Ordem de Malta: diferenças entre revisões

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Por alvará de 1778, foram-lhes confirmadas todas as aquisições de bens de raiz feitas no Reino e permitiu-se que os cavaleiros sucedessem a seus parentes por testamento, no usufruto de quaisquer bens que não fossem da coroa ou vinculados em morgado, revertendo por morte destes para as casas de onde tinham sido saído. A ordem foi extinta pelo diploma de 1834 que extinguiu todos os conventos de religiosos.
 
Em 31 de Maio de 1899, no reinado do rei D. Carlos I, é constituída a [http://www.ordemdemalta.pt/ Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta], única e legítima herdeira das tradições religiosas e culturais da Ordem do Hospital de S. João de Jerusalém, de Rodes e de Malta em Portugal<ref>{{citar livro|título=A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses|ultimo=PINHO|primeiro=António Brandão de|editora=Chiado Editora|ano=2017|local=Lisboa|páginas=53 ss.|acessodata=27.08.2017}}</ref>.<blockquote>''“Sendo-me presente a solicitação feita pelo marquez de Pombal, par do reino, na qualidade de bailio da Ordem de Malta, e por outros dignitários d’esta, para que seja reconhecida a existência legal à assembleia portugueza da mesma ordem, que desejam organizar no reino com sede em Lisboa;''</blockquote><blockquote>''Attendendo a que os fins benéficos que os impetrantes pretendem realizar, por via da sobredita instituição, a tornam de manifesta utilidade pública e fazem digna da contemplação que similhantes assembléas têem merecido n’outras nações; e''</blockquote><blockquote>''Conformando-me com o parecer do conselheiro procurador geral da corôa e fazenda: hei por bem decretar que fique reconhecida a existência legal à Assembléa dos Cavaleiros Portuguezes da Ordem de S. João de Jerusalém ou de Malta, organizada nos termos e exclusivamente para os fins estabelecidos nos estatutos que fazem parte do presente decreto e baixam assignados pelo presidente do conselho de ministros, ministro e secretário d’estado dos negócios do reino, que assim o tenha entendido e faça executar. Paço das Necessidades, em 25 de Maio de 1899. =REI. = José Luciano de Castro.”''</blockquote>A partir de então voltaram a ser admitidos Cavaleiros e Damas da Ordem de Malta, em Portugal, sendo que, actualmente (2017), a Assembleia dos Cavaleiros Portugueses tem membros em todos os Graus ou Classes, a saber: 1ª Classe - Membros professos e capelães, que fizeram votos religiosos; 2.ª Classe - Membros que fizeram a promessa de Obediência; 3.ª Classe - Membros que não professaram os votos religiosos ou a promessa, mas que se comprometeram a viver de acordo com as normas da Ordem e da Igreja<ref>{{citar livro|url=https://www.chiadoeditora.com/livraria/a-cruz-da-ordem-de-malta-nos-brasoes-autarquicos-portugueses|título=A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses|ultimo=PINHO|primeiro=António Brandão de|editora=Chiado Editora|ano=2017|local=Lisboa|páginas=59|acessodata=27.08.2017}}</ref>.
 
A Ordem Soberana e Militar de Malta, reconhecida pela Santa Sé, tem assim como representação oficial em Portugal, uma associação com Estatuto de Utilidade Pública e de Instituição Particular de Solidariedade Social, denominada Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana, Militar e Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, com sede na cidade de Lisboa; e representação diplomática ao nível de Embaixada, denominada Embaixada da Ordem Soberana Militar de Malta em Portugal, com Chancelaria na cidade de Lisboa.
A partir de então voltaram a ser admitidos Cavaleiros e Damas da Ordem de Malta, em Portugal, sendo que, actualmente (2017), a Assembleia dos Cavaleiros Portugueses tem membros em todos os Graus ou Classes, a saber: 1ª Classe - Membros professos e capelães, que fizeram votos religiosos; 2.ª Classe - Membros que fizeram a promessa de Obediência; 3.ª Classe - Membros que não professaram os votos religiosos ou a promessa, mas que se comprometeram a viver de acordo com as normas da Ordem e da Igreja<ref>{{citar livro|url=https://www.chiadoeditora.com/livraria/a-cruz-da-ordem-de-malta-nos-brasoes-autarquicos-portugueses|título=A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses|ultimo=PINHO|primeiro=António Brandão de|editora=Chiado Editora|ano=2017|local=Lisboa|páginas=59|acessodata=27.08.2017}}</ref>.
 
A Assembleia dos Cavaleiros Portugueses possui ainda um braço operacional e de voluntariado denominado CVOM - Corpo de Voluntários da Ordem de Malta, com sede na cidade do Porto.
 
Periférica e conexa à Assembleia dos Cavaleiros Portugueses está ainda a Fundação Frei Manuel Pinto da Fonseca, Instituição Particular de Solidariedade Social, com sede na cidade de Vila Nova de Gaia.
 
São prerrogativas exclusivas da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses, dependentes de aprovação pelo Soberano Conselho da Ordem, admitir e promover membros com a atribuição do grau estatutariamente correspondente; bem como a atribuição da condecorativa e honorifica Ordem Pro Mérito Melitense.
 
É ainda da exclusiva competência da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses indicar os Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários para os países lusófonos, nomeadamente, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Cabo Verde, onde actualmente se encontra efectivada e credenciada a respectiva representação diplomática.
 
AÉ, partirpois, de entãouso voltaramexclusivo adas sersupra admitidosreferidas Cavaleirosentidades ea Damasutilização da Ordemsimbologia deheráldica Malta,e emvexilológica Portugal, sendo que, actualmenteoficial (2017), a Assembleia dos Cavaleiros Portugueses tem membros em todos os Graus ou Classes, a saber: 1ª Classe - Membros professosBrasão e capelães, que fizeram votos religiosos; 2.ª Classe - Membros que fizeram a promessaBandeira de Obediência;Estado 3.ªe ClasseBrasão -e MembrosBandeira queoperacionais) nãoda professaramOrdem osSoberana votose religiosos ou a promessa, mas que se comprometeram a viverMilitar de acordo com as normas da Ordem e da IgrejaMalta<ref>{{citar livro|url=https://www.chiadoeditora.com/livraria/a-cruz-da-ordem-de-malta-nos-brasoes-autarquicos-portugueses|título=A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses|ultimo=PINHO|primeiro=António Brandão de|editora=Chiado Editora|ano=2017|local=Lisboa|páginas=5953 e ss.|acessodata=27.28-08.-2017}}</ref>.
 
==A ordem atualmente==