Ignacio Sánchez Mejías: diferenças entre revisões

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'''Ignacio Sánchez Mejías''' ([[Sevilla]], [[6 de junho]] de [[1891]] &mdash; [[Madrid]], [[13 de agosto]] de [[1934]]<ref>[http://elpais.com/diario/2008/09/19/andalucia/1221776534_850215.html ''Mito y realidad de Sánchez Mejías'', in El Pais]</ref>) foi um [[Matador de touros|matador de touros]] e [[escritor]] [[Espanhol|espanhol]].
 
Além de toureiro, a personalidade multifacetada de Ignacio Sanchez abrange outros domínios das artes e da cultura, desde logo, atendendo ao seu papel de mecenas de uma vanguarda cultural na [[Espanha]] do [[século XX]], conhecida como [[Geração de 27]], que teve o seu fim com a vitória do [[Franquismo]].<ref>[http://elpais.com/diario/2008/09/19/andalucia/1221776534_850215.html ''Mito y realidad de Sánchez Mejías'', in El Pais]</ref>. Enquanto toureiro foi um seguidor de [[Joselito «El Gallo»]]. Era raçudo e toureava com risco mas por cima do oponente, buscando a máxima perfeição técnica. Mas Ignácio Sánchez foi ainda ator, desportista (de [[Pólo|polo]] e [[Automobilismo|automobilismo]]) e [[escritor]], inserindo-se a sua obra dramática na corrente do teatro psicanalítico. Em suma, uma figura da cultura de [[Espanha]] do primeiro terço do [[século XX]].<ref>[http://elpais.com/diario/2008/09/19/andalucia/1221776534_850215.html ''Mito y realidad de Sánchez Mejías'', in El Pais]</ref>.
 
==Biografia==
De família burguesa, ao contrário de muitos dos toureiros da sua época, que tinham uma origem social humilde, Ignacio Sanchez prescindiu do conforto familiar para se dedicar ao toureio.
 
Cunhado do mítico [[Joselito «El Gallo»]], foi na quadrilha deste que Sánchez se formou como toureiro e seria do mesmo matador que viria a receber a [[alternativa (tauromaquia)|alternativa]], corria o ano de [[1919]], com [[Juan Belmonte|Belmonte]] de testemunha.
 
Quando Sánchez Mejías morreu, como consequência de uma cornada na praça de [[Manzanares el Real]], a sua figura foi exaltada por [[Miguel Hernández]], [[Rafael Alberti]] (que inclusive fez o ''paseíllo'' com a restante quadrilha) e outros grandes poetas, nomeadamente [[Federico García Lorca|García Lorca]], cujo ''[[Pranto por Ignacio Sánchez Mejías]]'' é um dos melhores elogios escritos em língua espanhola, desde as ''[[Coplas a la muerte de su padre]]'', de [[Jorge Manrique]].
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==Elegias==
[[Rafael Alberti|Alberti]] publicou em 1934, o ano da morte de Ignacio, a longa elegia ''Verte y no verte''.<br>
Em 1935 os quatro poemas do ''Llanto por Ignacio Sánchez Mejías'' de [[Federico García Lorca|Lorca]] constituem a mais bela, mais famosa elegia escrita em memória de um matador.<ref>Revista COLÓQUIO/Letras n.º 120 (Abril de 1991). O Matador D. Quixote, pág. 109.</ref>.
 
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