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== Origem ==
[[Imagem:Brazil 18thc JesuitFather.jpg|thumb|left|200px|De origem lusitana, as Incelenças e os Benditos se propagaram pelos sertões brasileiros através da ação catequisadora dos padres jesuítas e dominicanos.<ref>[[#refBrito1999|Brito(1999)]], pg. 147</ref> Na ilustração de [[Rugendas]], padres jesuítas entre os índios.]]
Derivada da fusão entre certos rituais fúnebres lusitanos e cantigas de origem cristã-nova, o uso das Incelenças remonta aos primórdios da [[colonização do Brasil|colonização brasileira]]. Suas matrizes portuguesas remontam uma forma similar de expressão oral denominada ''Excelência'',<ref>[[#refDias1929|Dias (1929)]],pg. 59</ref> que, por sua vez, provém de antigas tradições [[mouros|mouriscas]], adaptadas à realidade [[Catolicismo|católica]].<ref>[[#refLima1948|Lima (1948)]], pg. 183</ref> Usada em propósitos correspondentessemelhantes nas regiões de [[Douro]], [[Beira (Portugal)|Beira]] e [[Minho (província)|Minho]], as Excelências seguem uma ordem numérica rígida, que se inicia com [[um]] e prossegue até [[doze]], repetindo os versos conforme a quantidade anunciada no início da canção.<ref name="nota">[[#refLima1948|Lima (1948)]], pg. 185</ref> Acerca do fato, o [[Filologia|filólogo]] e [[Folclore|folclorista]] português Augusto César Pires de Lima exemplifica com a Excelência conhecida como ''Doze Excelências que deu o Senhor à Senhora da Graça'',<ref>[[#refLima1948|Lima (1948)]], pg. 189</ref> aqui representada de forma a facilitar a compreensão.
 
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