Bertholletia excelsa: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel |
m peq. ajustes, replaced: {{citar periódico|autor =Peres, C.A. et al. |título=Demographic threats to the sustainability of Brazil nut exploitation |periódico=Science | volume=302 |número=Dec. 19 |ano=2003 |páginas=2 utilizando AWB |
||
Linha 72:
}}
A '''''Bertholletia excelsa''''', popularmente conhecida como '''castanha-da-amazônia''',<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.fr/books?id=TvIrAAAAYAAJ&q=%22a%20%C3%BAnica%20conhecida%20fora%22|título=O livro de ouro da Amazônia: mitos e verdades sobre a região mais cobiçada do planeta|ultimo=Filho|primeiro=João Carlos Meireles|data=2004|editora=Ediouro
== Etimologia e nomes ==
Linha 78:
=== Nomenclatura ===
Apesar do seu nome em inglês ("''Brazil nut''"), o maior exportador da ''Bertholletia excelsa'' não é o Brasil, mas sim a Bolívia, onde são chamadas de ''almendras'', ou ainda "noz amazônica" e "noz boliviana". Isto se deve à drástica diminuição da espécie no Brasil, devida ao desmatamento. O nome "castanha-do-pará" se refere ao [[Pará]], cuja extensão no período colonial incluía toda a [[Amazônia]] brasileira. Muitos [[acre]]anos - por serem os maiores produtores nacionais de castanha - referem-se a elas como "castanhas-do-acre". Alguns nomes indígenas são ''juvia'', na região do [[Rio Orinoco]] e em outras regiões do Brasil. Como as castanhas são encontrados em todos os estados amazônicos brasileiros - e não apenas estes, mas também nos demais países amazônicos, como a Bolívia, maior produtora mundial -, a espécie também é chamada castanha-da-amazônia.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.fr/books?id=inZIBQAAQBAJ&pg=PA79&dq=%22castanha-da-amaz%C3%B4nia%22&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwimofbpgfDVAhXGrxoKHUtcALIQ6AEILDAB#v=onepage&q=%22castanha-da-amaz%C3%B4nia%22&f=false|título=Leituras De Paulo Freire|ultimo=Al|primeiro=Luis Fernando Minasi Et|data=2007-10-31|editora=Clube de Autores
Embora seja classificada pelos cozinheiros como uma castanha, os botanistas consideram a ''Bertholletia excelsa'' como uma semente, e não uma castanha, já que, nas castanhas e nozes, a casca se divide em duas metades, com a carne separando-se da casca.
Linha 147:
=== Óleo da Castanha ===
A castanha contem 70 a 72% de óleo doce, de perfume agradável e com gosto semelhante ao óleo de oliveira da Europa. O óleo quando envelhece tem uma cor amarelo-escuro e um cheiro desagradável de ranço.<ref>PESCE, Celestino. Oleaginosas da Amazônia. 2 ed., ver, e atual.\ - Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi. Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Atual Rural, 2009.</ref> O óleo de castanha é altamente nutritvo, contendo 75% acidos graxos insaturados compostos principalmente por ácido palmítico, olêico e linolêico, além de fitoesteróides sistosterol e as vitaminas lipossolúveis A e E. Extraído da primeira prensagem, pode se obter um azeite extra-virgem podendo substituir o azeite da oliva por seu sabor suave e agradável.<ref>SUN, S.S. et. al.: Properties, biosynthesis and processing of a sulfur-rich protein in Brazil nut (Bertholletia excelsa H.B.K.). 1987, Eur J Biochem. 162(3):477-83.</ref>
A castanha é uma rica fonte de magnesio, tiamina e possui as mais altas concentrações conhecidas de selênio (126 ppm²), com propriedades antioxidantes. Algumas pesquisas indicaram que o consumo de selênio está relacionado com a redução do risco de câncer de próstata e recomendam o consumo da Bertholletia excelsa como uma medida preventiva..<ref name="CHUNHIENG, T 2004">CHUNHIENG, T. et. al.: Study of selenium distribution in the protein fractions of the Brazil nut, Bertholletia excels; 2004, J Agric Food Chem. 52(13):4318-22..</ref>
As proteínas encontradas na castanha-do-Pará são muito ricas em aminoacidos sulfurados como a cisteína (8%) e a metionina (18%). A presença desses aminoacidos (methionine) melhora a adsorbção de seleninum e outros minerais..<ref name="CHUNHIENG, T 2004"/>
Linha 216:
[http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/63966/1/ComTec-63-2008.pdf], Comunicado Técnico, 11 Setembro 2014</ref>
A madeira das Bertholletia excelsa é de excelente qualidade, porém a sua extração está proibida por lei nos três países produtores (Brasil, Bolívia e Peru). A extração ilegal de madeira e a abertura de clareiras representa uma ameaça contínua.<ref>{{citar web|url=http://www.greenpeace.org/international/news/activists-trapped-by-loggers071018|obra=Greenpeace|título=Activists Trapped by Loggers in Amazon
O [[efeito castanha-do-brasil]], no qual itens maiores misturados em um mesmo recipiente com itens menores (por exemplo, Bertholletia excelsa misturadas com [[Amendoim|amendoins]]) tendem a subir ao topo, recebeu o nome desta espécie.
Linha 249:
}}
* [http://www.ufac.br/ensino/mestrado/mest_ecologia/dissertacoes/RodrigoOtavioPereaSerrano.pdf UFAC - Universidade Federal do Acre: Regeneração e estrutura populacional de ''Bertholletia excelsa'' (tese de mestrado)]
* {{citar periódico|autor =Peres, C.A. |numero-autores=et al
* [http://www.bertholletia.org/bertholletia/ Brazil Nut homepage]
* [http://sweetgum.nybg.org/lp/taxon.php?irn=133412 New York Botanical Gardens Brazil Nuts Page]
Linha 258:
* [http://www.agcastanhas.com.br/ AG Castanhas]
* [https://principedaliberdade.wordpress.com/2016/08/16/as-castanhas-sao-radioativas/ As castanhas são radioativas?]
{{Bases de dados taxonómicos}}
{{Portal3|Acre|Pará}}
|