Jainismo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 24:
Ao nível da geografia, os Digambara concentram-se no sudoeste da Índia e os svetambara no noroeste (estados do [[Gujarate]], [[Rajastão]] e [[Madhya Pradesh]]).
 
As estátuas dos dois grupos são também diferentes: os ''Tirthankaras'' dos svetambara possuem roupas e uma decoração mais rica, enquanto que as dos sigambara estão nuas; estas diferenças fazem com que um adepto dos Digambara não possa praticar o culto num templo svetambara.
 
== Doutrinas ==
Linha 34:
A assunção de que alguém tem acesso privilegiado à verdade é o mais potente motor de conflito entre os seres humanos. O conceito de não-absolutismo refere-se ao pluralismo de opiniões, e à noção de que os vários pontos de vista sobre a verdade não são a própria verdade. O jainismo encoraja os seus seguidores a considerarem os pontos de vista de outras filosofias, e consideram que quando qualquer uma destas filosofias, incluindo a jaina, se apega demais às suas próprias ideias está a cometer o erro de considerar o seu ponto de vista absoluto. A ideia é representada pela parábola dos homens cegos e do elefante, em que vários cegos tocam em partes do elefante, como as orelhas e as pernas, e descrevem, de forma contraditória, o que pensam ser o animal completo, partindo do pressuposto de que a parte que tocaram representava a verdade completa. O conceito de " syadvada" ou "talvez-ismo" diz que se deve considerar que todas as proposições são apenas parcialmente verdadeiras (e parcialmente falsas). Os pontos de vista parciais da verdade são chamados de "naya". Segundo o princípio chamado de "nayavada" , através da abertura a diversos pontos de vista, o jainismo pretende que o praticante integre os diversos pontos de vista parciais, ou "naya", numa teoria abrangente.
 
A=== Não não-violência é o cerne do jainismo e o ponto onde todas as doutrinas(ahimsa)mnjnnnnnnj se intersectam. A violência é a agressão intencional ou não-intencional. Os jainistas tentam evitar a agressão em todas as suas formas, seja através de ações, palavras, ou pensamentos, a todo e qualquer ser vivo, ou aos ecossistemas. O jainismo considera o lacto-[[vegetarianismo]] como o mínimo que deve ser feito pelos adeptos, e os estudiosos jainas defendem o [[veganismo]], porque a produção de leite é agressiva para as vacas. Os jainas também não comem [[Tubérculo|tubérculos]]. Os jainas também têm um cuidado especial para evitar possíveis danos a pequenos insetos, por exemplo ao colocarem um pano sobre as suas bocas para não os aspirarem ou varrendo o chão à sua frente quando andam para evitar pisá-los. eles foram dominados pelos egipicios. ===
=== Não violência (ahimsa) ===
{{Artigo principal|Ahimsa}}
A não-violência é o cerne do jainismo e o ponto onde todas as doutrinas se intersectam. A violência é a agressão intencional ou não-intencional. Os jainistas tentam evitar a agressão em todas as suas formas, seja através de ações, palavras, ou pensamentos, a todo e qualquer ser vivo, ou aos ecossistemas. O jainismo considera o lacto-[[vegetarianismo]] como o mínimo que deve ser feito pelos adeptos, e os estudiosos jainas defendem o [[veganismo]], porque a produção de leite é agressiva para as vacas. Os jainas também não comem [[Tubérculo|tubérculos]]. Os jainas também têm um cuidado especial para evitar possíveis danos a pequenos insetos, por exemplo ao colocarem um pano sobre as suas bocas para não os aspirarem ou varrendo o chão à sua frente quando andam para evitar pisá-los.
 
=== O tempo ===
Os jainas consideram que o tempo é infinito e cíclico. Ele é visto como uma grande roda dividida em duas partes idênticas: uma realiza um movimento ascendente (''Utsarpini''), enquanto que a outra um movimento descendente (''Avasarpini''). Cada uma destas partes divide-se em seis eras (''ara''). Durante o período ascendente os seres humanos progridem ao nível do saber, estatura e felicidade, enquanto que o período descendente caracteriza-se pela degradação do mundo, pelo esquecimento da religião e pela perda de qualidade de vida pelos humanos.