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[[Ficheiro:Cat investigates washing machine 2003-07-03.png|thumb|Gato demonstrando curiosidade na máquina de lavar]]
A '''curiosidade''' é a capacidade natural e inata da inquiribilidade, evidente pela observação de muitas [[espécies]] animais, e no aspecto dos [[seres vivos]] que engendra a [[exploração]], a [[investigação]] e o [[aprendizado]]. A curiosidade faz parte do [[instinto]] humano, pois faz com que um ser explore o universo ao seu redor compilando novas informações as que já possui. Também se designa desse modo qualquer [[informação]] pitoresca. A curiosidade é mais uma característica do [[instinto]] animal. Em particular, muitos observadores pensam que a curiosidade é um tipo especial da categoria mais ampla: busca de informação<ref>Deci EL. Intrinsic Motivation. New York: Plenum; 1975</ref><ref>Gruber MJ, Gelman BD, Ranganath C. [https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4252494/ States of Curiosity Modulate Hippocampus-Dependent Learning via the Dopaminergic Circuit.] Neuron. 2014;84(2):486–496.</ref>.
 
Caractéristica ou qualidade do curioso.
 
Desejo intenso de ver, ouvir, conhecer, experimentar algo novo, original, desconhecido.
 
==Descrições clássicas==
O filósofo e psicólogo [[William James]] (1899) chamou a curiosidade "o impulso para uma melhor cognição", o que significa que é o desejo de entender o que você sabe que não conhece. Ele observou que, em crianças, os leva a objetos de romance, qualidades sensacionais - o que é "brilhante, vívido, surpreendente"<ref>James W. Talks to Teachers on Psychology: And to Students on Some of Life’s Ideals. New York: Henry Holt & Company; 1899</ref>. Esta primeira definição de curiosidade, disse ele, mais tarde dá lugar a uma "forma mais alta e mais intelectual" - um impulso para um conhecimento científico e filosófico mais completo. Os psicólogos-educadores G. Stanley Hall e Theodate L. Smith (1903) foram pioneiros em alguns dos primeiros trabalhos experimentais sobre o desenvolvimento da curiosidade, coletando questionários e biografias infantis das mães sobre o desenvolvimento de interesse e curiosidade<ref>Hall GS, Smith TL. Curiosity and Interest. The Pedagogical Seminary. 1903;10(3):315–358.</ref>. A história dos estudos de curiosidade animal é quase tão longa quanto a história do estudo da curiosidade humana. [[Ivan Pavlov]], por exemplo, escreveu sobre o comportamento de orientação espontânea em cães a estímulos novos (que ele chamou de "O que é?" reflexo) Como uma forma de curiosidade<ref>Pavlov IP. Conditioned Reflexes: An Investigation of the Physiological Activity of the Cerebral Cortex. Oxford: Oxford University Press; 1927.</ref>. Em meados do século 20, o comportamento exploratório em animais começou a fascinar psicólogos, em parte devido ao desafio de integrá-lo em abordagens behavioristas rigorosas<ref>Tolman EC. [https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18870876 Cognitive maps in rats and men.] Psychological Review. 1948;55(4):189.</ref>. Alguns behavioristas contaram a curiosidade como um impulso básico, renunciando efetivamente a fornecer uma causa direta. Este estratagema se mostrou útil mesmo quando o [[behaviorismo]] declinou em popularidade. Por exemplo, essa visão foi realizada por [[Harry Harlow]], o psicólogo conhecido por demonstrar que os macacos rhesus infantis preferem a companhia de uma mãe substitutiva macia sobre uma mãe de arame nua. Harlow se referiu à curiosidade como um impulso básico por si só - um "motivo manipulador" - que impulsiona os organismos a se engajar em um comportamento de resolução de quebra-cabeças que não envolvesse recompensa tangível <ref>Harlow HF, Harlow MK, Meyer DR. [https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15415520 Learning motivated by a manipulation drive.] Journal of Experimental Psychology. 1950;40:228–234.</ref><ref>Prokasy WF., Jr [https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/13319523 The acquisition of observing responses in the absence of differential external reinforcement.] Journal of Comparative and Physiological Psychology. 1956;49(2):131.</ref>