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== História ==
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O território do município de Araputanga foi habitado por povos indígenas Bororó desde tempos imemoriais, que eram denominados pelos paulistas de índios Cabaçais. Hoje, dos Bororó não se encontram descendentes no município, sendo que os remanescentes foram transferidos para a área indígena denominada Umutína, em Barra do Bugres.
 
O povoamento originou-se em função do movimento de colonização programada do governo estadual iniciado na década de quarenta. O governo criou o Departamento de Terras e a Comissão de Planejamento e Produção - CPP.
 
O Estado vendia terras a preços irrisórios, por sua vez os compradores se comprometiam a abrir estradas e assentar infra-estrutura para a colonização. O próprio Estado participava dos trabalhos de colonização em alguns sítios, favorecendo a ocupação de vastas áreas ao redor. Um desses pontos de atuação da CPP foi Rio Branco.
 
De 1.953 a 1.955, o Dr. Nelson da Costa Marques conheceu e mediu terras entre os rios Jauru  e Cabaçal. Separou para si algumas sobras e logo legalizou a posse dessas terras. A mata fechada cobria o solo ubertoso. As sobras localizavam-se no Vale das Pitas, do Bugre, Água Suja e do Córrego Grande. Pelos anos de 1.957/58 um grupo de imigrantes coreanos e japoneses adquiriram terra na região, a fim de implantar uma colonização modelo. Pretendia situar a sede à margem esquerda do córrego das Pitas, onde mais tarde moraria o Sr. José Sato. Denominaram o lugar de Ituinópolis. No entanto, o projeto não vingou e a maioria foi embora. O Dr. Nelson da Costa Marques, dono de extensa área resolveu lotear sua propriedade. A primeira escritura pública foi lavrada a 26 de julho de 1.958, em terreno adquirido por Alcides Vidal Salomé. Com Alcides adquiriram terras Gabriel Villas Boas, Bertolino Micheles, Írio Mathias, Fumio Itai e Zé Cearense. No dia 16 de julho de 1958, Bertolino Micheles e Fumio Itai abriram picada na região até o córrego das Pitas. Assentaram barraco à margem do córrego, a fim de abrirem a mata e plantarem lavoura de subsistência. Mais tarde seria plantado café. No dia 29 de março de 1.959, nasceu a primeira criança em Araputanga, Maria Aparecida Barros, filha  de Zé Cearense e Albina Francisca. O primeiro menino a nascer foi Jaime Evaristo Costa, que chegaram ao lugar em 28 de junho de 1.959.
 
A primeira escola começou a funcionar a 23 de março de 1.961. Foi construída com tabuinhas de mamica, nas proximidades da atual propriedade da família Chamava-se Escola Mista Rural da Gleba Paixão.
 
Em 1.962, chegaram as famílias Mamedes, Pimenta, Sato, Tavares, Horácio, Chiquinho Tatu, Benedito Sardinha e outras.
 
A vida desenvolvia-se em ritmo lento, pois tudo dependia do extrativismo vegetal e da agricultura. Também a localidade era servida apenas por uma única estrada, que ligava o lugar à região de Tabuleta com trecho de 42 quilômetros. Tabuleta ainda distanciava 60 quilômetros de Cáceres.
 
O primeiro Cruzeiro foi levantado em 1.962, a pedido do Frei Ênio Granja. Logo depois construída a primeira capela, um rancho sem paredes, com cobertura, de tabuinhas.
 
A 23 de maio de 1.963, foi vendido o primeiro lote urbano. Ao povoado deu-se o nome de Gleba Paixão que perdurou durante anos. Esta denominação se devia ao fato dos pioneiros se apaixonarem pela riqueza natural do lugar. Era, assim, o segundo nome dado ao lugar, substituindo o de Ituinópolis.
 
A atual denominação faz referência a grande quantidade de mogno (também chamada de Araputanga) existente na região. Botanicamente, Araputanga é árvore classificada por King como swietenia macrophaylla.
 
Pelos anos de 1.965, foi instalado um distrito policial.
 
Em 29 de maio de 1.970 foi inaugurada a estrada ligando Araputanga à Cáceres. Na festa de inauguração o povo comemorou com um churrasco.
 
Em 1.975, foi inaugurada a primeira escola estadual de 1º grau, denominada João Sato. No ano seguinte foi inaugurado o primeiro Jardim da infância, na casa das irmãs de Nossa Senhora do Monte Calvário.
 
Em 1.975 foi fundada a Coopnoroeste, que iniciou suas atividades com compra, venda e beneficiamento de arroz com uma máquina de beneficiamento doada por uma sociedade beneficente da Bélgica. Em 1981 a cooperativa passou a coletar leite de toda a região e industrializá-lo, tornando-se mais tarde conhecida nacionalmente pelos produtos (LACBOM) que fabrica e que são comercializados em todo o País. O objetivo da criação da cooperativa foi o unir e promover o pequeno e médio agricultor.
 
Araputanga passou a desenvolver-se rapidamente e tornou-se distrito, através da Lei nº 3.922, de 04 de outubro de 1.977, com território jurisdicionado ao município de Mirassol D Oeste.
 
No município se nomeiam as localidades de Cachoeirinha, Farinópolis, Monterlândia e Nova Floresta. Povoados menores são: Cantão, Santa Maria, Batuleba, José Bueno, Rio Vermelho, Córrego Rico, Arapongas, Harmonia, Mata Preta, Santa Rosa e Jaime Pedrosa.
 
Araputanga recebeu status de município pela lei estadual nº 4153 de 14 de dezembro de 1979, com território desmembrado do município de [[Mirassol d'Oeste]].<ref>{{citar web|url=http://www.mteseusmunicipios.com.br/NG/conteudo.php?sid=119&cid=434|titulo=História de Araputanga|obra=Mato Grosso e Seus Municípios|acessodata=23/04/2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/matogrosso/araputanga.pdf|titulo=Araputanga Mato Grosso - MT Histórico|data=08/11/2010|obra=IBGE|acessodata=23/04/2013}}</ref>