Realismo filosófico: diferenças entre revisões

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O '''realismo filosófico''' é uma corrente da [[filosofia]] que enfatiza a completa independência [[ontológica]] da realidade em relação a nossos esquemas conceptuais, crenças e pontos de vista. Os adeptos do realismo filosófico tipicamente (mas não necessariamente) defendem que a [[Verdade|verdade]] é uma questão de correspondência entre as nossas crenças e a realidade. O realismo filosófico pode ser adotado em relação a setores específicos da realidade, como, por exemplo, à existência de outras mentes, à existência do passado ou do futuro, dos [[Universal (filosofia)|universais]], das entidades [[Matemática|matemáticasmatemática]]s (tais como os [[números naturais]]), das categorias [[Moral|morais]], dos objetos macroscópicos da experiência cotidiana ou das entidades teóricas das [[ciências]] (como os [[quarks]] e os [[Buraco negro|buracos negros]]).
 
Sustenta o princípio da transcendência do objecto em relação ao sujeito para afirmar, deste modo, a total e completa independência entre a realidade e a consciência. Trata-se, pois, de uma atitude epistemológica segundo a qual há coisas reais, independentes da consciência.
 
O realismo subdivide-se em duas modalidades: realismo crítico e ingênuo, constituindo, este último, a atitude específica do senso comum enquanto que a primeira forma resulta de uma atitude que assenta em considerações de natureza crítica do conhecimento.
 
Tradicionalmente, a posição realista em [[epistemologia]] opõe-se à posição [[Idealismo|idealista]] – isto é, à doutrina de que os objetos físicos e os eventos do mundo exterior são de alguma forma construções do espírito humano. Contemporaneamente, o realismo se opõe ao [[antirrealismo]], especialmente na filosofia da ciência.