Cilícia romana: diferenças entre revisões
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Partes da [[Cilícia Pédias]] (''Pedias'') tornaram-se território romano ainda em {{AC|103|x}} durante a primeira campanha de [[Marco Antônio Orador]] contra os piratas. Apesar de toda a "Cilícia" ter estado sob seu ''[[imperium]]'' durante seu mandato como [[propretor]] da região, apenas uma pequena porção foi de fato transformada numa província na época.
Em {{AC|96|x}}, [[Lúcio Cornélio Sula]] foi nomeado governador da região, também um propretor, período no qual ele conseguiu impedir uma invasão de [[Mitrídates II da Pártia]]. Em {{AC|80|x}}, o governador era [[Cneu Cornélio Dolabela (pretor em 81 a.C.)|Cneu Cornélio Dolabela]], que foi posteriormente condenado por saquear ilegalmente a província. Seu substituto, em {{AC|78|x}}, foi [[Públio Servílio Vácia Isáurico (cônsul em 79 a.C.)|Públio Servílio Vácia Isáurico]], que ficou até {{AC|74|x}} e foi encarrado de expulsar os piratas no período.<ref>Broughton, pg. 87</ref>
Então, em {{AC|75|x}}, ele avançou através dos [[Montes Tauro]] (a primeira vez que um exército romano fez isso) e conseguiu derrotar os [[isáurios]] que viviam na encosta norte da cordilheira. Ele cercou a principal cidade da região, [[Isáuria (cidade)|Isáuria]], e conseguiu capturá-la depois de desviar o curso de um rio, privando os defensores de sua única fonte de água.<ref name="s1233"/>
Foi somente quando [[Cneu Pompeu Magno]] venceu os piratas na decisiva [[Batalha de Coracésio]] (na moderna [[Alanya]]) em {{AC|67|x}} que eles foram finalmente expulsos e a Cilícia Traqueia foi conquistada. Depois que Pompeu recebeu o comando da [[Terceira Guerra Mitridática]], ele forçou a rendição de Tigranes e conquistou-lhe as porções da Cilícia Pédias que ainda estavam sob controle armênio. Em {{AC|64|x}}, Pompeu organizou a criação da nova província da Cilícia e anexou a ela todas as suas conquistas. A capital escolhida por ele foi [[Tarso]]. Ele subdividiu a Cilícia em seis partes: Cilícia Campestre, Cilícia Áspera, [[Panfília]], [[Pisídia]], [[Isáuria]] e [[Licônia]]. Estavam também sob o comando da nova província uma grande parte da [[Frígia]], incluindo o [[convento jurídico]] de [[Laodiceia no Licos|Laodiceia]], [[Apameia (Frígia)|Apameia]] e {{ilc|Sínada||Synnada}}.
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== Principado (14 – 297)==
Em 72, durante o reinado de [[Vespasiano]], os três pequenos reinos foram abolidos e seus territórios foram fundidos ao da província da Cilícia-Síria Fenícia.<ref>A dictionary of the Roman Empire. By Matthew Bunson. ISBN 0-19-510233-9. See page 90.</ref>
{{clear}}
{{Âncora|Cilícia I|Cilícia Prima|Cilícia II|Cilícia Secunda}}
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|event_start =Reforma de Diocleciano
|year_end = {{ca.}} 720
|event_end = Conquistada pelo [[Califado Omíada]]
|year_event1 =
|event1 =
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== Sés episcopais ==
A Cilícia romana tinha diversas comunidades cristãs e é mencionada seis vezes nos [[Atos dos Apóstolos]] e uma na [[Epístola aos Gálatas]] ({{citar bíblia|Gálatas|1|21}}). Depois que o [[cristianismo]] tornou-se a [[religião estatal do Império Romano]], no {{séc|IV}}, a Cilícia foi subordinada ao [[patriarca de Antioquia]].
As [[sé episcopal|sés episcopais]] da província e que aparecem no ''[[Annuario Pontificio]]'' como [[sé titular|sés titulares]] são<ref>''Annuario Pontificio 2013'' (Libreria Editrice Vaticana 2013 ISBN 978-88-209-9070-1), "Sedi titolari", pp. 819-1013</ref><ref name=LQ>[[Le Quien]], ''Oriens Christianus'', ii. 869–908</ref>:
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