Hemorragia: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Bleeding finger.jpg|miniaturadaimagem|Um dedo sangrando.]]
'''Hemorragia''' é a perda de [[sangue]] do [[sistema circulatório]]. A resposta inicial do [[Sistema_circulatório|sistema cárdio-circulatório]] à perda aguda de sangue é um mecanismo compensatório, isto é, ocorre vasoconstrição cutânea, muscular e visceral, para tentar manter o fluxo sanguíneo para os rins, coração e cérebro, órgãos mais importantes para a manutenção da vida. Ocorre também um aumento da frequência cardíaca para tentar manter o débito cardíaco. Assim, a [[taquicardia]] é muitas vezes o primeiro sinal de [[choque hipovolêmico]]. Como as catecolaminas provocam um aumento da resistência vascular periférica, a pressão diastólica tende a aumentar, ficando mais próxima da pressão sistólica. A liberação de outros hormônios nesta fase faz com que a pessoa fique extremamente pálida, com o coração disparado (taquicardia), e com o pulso fino e difícil de palpar (a pressão de pulso é dada pela diferença entre a pressão sistólica e diastólica). Apesar de todo este mecanismo compensatório, existe um limite além do qual o organismo entra em [[falência]]. Pessoas vítimas de [[trauma]]s com perdas sanguíneas importantes e que demoram para receber socorro médico podem ter [[isquémia]] temporária dos tecidos, com a liberação de [[substância]]s típicas do [[metabolismo]] [[Anaerobiose|anaeróbio]] (sem utilização de oxigênio). Permanecendo mais tempo ocorre a falta de energia para manter a membrana celular normal e o gradiente elétrico. A [[célula]], não suportando mais a isquémia, inicia a rotura de [[lisossomo]]s e a auto[[digestão]] celular. O [[sódio]] e a [[água]] entram na célula, com [[edema]] celular. Também pode ocorrer depósito intracelular de [[cálcio]]. Não sendo revertido o processo ocorre finalmente a [[morte]].