Ligas camponesas: diferenças entre revisões

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== História ==
As Ligas Camponesas foram criadas pelo PCB durante o governo ditatorial de Getúlio Vargas e nas vésperas do fim da [[Segunda Guerra Mundial]]. Elas foram estabelecidas em vários municípios do país, entre os trabalhadores rurais de todo tipo (pequenos agricultores familiares, parceiros, Sem-Terras, assalariados e diaristas) com dois objetivos: o primeiro era aumentar o número de eleitores do [[PCB]], o segundo era identificar os interesses da classe e organizar a luta ao seu favor. Com a queda do governo ditatorial de Getúlio Vargas e a eleição de Eurico Gaspar Dutra para presidente, uma nova Constituição foi promulgada em 1946. O Brasil alinhava-se então com os Estados Unidos e, no contexto internacional do início da Guerra Fria, posicionava-se contra os socialistas da União Soviética. Em 1947, a nova postura do Estado colocou o PCB na ilegalidade, abafando também as Ligas Camponesas (mesmo antes da cassação do mandato do partido, no entanto, as Ligas já sofriam com a repressão das autoridades).<ref>Welch, C.A., [http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/revista1aedicao/lr60-75.pdf "Movimento sociais no campo até o golpe militar de 1964: a literatura sobre as lutas e resistências dos trabalhadores do campo do século XX,"] ''Lutas e Resistências'', 1, setembro 2006: 60-75.</ref>
 
Elas só voltariam a agir em 1954. O segundo período de existência começou no engenho Galiléia, na cidade de [[Vitória de Santo Antão]], em [[Pernambuco]] (PE). Foi formada então a [[Sociedade Agrícola e Pecuária de Plantadores de Pernambuco]] (SAPPP), que tinha três fins específicos: