Evolucionismo teísta: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m ajustes usando script
Linha 5:
No [[século XX]] a presença de crentes em Deus nas pesquisas biológicas foi enorme: o notável [[teólogo]] e [[paleontólogo]] [[Pierre Teilhard de Chardin]] (1881–1955) foi um exemplo de teísta evolucionista. A síntese moderna do [[evolucionismo]] (combinando [[genética molecular]] e seleção natural) foi desenvolvida por evolucionistas que acreditavam em Deus: [[Ronald Fisher]] (1890–1962) e [[Theodosius Dobzhansky]] (1900–1975). Hodiernamente, o diretor do [[Projeto Genoma]], [[Francis Collins]], publicou uma defesa do teísmo evolucionista onde propôs o conceito de "Bios pelo Logos", ou simplesmente "BioLogos" ("bios", em grego "vida" e "logos", em grego "palavra").<ref name=":1" /> Obedece tipicamente a seguinte versão:
 
* 1. O universo surgiu há aproximadamente 14 bilhões de anos (pela imposição das leis de Deus);
* 2. Apesar das improbabilidades incomensuráveis, as propriedades do universo parecem ter sido ajustadas para a criação da vida;
* 3. Embora o mecanismo exato da origem da vida na Terra permaneça desconhecida, uma vez que a vida surgiu, o processo de evolução e de seleção natural permitiu o desenvolvimento da diversidade biológica e da complexidade durante espaços de tempo muito vastos;
* 4. Tão logo a evolução seguiu seu rumo, não foi necessária nenhuma intervenção sobrenatural (mas, alguns acreditam que a evolução é "acompanhada e orientada por Deus", como a ideia de [[panteísmo|Deus-presente-no-Universo]] de [[Spinoza]]);
* 5. Os humanos fazem parte desse processo, partilhando um ancestral comum com os símios;
* 6. Entretanto, os humanos são exclusivos em características que desafiam a explicação evolucionária da Lei Moral (o conhecimento do certo e do errado) e a busca por Deus, coisas essas que caracterizam todas as culturas humanas" <ref name=":1">COLLINS, Francis S. ''A linguagem de Deus: um cientista apresenta evidências de que Ele existe''. - trad. Giorgio Capelli - São Paulo : Editora Gente, 2007, p.206.</ref>
 
A partir dos anos 1960, emergiu o movimento [[criacionismo da terra jovem]] dizendo que a idade da terra seria mais recente do que é geologicamente aceito. O surgimento do universo e o surgimento da vida são assunto para a cosmologia, a física e a bioquímica, e não estão intrinsecamente relacionados com a Teoria da Evolução das Espécies, mas podem ser trabalhados de forma geral pela filosofia.
 
Evolucionismo teísta é distinto da doutrina do [[design inteligente|design inteligente,]], e cientistas teístas evolucionistas como [[Kenneth R. Miller]], [[John Haught]], [[Michael Dowd]], e [[Francis Collins]] criticam o design inteligente e criacionismo da terra jovem como não-científicos.<ref name=":0" />
 
{{referências}}