Concílio de Arles: diferenças entre revisões

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{{Maismais notasfontes||hist-eu|data=setembro de 2013}}
[[Imagem:FranceArlesArenes 07-2010.jpg|thumb|upright=1.5|[[Anfiteatro]] romano em Arles]]
 
[[Arles]] (antiga ''Arelate''), ao sul da [[Gália]] romana (moderna [[França]]) sediou diversos [[Anexo:Lista de concílios nacionais, regionais ou plenários|concílios regionais]] ou [[sínodo]]s, conhecidos como ''Concilium Arelatense'' na história do [[Cristianismo primitivo]]. Estes concílios não representaram de forma universal a igreja e, por isso, não foram contados entre os [[Concílio Ecumênico|Concílios Ecumênicos]] oficiais.<ref name = CE>{{1913CE|Synods of Arles}}</ref>.
 
=={{Âncora|314}} I Concílio de Arles (314) ==
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=={{Âncora|353}} II Concílio de Arles (353) ==
{{AP|Arianismo}}
Foi convocado para apoiar o [[Arianismo]]. Foi presidido pelos bispos arianos [[Saturnino de Arles]], [[Ursácio de Singiduno]] ([[Belgrado]]) e [[Valente de Mursa]]. Ursácio e Valente apresentaram aos bispos presentes um projeto do Imperador, propondo a condenação de [[Atanásio de Alexandria]]. A proposta foi causa de espanto, fosse porque o documento havia sido previamente editado, fosse porque não foi dada oportunidade para discussão e nenhuma alternativa foi fornecida para assinatura.
 
Os dois [[legado papal|legados papais]], representando o [[Papa Libério]] sugeriram que deveria primeiro haver uma discussão [[teológica]], e obtiveram como resposta que a única participação dos mesmos estava restrita à condenação de Atanásio. Estes, convencidos que foram, acabaram por rejeitar a comunhão com [[Atanásio de Alexandria]] e se recusaram a condenar [[Ário]], ato este que recaiu pesadamente sobre o [[Papa Libério]]. Para arrematar [[Constâncio II]] emitiu um [[édito]] ameaçando cada bispo que não firmasse a sentença da condenação e exílio de Atanásio. As atas foram assinadas por todos os bispos presentes, com excepção de [[Paulino de Trier]], que imediatamente após o concílio foi exilado para a [[Frígia]], onde logo morreu. <ref>Hermann Müller-Karpe: Broad religião antiga da humanidade. {{-séc|I}} ao {{séc|V}} . Franz Steiner Verlag, 2000, ISBN 978-3-51-507739-2 , p 209</ref> <ref>Jörg Ulrich: O início da recepção ocidental do Credo de Niceia . Walter de Gruyter, 1994, ISBN 978-3-11-014405-5 p 127ff.</ref> <ref>Stefan Rebenich: Jerome e seu círculo . Franz Steiner Verlag, 1992, pp 35.</ref>