Sânscrito védico: diferenças entre revisões

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|fam3=[[Indo-ariano]]}}
 
'''Sânscrito védico''' é uma antiga língua [[Índia|indiana]], a língua dos ''[[Vedas]]'', os mais antigos textos [[shruti]] do [[hinduismo]]. É uma forma arcaica do [[sânscrito]], um antigo descendente do [[Protoproto-indo-iraniano]], atestado durante o período de 1700 a.C. (antigo [[Rigveda]]) e 600 a.C. (língua de [[Sutra]]) <ref>Witzel (1989)</ref>, e ainda comparativamente similar (sendo removida por talvez 1500 anos) ao [[proto-indo-europeu]]. É relacionado ao [[avestano]], a mais antiga língua iraniana preservada. O sânscrito védico é a mais antiga língua conhecida do tronco [[indo-iraniano]], da família [[indo-europeu|indo-européia]].
 
DeA aproximadamente 600 a.C., no período clássico da [[Idade do Ferro]] na Índia antiga, o sânscrito védico deu caminho ao [[sânscrito clássico]], definido pela gramática de [[Pāṇini]].
 
==História==
Podem ser identificados cinco estratos cronologicamente distintos no idioma védico (Witzel 1989).
#Rigvédico. O [[Rigveda]] contém muitos elementos [[indo-iraniano]]s, tanto na linguagem quanto no conteúdo, que não estão presentes em nenhum outro texto védico. A sua criação deve ter durado vários séculos, e, sem contar os livros mais novos (1 e 10), deve ter sido essencialmente completo em [[1200 a.C.]].
#Língua dos Mantras. Esse período inclui ambas as linguagens de mantra e prosa do [[Atharvaveda]] (Paippalada e Shaunakiya), o Rigveda [[Khilani]], o [[Samaveda]] Samhita (contendo uns 75 mantras que não estão no Rigveda), e os mantras do [[Yajurveda]]. Esses textos são derivados em grande parte do Rigveda, mas sofreram algumas mudanças, tanto por mudanças lingüísticas quanto por interpretação. Mudanças conspícuas incluem a mudança de of ''{{IAST|viśva}}'' "tudo" para ''{{IAST|sarva}}'', e o uso da raiz ''{{IAST|kuru-}}'' (ao invés do ''{{IAST|kṛno-}}'' rigvédico) na forma presente do verbo ''{{IAST|kar-}}'' "fazer, criar". Esse período corresponde com a [[Idade do Ferro]] no noroeste da Índia (ferro é mencionado pela primeira vez no Atharvaveda), e ao reino dos [[Kuru]]s, datando aproximadamente do [[século XII a.C.]].
#Prosa Samhita (aproximadamente [[1100 a.C.]] a [[800 a.C.]]). Esse período marca o começo da coleção e a codificação de um cânon védico. Uma mudança lingüística importante é a perda completa do modo [[injuntivo]] e dos [[modo]]s do [[aoristo]]. A parte de comentários do [[Yajurveda Negro]] (MS, KS) pertence a esse período.
#Prosa Brahmana (aprox. [[900 a.C.]] toa [[600 a.C.]]). Os [[Brahmanas]] dos quatro Vedas pertencem a esse período, como também os mais antigos dos [[Upanishad]]s ([[Bṛhadāraṇyaka|BAU]], [[Chāndogya|ChU]], [[Jaiminiya Upanishad Brahmana|JUB]]).
#Língua de Sutra. Esse é o último estrato do sânscrito védico, conduzindo até [[500 a.C.]], incluindo os [[Shrautasutra]]s e [[Grhyasutra]]s, e alguns [[Upanishads]] ([[Kaṭha|KathU]], [[Maitrāyaṇi|MaitrU]]. Upanishads mais novos são pós-védicos).
 
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O acento tonal não era restrito ao védico: o gramático sânscrito Panini dá (1) regras de acento para a língua falada no seu tempo pós-védico, e (2) as diferenças do acento védico. Não temos, contudo, nenhum texto pós-védico existente com acentos.
 
As vogais [[pluti]] (vogais [[mora|trimoraica]]s) estavam à beira de se tornarem fonológicas durante o védico médio, mas desapareceram denovode novo.
<!--em tradução...
==Principal Differences==