Mestre Ataíde: diferenças entre revisões

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'''Manuel da Costa Ataíde''',<ref>Pela grafia arcaica, ''Manoel da Costa Athayde''.</ref> mais conhecido como '''Mestre Ataíde''', ([[Mariana]], batizado em [[18 de outubro]] de [[1762]] – [[Mariana]], [[2 de fevereiro]] de [[1830]]), foi um [[militar]] e celebrado [[pintor]] e [[decorador]] [[brasil]]eiro.
 
Foi um importante artista do [[Barroco mineiro|Barroco-Rococó mineiro]] e teve uma grande influência sobre os pintores da sua região através de numerosos alunos e seguidores, os quais, até a metade do [[século XIX]], continuaram a fazer uso de seu método de composição, particularmente em trabalhos de [[Perspectiva (gráfica)|perspectiva]] no teto de [[igreja]]s. Documentos da época fazem frequentemente referências a ele como professor de pintura.
 
Pouco se sabe sobre sua vida e formação artística e nem todas as suas criações estão documentadas, mas deixou obra considerável, espalhada em várias cidades mineiras. Uma das características da sua expressão era o emprego de cores vivas em inusitadas combinações, que têm sido associadas à exuberante natureza do país; no seu desenho, os anjos, as madonas e os santos apresentam às vezes traços mestiços; por isso é tido como um dos precursores de uma arte genuinamente brasileira. Foi contemporâneo e parceiro de trabalho de Antônio Francisco Lisboa, o [[Aleijadinho]], cujas estátuas [[Encarnação e estofamento|encarnou]]. Hoje Mestre Ataíde é considerado um dos maiores nomes e um divisor de águas na história da [[pintura brasileira]], e o maior representante da pintura do [[Brasil colonial]].