Radamés Gnattali: diferenças entre revisões
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|ocupação = [[arranjador]], [[compositor]], e [[pianista]]
|instrumento =
|instrumentos notáveis =[[piano]]
|modelos =
|tipo vocal =
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Em 1939 substituiu [[Pixinguinha]] como arranjador da gravadora RCA Victor. Durante trinta anos trabalhou como arranjador na [[Rádio Nacional]]. Foi o autor da parte orquestral de gravações célebres como a do cantor [[Orlando Silva]] para a música ''Carinhoso'', de Pixinguinha e [[João de Barro]], ou ainda da famosa gravação original de ''Aquarela do Brasil'' ([[Ary Barroso]]) ou de ''Copacabana'' ([[João de Barro]] e [[Alberto_Ribeiro|Alberto Ribeiro]]) - esta última imortalizada na voz de [[Dick Farney]]. Na década de 1950 colaborou com o cineasta [[Nelson Pereira dos Santos]] e com o sambista [[Zé Ketti]] em filmes importantes como [[Rio Zona Norte]] (1957) e [[Rio 40 Graus]] (1955).
Em [[1960]] embarcou para [[Europa]], apresentando-se num sexteto que incluía [[Acordeão]], [[Guitarra]], [[Bateria (instrumento musical)|Bateria]] e [[Contrabaixo]].
Foi contemporâneo de compositores como [[Ernesto Nazareth]], [[Chiquinha Gonzaga]], [[Anacleto de Medeiros]] e [[Pixinguinha]]. Na década de [[1970|70]], Radamés teve influência na composição de choros, incentivando jovens instrumentistas como [[Raphael Rabello]], [[Joel Nascimento]] e Mauricio Carrilho, e para a formação de grupos de choro como o [[Camerata Carioca]]. Também compôs obras importantes para o [[violão]], [[Orquestra]], concerto para piano e uma variedade de choros.
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Foi parceiro de [[Tom Jobim]]. No seu círculo de amizades [[Tom Jobim]], [[Cartola]], [[Heitor Villa-Lobos]], [[Pixinguinha]] [[Donga]], [[João da Baiana]], [[Francisco Mignone]], Lorenzo Fernandez e [[Camargo Guarnieri]]. É autor do hino do Estado de [[Mato Grosso do Sul]] —a peça foi escolhida em concurso público nacional.
Em janeiro de [[1983]], recebeu o [[Prêmio Shell]] na categoria de música erudita; na ocasião, foi homenageado com um concerto no [[Teatro Municipal do Rio de Janeiro]], que contou com a participação da Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, do [[Duo Assad]] e da Camerata Carioca. Em maio do mesmo ano, numa série de eventos em homenagem a [[Pixinguinha]], Radamés e Elizeth Cardoso apresentaram o recital ''Uma Rosa para Pixinguinha'' e, em parceria com a [[Camerata Carioca]], gravou o disco Vivaldi e Pixinguinha.
Radamés foi um dos mestres mais requisitados nesse período, demonstrando uma jovialidade que encantou novos chorões como [[Joel Nascimento]], [[Raphael Rabello]] e Maurício Carrilho. Nasceu assim uma amizade que gerou muitos encontros e parcerias. Em 1979 surgiu, no cenário da música instrumental, o conjunto de choro [[Camerata Carioca]], tendo Radamés como padrinho.
A saúde começou a fraquejar em 1986, quando Radamés sofreu um derrame que o deixou com o lado direito do corpo paralisado. Em [[1988]], em decorrência de problemas circulatórios, sofreu outro derrame, falecendo no dia [[13 de fevereiro]] de [[1988]] na cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]].
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== Homenagem a Radamés ==
Em 1992, a Prefeitura de Porto Alegre deu seu nome a uma sala de recitais e ensaios, no interior do [[Auditório Araújo Vianna]].
Em 2007, foi gravado um CD duplo com composições de Gnattali com patrocínio da [[Petrobras]], Retratos de Radamés com os violonistas [[Edelton Gloeden]] e Paulo Porto Alegre.
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