Guitarrada: diferenças entre revisões

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A Guitarrada tem como marco o lançamento do disco ''“Lambadas das Quebradas”'', em 1978, de Mestre Vieira. O disco foi o primeiro a presentar temas instrumentais para guitarra, valorizando os ritmos amazônicos e caribenhos. Vieira tem seu trabalho fortemente influenciado pelo choro e revelou-se virtuose ainda criança, porém seu contato com a guitarra elétrica foi ocorrer apenas na década de 70, após ter passado pelo bandolim, banjo, cavaquinho, violão e instrumentos de sopro. O Mestre também está ligado à tradição musical paraense ao lado de Verequete e Pinduca, sendo um dos mais importantes artistas que tocam carimbó. Foi o principal arranjador dos discos de Verequete e participou do primeiro registro de carimbó em disco, no ano de 1971. Ele fabrica seus próprios instrumentos e é considerado um dos responsáveis pela popular utilização do banjo nos arranjos de carimbó.
 
Aldo Sena, grande expoente do Mestres da Guitarrada, conta que se apaixonou pelo gênero quando ouviu o disco “Lambadas das Quebradas”, de Mestre Vieira. Integrando a banda "'Os Populares de [[Igarapé-Miri]]" no fim dos anos 70, Sena começa a se destacar como solista, apresentando um sotaque peculiar na guitarra. Em 81 "Os Populares" lançam o disco "Lambadas Incrementadas". E a partir de 1983 , Aldo Sena inicia sua carreira solo.
 
Outros importantes nomes do gênero, os chamados "guitarristas da primeira geração da lambada", atuantes entre os anos 70 e 90, são: Mário Gonçalves (irmão de Pinduca), Solano, João Gonçalves, Oséas, Magalhães, André Amazonas, Barata (irmão de Manoel Cordeiro, tecladista e arranjador nos anos 80 e atualmente também um ativo guitarrista), Didi (músico de estúdio do selo Gravasom nos anos 80) e Marinho "da guitarra".