Companhia Siderúrgica Nacional: diferenças entre revisões

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==História ==
A CSN foi criada durante o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] por decreto do presidente [[Getúlio Vargas]], após um "acordo" diplomático, denominado ''[[Acordos de Washington]]'', feito entre os governos brasileiro e estadunidense, que previa a construção de uma usina siderúrgica que pudesse fornecer aço para os aliados durante a [[Segunda Guerra Mundial]] e, na paz, ajudasse no desenvolvimento do Brasil. Os fundos norte-americanos vieram através do [[Export-Import Bank of the United States|EXIMBANK]] (''Export-Import Bank of theon United States''), pois a iniciativa privada daquele país não se interessou.
 
Em 1940, aumentara a produção de [[ferro gusa]] e lingotes de aço, mas a de laminados ainda estava abaixo da demanda. Dessa forma, a indústria brasileira não estava capacitada para fornecer produtos pesados, tais como trilhos e chapas de aço para as [[ferrovia]]s, [[estaleiro]]s e construtoras. O coronel [[Edmundo de Macedo Soares e Silva|Macedo Soares]], futuro governador fluminense, que presidia a comissão responsável pelos estudos para instalação de uma grande siderúrgica no país, era engenheiro militar e defendia a instalação de uma usina na região do [[Vale do Paraíba]], que se encontrava decadente com o declínio da [[Ciclo do café no estado do Rio de Janeiro|cultura do café]] no estado do [[Rio de Janeiro]]. Tal situação também encontrava apoio em [[Ernani do Amaral Peixoto|Amaral Peixoto]], então interventor naquele estado e genro de Vargas. Em discurso de 7 de maio de 1943, o presidente Vargas saudou a nova usina como símbolo da emancipação econômica do Brasil <ref>COTTA, Pery - O petróleo é nosso? - Guavira Editores - 1975 - Rio de Janeiro - pgs. 83-84</ref>