Exploração espacial: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Acidentes e tragédias: Separação do tópico do Acidente do Challenger de outro acidente. (Permite uma melhor percepção)
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
m ajustando datas nas citações, outros ajustes usando script
Etiqueta: Possível mudança indevida de nacionalidade
Linha 11:
[[File:Van Gogh - Starry Night - Google Art Project.jpg|thumb|direita|''[[A Noite Estrelada]]'', por [[Vincent Van Gogh]].]]
 
No ano de [[1687]], [[Isaac Newton]] publicou sua obra ''[[Princípios Matemáticos da Filosofia Natural]],'' dando início à compreensão da realidade física através de leis físicas e matemáticas. Nela, estão descritas praticamente todos os conhecimentos que Newton tinha sobre física, mecânica, [[astronomia]] etc.<ref>{{citar web |url=http://super.abril.com.br/comportamento/principios-matematicos-da-filosofia-natural |titulo=Princípios Matemáticos da Filosofia Natural |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data= |formato= |obra= |publicado=Super Interessante |acessodata=28 de abril de 2016 |citacao=}}</ref> Com a publicação deste livro, surgiu a remota possibilidade da exploração espacial.<ref>{{citar web |url=http://www.inape.org.br/colunas/si-belle-la-science/historia-exploracao-espacial |titulo=A história da Exploração Espacial |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data=2 de maio de 2012 |formato= |obra= |publicado=INAPE |acessodata=28 de abril de 2016 |citacao=}}</ref> Em 1865, o escritor francês [[Júlio Verne]] publicou o livro ''[[De la Terre à la Lune|Da Terra à Lua]]'', descrevendo uma missão tripulada no [[Lua|satélite natural da Terra]], cujo transporte seria feito pelo canhão Columbiad. Essa obra, mesmo sendo uma [[ficção científica]], possui muitos detalhes técnicos que, inclusive, revelam semelhanças com a missão [[Apollo 11]]. No ano de [[1889]], [[Vincent van Gogh]] pintou uma de suas mais aclamadas obras, ''[[A Noite Estrelada]]'', em que se pode perceber a admiração do artista por astros, estrelas e corpos celestes.{{carece de fontes|data=setembro de 2016}}
 
Na [[França]], no ano de [[1902]], [[Georges Méliès]] criou um dos primeiros [[Filme de ficção científica|filmes de ficção científica]], em que descrevia uma incrível viagem à [[Lua]], chamado ''[[Le voyage dans la Lune]]''.<ref>{{citar web |url=http://www.filmsite.org/voya.html |titulo=Voyage Dans La Lune (A Trip to the Moon) (1902) |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data= |formato= |obra= |publicado=Filmsite |acessodata=30 de abril de 2016 |citacao=}}</ref> Em 1903, o físico russo [[Konstantin Tsiolkovsky]] publicou teorias possíveis de serem aplicadas para colocar [[Foguete espacial|foguetes]] em [[órbita]], além de realizar cálculos das velocidades necessárias para colocar satélites em órbita. Alguns anos depois, em 1914, o inventor estadunidense [[Robert Goddard]] patenteou o primeiro projeto de um foguete de combustão.<ref> {{citar web|url=http://www.geosats.com/sathist.html|título=História dos satélites|acessodata=4 de dezembro de 2012|autor=Geosat|data=|língua=Inglês}}</ref>
 
Ainda no [[século XVI]], a observação dos astros era frequentemente feita a olho nu, e quando era feita com algum instrumento, ocorria por meio de instrumentos relativamente pouco eficientes. Posteriormente, no [[século XVII]], [[Hans Lippershey]], fabricante de lentes dos [[Países Baixos]], inventou a [[luneta]].<ref>{{citar web |url=http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/lunetas-telescopios.htm |titulo=Lunetas e Telescópios |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data= |formato= |obra= |publicado=Mundo Educação |acessodata=30 de abril de 2016 |citacao=}}</ref> Algum tempo depois, [[Galileo Galilei]] construiu sua própria [[luneta astronômica]] que revolucionou a [[astronomia]].{{carece de fontes|data=setembro de 2016}}
Linha 24:
No final do [[século XIX]] ao início do [[século XX]], o estadunidense [[Robert Goddard]], o russo [[Konstantin Tsiolkovsky]] e o alemão [[Hermann Oberth]] desenvolveram projetos e tecnologias de foguetes que são usados até hoje. [[Robert Goddard]], por exemplo, foi o responsável pelo lançamento do primeiro [[Foguete de combustível líquido|foguete propelido a combustível líquido]], mas precisamente [[gasolina]] e [[oxigênio]].<ref>{{citar web |url=http://outrosquadrinhos.com.br/hq/lapis-zen/robert-h-goddard-o-homem-foguete/ |titulo=ROBERT H. GODDARD: O homem foguete |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data= |formato= |obra= |publicado=Outros Quadrinhos |acessodata=29 de maio de 2016 |citacao=}}</ref> [[Konstantin Tsiolkovsky]] publicou seus estudos no ano de [[1903]] em que defendia o uso de foguetes para explorar o espaço, calculava a velocidade necessária para livrar-se da [[gravidade]] da [[Terra]] e principalmente defendia o uso de [[hidrogênio]] e [[oxigênio]] líquidos em foguetes de múltiplos [[estágio (astronáutica)|estágio]]s.<ref>{{citar web |url=http://super.abril.com.br/historia/konstantin-tsiolkovsky |titulo=Konstantin Tsiolkovsky |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data= |formato= |obra= |publicado=Super Interessante |acessodata=29 de maio de 2016 |citacao=}}</ref> E por fim o alemão [[Hermann Oberth]] que durante a [[Segunda Guerra Mundial]] trabalhou no desenvolvimento de mísseis e foguetes.<ref>{{citar web |url=http://educacao.uol.com.br/biografias/hermann-oberth.htm |titulo=Hermann Oberth |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data= |formato= |obra= |publicado=UOL |acessodata=29 de maio de 2016 |citacao=}}</ref>
 
Com o final da [[Segunda Guerra Mundial]] em que se obteve vitória [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|aliada]], [[Estados Unidos]] e [[União Soviética]] mantiveram-se como [[superpotência]]s e iniciaram então a [[Guerra Fria]] de [[1945]] a [[1991]].<ref>{{citar web |url=http://www.feg.unesp.br/~orbital/sputnik/Capitulo-2.pdf |titulo=A era espacial |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data= |formato=PDF |obra= |publicado=UNESP |acessodata=30 de abril de 2016 |citacao=}}</ref> Com a então Guerra Fria em que Estados Unidos e União Soviética tentavam buscar superioridade uma da outra entre aspectos [[política|políticos]], [[militar]]es, [[Tecnologia|tecnológicos]], [[econômica|economicos]], [[social|sociais]] e [[ideológica|ideológicos]] surge então a [[corrida espacial]] em que a disputa de superioridade era centrada na exploração espacial. A União Soviética deu início a [[corrida espacial]] quando em [[4 de outubro]] de [[1957]] lançou ao espaço o satélite [[Sputnik I]], o primeiro [[satélite artificial]] a orbita a [[Terra]].<ref>{{citar web |url=http://seuhistory.com/hoje-na-historia/uniao-sovietica-lanca-o-sputnik-1-primeiro-satelite-artificial-na-orbita-da-terra |titulo=União Soviética lança o Sputnik 1, primeiro satélite artificial na órbita da Terra |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data= |formato= |obra= |publicado=History |acessodata=27 de abril de 2016 |citacao=}}</ref>
 
Fazendo parte do [[Programa Sputnik]], o satélite Sputnik I foi lançado do [[Cosmódromo de Baikonur]], no [[Cazaquistão]], e não tinha nenhuma função, ele apenas transmitia um sinal de rádio, "[[Beep (som)|beep]]", que podia ser sintonizado por qualquer [[radioamador]].<ref>{{citar web |url=http://www.aeroespacial.org.br/eventos/sputnik50anos/ |titulo=50 Anos de Era Espacial |ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data= |formato= |obra= |publicado=AAB |acessodata=022 de maio de 2016 |citacao=}}</ref> Apenas um mês depois, a [[União Soviética]] lançou a segunda nave do [[Programa Sputnik]], a [[Sputnik II]] com a cadela [[Laika]]. Antes do lançamento do Sputnik 2, tanto a União Soviética como os Estados Unidos já haviam lançado animais vivos em [[Voo sub-orbital|voos suborbitais]].<ref>{{Citar web |url=http://www.spacetoday.org/Astronauts/Animals/Dogs.html |título=Dogs in space, publicado por Space Today Online, 2004. |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> Esta missão exigia uma atenção especial ao treinamento dos cães, já que a duração do voo exigia dos animais uma adaptação em permanecer em espaços confinados por um período maior.
 
[[Ficheiro:Sputnik asm.jpg|thumb|esquerda|[[Sputnik 1]], o primeiro satélite artificial.]]
Linha 48:
{{Áudio simples|Discurso_de_Kennedy.ogg|Discurso de Kennedy}}
 
No famoso discurso na Universidade Rice suas palavras foram:
 
{| class="wikitable"
Linha 59:
|}
 
A partir de então, os [[Estados Unidos]] colocaram em marcha um ambicioso programa espacial tripulado que iniciou com o [[Projeto Mercury]], que usava uma cápsula com capacidade para um astronauta em manobras em órbita terrestre, seguido pelo [[Projeto Gemini]] com capacidade para dois astronautas, e finalmente o [[Projeto Apollo|Projeto Apollo,]], cuja espaçonave tinha capacidade de levar três astronautas e pousar na [[Lua]].
 
[[Imagem:Earth-moon.jpg|thumb|left|Visão da Terra a partir da [[Lua]] - [[Apollo 8]] ]]
Linha 82:
{{Ver artigo principal|[[Programa espacial soviético]]}}
[[Imagem:STS112 EVA 1 David Wolf anchored to SSRMS.jpg|right|thumb|200px|O astronauta [[norte-americano]] [[David Wolf]] faz reparos nos sistemas de acoplagem da [[Atlantis (ônibus espacial)|Atlantis]] a [[Mir]] em [[1997]].]]
A [[URSS]] começou seu programa espacial com uma grande vantagem sobre os [[Estados Unidos|Estados Unidos.]]. Isto ocorreu porque, devido a problemas técnicos para fabricar ogivas nucleares mais leves, os mísseis lançadores intercontinentais da URSS eram imensos e potentes se comparados com seus similares norte-americanos. Assim, os foguetes para seu programa espacial já estavam prontos como resultado do esforço militar soviético resultante da [[guerra fria]].
 
Por consequência, os [[URSS|soviéticos]] foram capazes de colocar o primeiro [[satélite artificial]] em órbita(o [[Sputnik]], de quase 84&nbsp;kg) e os primeiros homens, [[Yuri Gagarin]] e [[Gherman Titov]].
Linha 88:
O lançamento do [[Sputnik]] foi parte de um esforço de preparação da [[URSS]] para enviar missões tripuladas ao espaço, que consistiu em oito voos não tripulados: [[Sputnik 1]], [[Sputnik 2]], [[Sputnik 3]], [[Korabl-Sputnik 1]] (Sputnik 4), [[Korabl-Sputnik 2]] (Sputnik 5), [[Korabl-Sputnik 3]] (Sputnik 6), [[Korabl-Sputnik 4]] (Sputnik 7) e [[Korabl-Sputnik 5]] (Sputnik 8). Os dois últimos, usando naves [[Programa Vostok|Vostok]], já com padrão compatível com o envio de humanos ao espaço. Embora a [[URSS]] nunca tenha admitido, seu programa espacial incluía planos para pousar homens na [[Lua]] (este programa mais amplo chamava-se de [[Lunar L1]]). A prova disto é a existência de um módulo lunar soviético, chamado de [[LK lander]], cuja existência era desconhecida até recentemente no ocidente.{{carece de fontes|data=setembro de 2016}}
 
O programa espacial da [[URSS]], durante o período da corrida espacial, consistiu em três projetos (além das missões não tripuladas [[Sputnik]] ocorridas antes das missões [[Programa Vostok|Vostok]] e de uma série de sondas enviadas a outros [[planeta]]s e à [[Lua]]): [[Vostok (espaçonave)|Vostok]] (nave com capacidade para um [[cosmonauta]]), [[Voskhod (espaçonave)|Voskhod]] (para dois ou três cosmonautas) e [[Soyuz (espaçonave)|Soyuz]] (para três cosmonautas) que aproximadamente acompanhavam as capacidades de seus congêneres dos [[Estados Unidos]]: [[Projeto Mercury|Projeto Mercury,]], [[Projeto Gemini]] e [[Projeto Apollo]].{{carece de fontes|data=setembro de 2016}}
 
Porém, nem tudo eram sucessos no lado da [[URSS]]. Em um acidente ocorrido na plataforma de lançamento em 1960, dezenas de cientistas e técnicos soviéticos morreram, atrasando os planos soviéticos para o espaço. Mas o pior ocorreu em 1966, com a prematura morte de Sergei Korolev, o engenheiro-chefe do programa espacial soviético. Ainda houve o acidente com a [[Soyuz 1]], em abril de 1967, com a morte do cosmonauta [[Vladimir Komarov]], que atrasou o [[Soyuz|Projeto Soyuz]] em 18 meses. Estes fatos somados a falta de verbas, pouco controle de qualidade da indústria soviética e o desinteresse dos militares da cúpula do regime pelo programa espacial foram as principais causas do fracasso dos soviéticos em chegar à Lua.{{carece de fontes|data=setembro de 2016}}
Linha 118:
Seis missões Apollo pousaram na [[Lua]] (no total de doze [[astronauta]]s que caminharam na Lua). Todas as missões tripuladas Apollo fizeram uso do [[foguete]] [[Saturno V]], com exceção das [[Apollo 7]], [[Skylab]] II, III e IV, e [[Apollo-Soyuz|Apollo 18]], que fizeram uso do foguete [[Saturno IB]], menos potente e mais barato, pois estas missões foram missões com pequena carga em órbita terrestre. Após a missão [[Apollo-Soyuz|Apollo 18]], a [[Nasa]] abandonou a [[nave Apollo]] para desenvolver um veículo reutilizável, chamado [[Ônibus Espacial]] (Space Shuttle; em [[Portugal]]: Vaivém Espacial), que entrou em operação em 1981. Embora o Ônibus Espacial não seja totalmente reutilizável, como era pretendido no início do seu desenvolvimento, acabou atendendo às necessidades da Nasa até recentemente.{{carece de fontes|data=setembro de 2016}}
 
O projeto de construção de veículos espaciais reutilizáveis remonta de 1975, quando foram feitos os primeiros testes de um protótipo acoplado a um avião Boeing adaptado a testes de voo a grande altitude. O objetivo foi testar a [[aerodinâmica]] e a dirigibilidade do Ônibus Espacial.
[[Imagem:NASA Space Shuttle Atlantis landing (STS-110) (19 April 2002).jpg|thumb|right|Ônibus Espacial Atlantis pousando]]
 
Foram construídas cinco espaçonaves deste tipo, chamadas [[Columbia (ônibus espacial)|Columbia]], [[Challenger]], [[Discovery]], [[Atlantis (ônibus espacial)|Atlantis]] e [[Endeavour]], que foram usadas em diversas missões no espaço. Destas apenas a Discovery, a Atlantis e a Endeavour ainda existem, já que as outras acabaram destruídas em acidentes que se tornaram tragédias da história da exploração espacial. Ainda foram construídas mais duas naves, uma chamada [[Enterprise]], usada apenas para testes de pouso, mas sem capacidade de entrar em órbita, e a outra chamada [[Pathfinder (ônibus espacial)|Pathfinder]], um simulador usado para treinamento dos [[astronauta]]s.{{carece de fontes|data=setembro de 2016}}
 
Na [[década de 1980]], os EUA desenvolveram tecnologias de [[Arma espacial|armas espaciais]] <ref>''Space Weapons Earth Wars.'' Autores: Robert Preston, Dana J. Johnson, Sean J. A. Edwards, Michael D. Miller & Calvin Shipbaugh. Rand Corporation, 2002, pág. 82, {{en}}, ISBN 9780833032522 Adicionado em 18/10/2016.</ref> e de [[guerra espacial]],<ref>''Space Warfare and Defense: A Historical Encyclopedia and Research Guide.'' Autor: Bert Chapman. ABC-CLIO, 2008, {{en}}, ISBN 9781598840063 Adicionado em 18/10/2016.</ref> que quase resultaram na [[militarização do espaço]].<ref>''The Militarization and Weaponization of Space.'' Autor: Matthew Mowthorpe. Lexington Books, 2004, {{en}}, ISBN 9780739107133 Adicionado em 18/10/2016.</ref> Foi concebida a [[Iniciativa Estratégica de Defesa]], popularmente conhecida como "Guerra nas Estrelas", que consistia numa rede de stélites militares armados, capazes de abater os [[Míssil balístico intercontinental|mísseis balísticos intercontinentais]] soviéticos na espaço.<ref>''The Strategic Defense Initiative.'' Autor: Edward Reiss. [[Cambridge University Press]], 1992, Pág. 162, {{en}}, ISBN 9780521410977 Adicionado em 18/10/2016.</ref> Em resposta, a [[URSS]] criou a estação espacial armada [[Polyus]] <ref>''Russian Spacecraft.'' Autor: Robert Godwin. Apogee Books, 2006, {{en}}, pág. 59, ISBN 9781894959391 Adicionado em 18/10/2016.</ref> para fazer frente ao projeto dos EUA. Entretanto após seu lançamento, a Polyus caiu no [[oceano Pacífico]].
 
Um dos grandes feitos recentes da [[NASA]] foi o [[Telescópio Espacial Hubble]], posto em órbita da Terra em 1990, e que captou as mais nítidas imagens do céu até então vistas e que estão permitindo descobrir as origens de nosso Universo. Atualmente os [[Estados Unidos]] participam, junto com outros 15 países, da construção da [[Estação Espacial Internacional]].{{carece de fontes|data=setembro de 2016}}
Linha 159:
{{Áudio simples|Apollo13problem.ogg|"Houston, nós temos um problema aqui"}}
 
Em 30 de junho de 1971 a despressurização da nave [[Soyuz]] matou os [[cosmonauta]]s [[Georgy Dobrovolsky]], [[Vladislav Volkov]] e [[Viktor Patsayev]], que haviam cumprido uma missão de 24 dias em órbita.
 
Em 28 de janeiro de 1986 um defeito no anel de [[borracha]] que vedava os foguetes à [[combustível]] sólido causou a explosão do [[Ônibus Espacial]] [[Challenger]], matando todos seus ocupantes, inclusive a professora Christa MacAulife, a primeira civil a participar de um voo espacial. Mais recentemente, em 2003, o [[Ônibus Espacial]] [[Columbia (ônibus espacial)|Columbia]] explodiu nos procedimentos finais de pouso, matando todos os seus tripulantes.{{carece de fontes|data=setembro de 2016}}
Linha 170:
 
[[Imagem:Surveyor 1 launch.jpg|thumb|Foguete [[Atlas-Centauro]] lança o [[Surveyor 1]] em 30 de maio de 1966]]
Entre 1966 e 1968, os [[Estados Unidos]] enviaram 7 sondas [[Programa Surveyor]] para a Lua. Partes da Surveyor 3 foram coletadas para estudo pela missão [[Apollo 12]] em novembro de 1969. A primeira sonda interplanetária foi a [[Programa Mariner|Mariner]] 2, que pousou em [[Vénus (planeta)|Vênus]] em 1962. Ela foi seguida pela [[Venera]] 7 da URSS, que chegou em Vênus em 1970. Em 1968 as missões [[Zond 5]] e [[Zond 6]] da [[URSS]] foram bem sucedidas em circum-navegar a Lua.
 
Em 1970 a [[URSS]] foi bem sucedida em enviar a [[Lua]] o veículo por controle remoto (rover) [[Lunokhod]] 1, a bordo da nave [[Lunik]] 17. A URSS coletou muitas pedras lunares através de suas sondas [[Lunik]]. Em 1971 a [[Programa Mariner|Mariner]] 9 enviou muitas fotos da superfície de [[Marte (planeta)|Marte]]. No mesmo ano a sonda [[Marte (Sonda Espacial)|Marte]] 2 da URSS também chegou a Marte. A [[Programa Mariner|Mariner]] 10 sobrevoou [[Mercúrio (planeta)|Mercúrio]] em 1974. Os EUA também enviaram sondas de longa distância e com missões longas, como por exemplo as [[Pioneer (sonda)|Pioneer]] 10 e 11 que pesquisaram [[Júpiter (planeta)|Júpiter]] em 1973 e 1974, e em 1979 enviaram fotos de [[Saturno (planeta)|Saturno]]. A [[Pioneer 10]] foi o primeiro artefato humano a abandonar o sistema solar. Lançada em 3 de março de 1972, sobrevoou [[Júpiter (planeta)|Júpiter]] a aproximadamente 131 000&nbsp;km em 3 de dezembro de 1973. Depois, em 3 de dezembro de 1974, a [[Pioneer 11]] também sobrevoou Júpiter a 46 000&nbsp;km, seguindo rota depois para Saturno.
Linha 254:
O início da exploração espacial inaugurou o que alguns autores denominam de era das "''grandes navegações espaciais''",<ref>[http://cafecomciencia.wordpress.com/2009/10/19/as-grandes-navegacoes-do-seculo-xx/ As Grandes Navegações do Século XX]</ref> em alusão à era das [[grandes navegações]].<ref>[http://www.revistadaunifa.aer.mil.br/index.php/ru/article/view/174 AS FUTURAS GRANDES NAVEGAÇÕES ESPACIAIS: A ESSENCIALIDADE DA PROPULSÃO NUCLEAR]</ref><ref>[http://www.cienciamao.usp.br/viagensespaciais/index.php?painel=06 Aspectos Científicos de Viagens Espaciais]</ref>
 
== {{VejaVer também}} ==
 
{|