Reis Católicos: diferenças entre revisões

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{{História de Espanha|imagem=[[Ficheiro:Gallegocatholicmonarchs.jpg|center|200px]]|legenda=''Madonna dos Reis Católicos'', pintura de cerca de 1490–95; Dom [[Fernando II de Aragão|Fernando]] e o [[João de Aragão|Infante Dom João]] à direita da Madre (com o [[Inquisição|Inquisidor]]), [[Isabel I de Castela|Dona Isabel]] à esquerda}}
 
O título de '''Reis Católicos''' é o nome pelo qual ficou conhecido o casal composto pela Rainha Dona [[Isabel I de Castela|Isabel]] de [[Coroa de Castela|Castela]] e o Rei Dom [[Fernando II de Aragão|Fernando II]] de [[Coroa de Aragão|Aragão]]. Concretizaram a união dinástica entre os dois reinos ibéricos, criando a [[Monarquia Católica]], que em [[1812]] passaria a ser conhecida por [[Monarquia de Espanha]]. O seu símbolo conjunto era ''el Hugo y las flechas'', numa alusão aos nomes próprios de ambos: Ysabel (grafia antiga) e Fernando.
 
O casamento de Dona [[Isabel I de Castela]] com Dom [[Fernando II de Aragão]] não antevia o sucesso do casal no governo de Espanha. Com efeito, apesar do contributo,da colaboração para a unificação da actual [[Espanha]], a [[nobreza espanhola|nobreza]] não era consensual no que dizia respeito à decisão sobre quem deveria ascender ao trono do país: houvera quem preferisse a [[Joana, princesa de Castela|Infanta Don Joana]], prometida a Dom [[Afonso V de Portugal]] (que, por isso, também concorria ao trono). Porém, D. Joana era tida como filha ilegítima de D. [[Henrique IV de Castela]], fruto de uma polémica relação da esposa do rei com um [[fidalgo]].