sofrido 737 mortos e 1.862 feridos durante a campanha, apesar de especialistas polacos afirmarem que ouve 3.000 mortes e 8.000 a 10.000 feridos {{Ref_label|e|e|none}} e do lado polaco, entre 6000 e 7000 soldados mortos nos combates com o Exército Vermelho e 230.000 a 450.000 prisioneiro.<ref name="Wojsko"/><ref name="Отчёт">{{ru icon}} Отчёт Украинского и Белорусского фронтов Красной Армии Мельтюхов, с. 367. [http://www.usatruth.by.ru/c2.files/t05.html]. Retrieved 17 July 2007.</ref> Os soviéticos frequentemente não honravam os termos da rendição. Em alguns casos, eles prometiam aos soldados polacos liberdade e, em seguida, prendiam-nos assim que estes lhes entregavam as armas.<ref name="Sanford"/>
A União Soviética tinha deixado de reconhecer o estado polaco, no início da invasão.<ref name="SCHULENBURG"/><ref name = "note"/> Como resultado dessa acção, os dois governos nunca declararam guerra oficialmente entre eles. Os soviéticos, por conseguinte, não classificavam os militares polacos presos como [[prisioneiros de guerra]], mas como rebeldes contra o novo governo legal da Bielorrússia e da Ucrânia {{Ref_label|n|n|none}}. Os soviéticos mataram dezenas de milhares de polacos prisioneiros de guerra. Alguns, como o General [[Józef Olszyna-Wilczyński]] que foi capturado, interrogado e fuzilado a 22 de Setembro, foram executados durante a campanha.<ref>Sanford, p. 23; {{pl icon}} [http://encyklopedia.pwn.pl/haslo.php?id=3950966 Olszyna-Wilczyński Józef Konstanty], [[Encyklopedia PWN]]. Retrieved 14 November 2006.</ref><ref name="JOWIPN">{{
A 24 de Setembro, os soviéticos mataram quarenta e dois funcionários e pacientes de um [[hospital]] militar polaco, na [[aldeia]] de [[Grabowiec]], perto de [[Zamość]].<ref name="Grabowiec">{{
A [[tortura]] foi utilizada em larga escala em várias prisões, especialmente as das pequenas cidades. Os presos foram escaldados com água a ferver em [[Bobrka]], em [[Przemyslany]], cortaram o [[nariz]], as [[orelhas]], os [[dedos]] e arrancavam os [[olhos]], em [[Czortków]], cortaram as mamas às mulheres e em [[Drohobycz]], as vítimas eram ligadas entre si com [[arame farpado]]. Atrocidades semelhantes ocorreram em [[Sambor]], [[Stanislawow]], [[Stryj]] e [[Zloczow]].<ref>Gross, p. 181</ref> Além disso, em [[Podolian]] uma cidade de Czortków, eclodiu uma revolta polaca em janeiro de [[1940]] que foi brutalmente reprimida pelos soviéticos. Segundo o historiador [[Jan T. Gross]];
Linha 114 ⟶ 112:
A [[28 de Setembro]] de 1939, a União Soviética e a Alemanha tinham mudado os termos do secreto Pacto Molotov-Ribbentrop. Eles mudaram para a Lituânia a esfera de influência soviética e deslocaram a fronteira a leste, na Polónia, dando mais território à Alemanha.<ref name="PWN_KW_old"/> Com este acordo, muitas vezes descrito como a quarta partição da Polónia,<ref name="Sanford"/> a União Soviética assegurava quase todos os território polacos a leste da linha dos rios Pisa, Narew, Western Bug e San. Isto aumentou o território soviético em cerca de 200.000 quilómetros quadrados de terra, habitada por 13,5 milhões de cidadãos polacos.<ref name="Gross">Gross, p. 17.</ref>
O Exército Vermelho havia semeado confusão entre os moradores locais, afirmando que eles estavam ali para salvar a Polónia dos Nazis.<ref name = "Dav">Davies, ''Europe: A History'', pp. 1001–1003.</ref> Mas os seus avanços, surpreendiam as comunidades polacas e os seus líderes que não tinham sido informados como responder a uma invasão soviética. Os cidadãos Polacos e judeus podem, no
{| style="border:1px solid #ddd; text-align:center; margin: auto;" cellspacing="20"
Linha 133 ⟶ 131:
|}
Os soviéticos rapidamente introduziram políticas de [[Sovietização]] na Bielorrússia Ocidental e na Ucrânia Ocidental, incluindo a [[coletivização]] obrigatória de toda a região. No processo, eles impiedosamente eliminaram partidos políticos e associações públicas e os seus líderes foram presos e executados como "inimigos do povo".<ref name = "Dav"/> As autoridades também reprimiram a [[Organização Nacionalista Ucraniana]] de teor
{{quote|''Desde 1654, quando os [[czar]]es começaram progressivamente a estender o seu controle sobre a Ucrânia, os ucranianos haviam vivido em dois mundos distintos: um governado pelos russos outro por polacos ou austríacos. Como resultado da Segunda Guerra Mundial, a dicotomia Oriente/Ocidente ucraniana finalmente deixou de existir, pelo menos no plano político. O processo de fusão e de unificação de dois longas-ramos separados do povo ucraniano, foi não só um aspecto importante do pós-guerra, mas um acontecimento de significado histórico na história da Ucrânia.'' |[[Orest Subtelny]] [[historiador]] [[Canadá|canadiano]] de ascendência [[Ucranianos|ucraniana]]''<ref name="Subtelny">Subtelny, p. 487.</ref>}}
Linha 139 ⟶ 137:
=== Censura ===
Os [[Censura na União Soviética|censores soviéticos]] posteriores suprimiram muitos detalhes da invasão de 1939 e das suas consequências.<ref>{{Harvnb|Kubik|1994|p=277}}; {{Harvnb|Sanford|2005|pp=214-216}}</ref> O Politburo tinha desde o
{{Refbegin}}
Linha 145 ⟶ 143:
'''a.''' {{Note_label|a|a|none}} Um número crescente de unidades KOP, bem como unidades do Exército polaco estacionados na fronteira oriental em tempos de paz, foram enviadas para a fronteira polaca-alemã antes ou durante a invasão alemã. As forças KOP que guardavam a fronteira oriental eram cerca de 20.000 unidades.<ref Name="Sanford"/> A 21 de Setembro de 1939, um "exército" KOP improvisado tinha uma força de 8.700 soldados. Unidades do exército polaco que lutaram contra os soviéticos tinham sido quase sempre perturbado e enfraquecido pela sua retirada dos alemães, fazer estimativas da sua força é problemático; estima-se que cerca de 250.000 tropas confrontaram-se na linha de avanço soviética e ofereceram resistência esporádica <ref. name = "Sanford" /> o exército polaco total a 1 de Setembro de 1939, contando com os desmobilizados (e às vezes, nunca mobilizados) era de cerca de 950 mil unidade.<ref name="PWN_KW_old"/> Os historiadores concordam que a grande maioria dessas forças nunca chegou a combater contra os soviéticos.
'''b.''' {{Note_label|b|b|1}} {{Note_label|b|b|2}} O número exato de pessoas deportadas no período 1939-1941 permanece desconhecida, e as estimativas variam entre 350,000<ref name="PWNOkSow">{{
As deportações foram motivadas pela propaganda de guerra-soviética que insistia na mensagem, de que eles estavam lutando uma guerra contra a barbárie em nome da civilização e obsessivas preocupações com a segurança. Vantagens menos abertamente admitidas das deportações foram a redistribuição de habitação e terra aos deportados, o estabelecimento de uma força de trabalho para suportar a inevitável guerra com a Alemanha, e a alteração radical da situação demográfica étnica da região anexada.<ref name="Rieber14,32-37"/>
Linha 167 ⟶ 165:
'''k.''' {{Note_label|k|k|none}} The "Agreement of Mutual Assistance between the United Kingdom and Poland" (London, 25 August 1939) states in Article 1: "Should one of the Contracting Parties become engaged in hostilities with a European Power in consequence of aggression by the latter against that Contracting Party, the other Contracting Party will at once give the Contracting Party engaged in hostilities all the support and assistance in its power."<ref>Stachura, p.125.</ref>
'''l.''' {{Note_label|l|l|none}} Some Ukrainians and Belarusians lived in the
'''m.''' {{Note_label|m|m|none}} "How are we … to explain the phenomenon of Ukrainians rejoicing and collaborating with the Soviets? Who were these Ukrainians? That they were Ukrainians is certain, but were they communists, Nationalists, unattached peasants? The answer is "yes—they were all three".<ref>Piotrowski, p.199.</ref>
Linha 186 ⟶ 184:
* {{Citar livro |autorlink=Robert Boyce |ultimo=Boyce |primeiro=Robert W. D. |ano=1998 |título=French Foreign and Defence Policy, 1918–1940: The Decline and Fall of a Great Power |local=London, New York |editora= [[Routledge]] |isbn=0415150396}}
* {{Citar livro |autorlink=Norman Davies |ultimo=Davies |primeiro=Norman |ano=1996 |título=[[Europe: A History]] |local=Oxford |editora=[[Oxford University Press]] |isbn=0198201710}}
* {{Citar livro
*{{Citar livro |autorlink=Norman Davies |ultimo=Davies |primeiro=Norman |título=God's Playground|língua=en |ano=2002 |editora=Columbia University Press |edição=revised edition |isbn=0231128193}}
* {{Citar livro |ultimo=Dean |primeiro=Martin |ano=2000 |url=http://books.google.com/books?ie=UTF-8&hl=en&vid=ISBN0312220561&id=tdzTU1Uj3zcC&pg=PA144&lpg=PA144&dq=Wanda+Wasilewska&prev=http://books.google.com/books%3Fq%3DWanda%2BWasilewska%26lr%3D%26start%3D10&sig=xSgcdxXMT-xWJJROFU-qxpYmXcw |título=Collaboration in the Holocaust: Crimes of the Local Police in Belorussia and Ukraine, 1941–44 |local=Basingstoke |editora=Palgrave Macmillan |isbn=1403963711}}
Linha 193 ⟶ 191:
* {{Citar livro |autorlink=Marc Ferro |ultimo=Ferro |primeiro=Marc |ano=2003 |título=The Use and Abuse of History: Or How the Past Is Taught to Children |local=London, New York |editora=[[Routledge]] |isbn=978-041528592-6}}
* {{Citar livro |autorlink=Michael Gelven |ultimo=Gelven |primeiro=Michael |ano=1994 |título=War and Existence: A Philosophical Inquiry |local=Pennsylvania |editora=[[Penn State University Press]] |isbn=0271010541}}
* {{Citar livro |ultimo=Gronowicz |primeiro=Antoni |ano=1976 |título=Polish Profiles: The Land, the People, and Their History |local=Westport, [[Connecticut
* {{Citar livro |autorlink=Jan T. Gross |ultimo=Gross |primeiro=Jan Tomasz |ano=2002 |título=Revolution from Abroad: The Soviet Conquest of Poland's Western Ukraine and Western Belorussia |local=Princeton, [[New Jersey
* {{Citar livro |autorlink=Julian T. Jackson |ultimo=Jackson |primeiro=Julian |ano=2003 |título=The Fall of France: The Nazi Invasion of 1940 |local=Oxford |editora=Oxford University Press |isbn=019280300X}}
* {{Citar livro |autorlink=Peter Kenéz |ultimo=Kenéz |primeiro=Peter |ano=2006 |edição=2nd ed. |título=A History of the Soviet Union from the Beginning to the End |local=Cambridge |editora=[[Cambridge University Press]] |isbn=978-052186437-4}}
* {{Citar livro |ultimo=Konieczny |primeiro=Bronisław |título=Mój wrzesień 1939. Pamiętnik z kampanii wrześniowej spisany w obozie jenieckim |editora=Księgarnia Akademicka
* {{Citar livro |ultimo=Konieczny |primeiro=Bronisław |ano=2005 |título=Moje życie w mundurze. Czasy narodzin i upadku
* {{Citar livro |autorlink=Grigoriy Krivosheev |ultimo=Krivosheev |primeiro=G. F. |ano=1997 |título=Soviet Casualties and Combat Losses in the Twentieth Century |others=Barnard, Christine (tr.) |local=London |editora=Greenhill Books |local2=Pennsylvania |
* {{Citar livro |ultimo=Kubik |primeiro=Jan |ano=1994 |título=The Power of Symbols Against the Symbols of Power: the Rise of Solidarity and the Fall of State |local=Pennsylvania |editora=Penn State University Press |isbn=0271010843}}
* {{Citar livro |autorlink=Tony Kushner |ultimo=Kushner |primeiro=Tony |coautor=Knox, Katharine |ano=1999 |url=http://books.google.com/books?vid=ISBN0714647837&id=4iehSAirzqQC&pg=PA219&lpg=PA219&dq=Soviet+genocide+Poland&sig=JUjDTCsgSIuEB2bJi_cNDugaEQY |título=Refugees in an Age of Genocide |local=London, New York |editora=[[Routledge]] |isbn=0714647837}}
* {{Citar livro |ultimo=Miner |primeiro=Steven Merritt |ano=2003 |título=Stalin's Holy War: Religion, Nationalism, and Alliance Politics, 1941–1945 |local=North Carolina |editora=UNC Press |isbn=0807827363}}
* {{Citar livro |autorlink=Daniel Patrick Moynihan |ultimo=Moynihan |primeiro=Daniel Patrick |ano=1990 |título=On the Law of Nations |local=Cambridge, [[Massachusetts
* {{Citar livro |ultimo=Neilson |primeiro=Keith |ano=2006 |título=Britain, Soviet Russia and the Collapse of the Versailles Order, 1919–1939 |local=Cambridge |editora=Cambridge University Press |isbn=978-052185713-0}}
*{{Citar livro |autorlink=Wilhelm Orlik-Rückemann |ultimo=Orlik-Rückemann |primeiro=Wilhelm |ano=1985
|língua=pl |título=Kampania wrześniowa na Polesiu i Wołyniu: 17.IX.1939–1.X.1939 |editor-nome =Leopold |editor-sobrenome =Jerzewski |local=Warsaw |editora=Głos}}
* {{Citar livro |ultimo=Piotrowski |primeiro=Tadeusz |ano=1998 |url=http://books.google.com/books?vid=ISBN0786403713&id=A4FlatJCro4C&pg=PA295&lpg=PA295&dq=1939+Soviet+citizenship+Poland&sig=qETeuFX3hbmM0VPSO13o0LmjgEc |título=Poland's Holocaust: Ethnic Strife: Collaboration with Occupying Forces and Genocide in the Second Republic, 1918–1947 |local=Jefferson, [[North Carolina
* {{Citar livro |autorlink=Anita Prazmowska |ultimo=Prazmowska |primeiro=Anita J. |ano=1995 |url=http://books.google.com/books?vid=ISBN0521483859&id=Z4J2c4jEhjYC&pg=PA45&lpg=PA45&ots=bXJiEk5qWi&dq=1939+declaration+war+soviet+polish&sig=ujSJ1IXPcrixfQ8TMipR5yctzF4 |título=Britain and Poland 1939–1943: The Betrayed Ally |local=Cambridge |editora=Cambridge University Press |isbn=0521483859}}
* {{citar livro|ultimo=Rieber |primeiro=Alfred Joseph |ano=2000 |título=Forced Migration in Central and Eastern Europe: 1939–1950 |local=London, New York |editora=[[Routledge]] |isbn=071465132X|ref=harv |língua=en}}
* {{Citar livro |ultimo=Rummel |primeiro=Rudolph Joseph |ano=1990 |título=Lethal Politics: Soviet Genocide and Mass Murder Since 1917 |local=New Jersey |editora=Transaction |isbn=1560008873}}
* {{Citar livro |ultimo=Ryziński |primeiro=Kazimierz |coautor=Ryszard Dalecki |ano=1990 |título=Obrona Lwowa w roku 1939
* {{Citar livro |autorlink=George Sanford (scholar) |ultimo=Sanford |primeiro=George |ano=2005 |título=Katyn and the Soviet Massacre Of 1940: Truth, Justice And Memory |local=London, New York |editora=[[Routledge]] |isbn=0415338735}}
* {{Citar livro |ultimo=Shaw |primeiro=Louise Grace |ano=2003 |título=The British Political Elite and the Soviet Union, 1937–1939 |local=London, New York |editora=[[Routledge]] |isbn=0714653985}}
Linha 219 ⟶ 217:
* {{Citar livro |ultimo=Szubański |primeiro=Rajmund |ano=1994 |título=Plan operacyjny "Wschód" |editora=Bellona, Dom Wydawniczy |isbn=8311083134 |língua=pl}}
* {{Citar livro |autorlink=A. J. P. Taylor |ultimo=Taylor |primeiro=A. J. P. |ano=1975 |título=The Second World War: An Illustrated History |local=London |editora=Putnam |isbn=0399114122}}
* {{Citar livro |ultimo=Trela-Mazur |primeiro=Elżbieta |ano=1997 |título=Sowietyzacja oświaty w Małopolsce Wschodniej pod radziecką okupacją 1939–1941 (Sovietization of Education in Eastern Lesser Poland During the Soviet Occupation 1939–1941) |editor=Włodzimierz Bonusiak,
* {{Citar livro |autorlink=Robert C. Tucker |ultimo=Tucker |primeiro=Robert C. |ano=1992 |título=Stalin in Power: The Revolution from Above, 1929–1941 |local=New York |editora=Norton |isbn=0393308693}}
* {{Citar livro |ultimo=Wegner |primeiro=Bernd |ano=1997 |título=From Peace to War: Germany, Soviet Russia, and the World, 1939–1941 |local=Providence |editora=Berghahn Books |isbn=1571818820}}
* {{Citar livro |autorlink=Gerhard Weinberg |ultimo=Weinberg |primeiro=Gerhard |ano=1994 |título=A World at Arms: A Global History of World War II |local=Cambridge |editora=Cambridge University Press |isbn=0521443172}}
* {{Citar livro |autorlink=Andrew Wilson (historian) |ultimo=Wilson |primeiro=Andrew |ano=1997 |título=Ukrainian Nationalism in the 1990s: A Minority Faith |local=Cambridge, New York |editora=Cambridge University Press |isbn=0521574579}}
* {{Citar livro
</div>
{{Refend}}
|