Lista de representantes brasileiros para o Oscar de melhor filme internacional: diferenças entre revisões

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Em 1981, ''[[Pixote, a Lei do Mais Fraco]]'', do cineasta [[Hector Babenco]], foi desclassificado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, apesar de ter sido submetido como representante oficial do Brasil. O motivo foi devido o filme ter entrado nos circuitos brasileiros fora dos períodos de elegibilidade definidos pela Academia.<ref name="Pixote">{{citar web|título=Nomination Intricacies For Foreign-Film Oscar|url=http://www.nytimes.com/1989/02/21/movies/nomination-intricacies-for-foreign-film-oscar.html|publicado=''[[The New York Times]]''|acessodata=28 de junho de 2017|data=21 de fevereiro de 1989|autor=Harmetz, Aljean|língua=inglês}}</ref>
 
Em 1996, após 33 anos, o Brasil voltou a ingressar no rol de indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com o romance ''[[O Quatrilho]]'', de [[Fábio Barreto]]. O filme brasileiro conseguiu desbancar outras 36 produções inscritas,<ref>{{citar web|título=41 To Compete For Foreign-language Oscar Nominations|url=https://web.archive.org/web/20120407001102/http://www.filmfestivals.com/news/newsl1.htm|publicado=FilmFestivals.com|acessodata=28 de junho de 2017|data=15 de dezembro de 1995|língua=inglês}}</ref> mas no certame final foi superado pelo longa holandês ''[[Antonia (filme)|Antonia]]'', de Marleen Gorris.<ref name="Quatrilho">{{citar web|título=The 68th Academy Awards - 1996|url=http://www.oscars.org/oscars/ceremonies/1996|publicado=[[Academia de Artes e Ciências Cinematográficas]]|acessodata=28 de junho de 2017|língua=inglês}}</ref> Em 1998, o drama ''[[O Que É Isso, Companheiro? (filme)|O Que É Isso, Companheiro?]]'', dirigido por [[Bruno Barreto]], foi um dos cinco finalistas dentre 44 inscritos do mundo inteiro.<ref>{{citar web|título=44 Countries Hoping for Oscar Nominations|url=https://web.archive.org/web/19980213090309/http://www.oscars.org/pressreleases/97.11.24.html|publicado=[[Academia de Artes e Ciências Cinematográficas]]|acessodata=28 de junho de 2017|data=24 de novembro de 1997|língua=inglês}}</ref> O vencedor, no entanto, foi novamente um filme holandês; o drama ''[[Karakter]]'', de Mike van Diem.<ref name="Companheiro">{{citar web|título=The 70th Academy Awards - 1998|url=http://www.oscars.org/oscars/ceremonies/1998|publicado=[[Academia de Artes e Ciências Cinematográficas]]|acessodata=28 de junho de 2017|língua=inglês}}</ref> No ano seguinte, foi a vez de ''[[Central do Brasil (filme)|Central do Brasil]]'', de [[Walter Salles]], ser um dos cinco finalistas de um total de 45 inscritos.<ref>{{citar web|título=45 Countries Submit Films for Oscar® Consideration|url=https://web.archive.org/web/19990219094343/http://www.oscars.org/pressreleases/98.11.19.html|publicado=[[Academia de Artes e Ciências Cinematográficas]]|acessodata=28 de junho de 2017|data=19 de novembro de 1998|língua=inglês}}</ref> Na ocasião, o vencedor foi a comédia dramática italiana ''[[La Vita è Bella]]'', dirigida e estrelada por [[Roberto Benigni]].<ref name="Central">{{citar web|título=The 71st Academy Awards - 1999|url=http://www.oscars.org/oscars/ceremonies/1999|publicado=[[Academia de Artes e Ciências Cinematográficas]]|acessodata=28 de junho de 2017|língua=inglês}}</ref> Depois disso, o Brasil nunca mais voltou a concorrer, nem mesmo produções como ''[[Cidade de Deus (filme)|Cidade de Deus]]'', indicada a quatro oscars,<ref>{{citar web|título=The 76th Academy Awards - 2004|url=http://www.oscars.org/oscars/ceremonies/2004|publicado=[[Academia de Artes e Ciências Cinematográficas]]|acessodata=28 de junho de 2017|língua=inglês}}</ref> conseguiu emplacar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. A última vez que o país esteve na ''short-list'' foi em 2008, com o drama infantil ''[[O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias]]'', do diretor [[Cao Hamburger]]. Dentre os 63 filmes inicialmente inscritos o filme brasileiro ficou entre os nove mais votados, porém ficou de fora da lista final de indicados.<ref name="Férias">{{citar web|título=Oscar: brasileiro é um dos pré-indicados a melhor filme estrangeiro|url=https://cinema.uol.com.br/oscar/ultnot/2008/01/15/ult32u18479.jhtm|publicado=UOL|acessodata=28 de junho de 2017|data=15 de janeiro de 2008}}</ref>
 
== Estatísticas ==
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Os filmes representantes do Brasil são geralmente dos gêneros [[drama]], [[comédia dramática]] ou [[Filme de ação|ação]]. Até hoje, todos os selecionados foram produções de ficção e em live-action, ou seja, nunca foram escolhidos filmes de [[documentário]]s e [[animação|animações]].
 
[[Cacá Diegues]] foi o responsável por seis obras selecionadas como representantes do Brasil no Oscar, mais que qualquer outro cineasta. Entretanto, nenhum de seus trabalhos foi eficiente para indicação. Em seguida, aparece o paulista [[Nelson Pereira dos Santos]], que teve quatro de seus filmes representando o país; nenhum deles conseguiu ser finalista. [[Bruno Barreto]] e [[Walter Salles]] foram lembrados três vezes e ambos tiveram um de seus filmes entre os indicados. ''[[Pixote, a Lei do Mais Fraco]]'' e ''[[Carandiru (filme)|Carandiru]]'', ambos do argentino [[Hector Babenco]], e ''[[A Faca e o Rio]]'', do franco-holandês [[George Sluizer]], foram os representantes brasileiros realizados por cineastas estrangeiros. ''[[A Hora da Estrela (filme)|A Hora da Estrela]]'', de [[Suzana Amaral]], e ''[[Que Horas Ela Volta?]]'', de [[Anna Muylaert]], são os dois únicos filmes dirigidos por mulheres a representar o Brasil no Oscar.<ref name="Arte">{{citar web|título=Anna Muylaert é a 1ª mulher em 30 anos a representar o Brasil no Oscar|url=http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2015/09/anna-muylaert-e-1-mulher-em-30-anos-representar-o-brasil-no-oscar.html|publicado=[[G1]]|acessodata=5 de julho de 2017|data=10 de outubro de 2015|autor=Mendes, Letícia}}</ref>
 
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