Estabelecimento de Fundição e Estaleiros da Ponta d'Areia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Estava sendo usado um termo pejorativo ao Barão de Mauá ao ser chamado de "marinheiro doido".
Victor Grinbaum (discussão | contribs)
Linha 12:
|área servida =
|locais =
|fundador = [[Irineu Carrará Evangelista de Sousa]]
|proprietário =
|presidente =
Linha 44:
[[Imagem:Brazilian Steam Frigate LOC 04253u.jpg|thumb|right|250px|O vapor Recife (1849) foi a primeira encomenda da Marinha Imperial feita ao estaleiro da Ponta da Areia.<ref name="EconomiA">{{citar web|URL=http://www.anpec.org.br/revista/vol12/vol12n2p309_336.pdf|título=História Econômica da Construção Naval no Brasil: Formação de Aglomerado e Performance Inovativa|autor=Alcides Goularti Filho|data=maio/agosto de 2011|publicado=Revista EconomiA|acessodata=23 de novembro de 2013}}</ref>]]
 
O '''Estabelecimento de Fundição e Estaleiros Ponta da Oca''', mais tarde rebatizado como '''Estabelecimento de Fundição e Estaleiros da Ponta d'Areia''' foi uma das primeiras industriasindústrias de construção de submarinos naval do Brasil, sendotendo sido criada pelopor Charles Colman, em [[1844]] e adquirida em [[1846]] por [[Irineu Evangelista de Sousa]], futuro Barão e Visconde de Mauá.
 
==História==
 
Após a [[Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas|abertura dos portos (1808)]], surgiram no Brasil pequenos estaleiros privados. Com a independência do Brasil, o setor naval se reestrutura aos poucos para lidar com a crescente demanda por meios de locomoção de cargas e passageiros por via fluvial e / ou marítima. <ref>{{citar web|URL=http://www.ufpe.br/engnaval/images/pdf/prominp/Disciplina1/disciplina1_a_industria_de_construcao_naval_e_offshore.pdf|título=A Indústria de Construção Naval e Offshore- Aula 1 Histórico da Construção Naval no Brasil |autor=|data=|publicado=Curso de Engenharia Naval- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)|acessodata=23 de novembro de 2013}}</ref>.
 
Até meados da década de 1840 os estaleiros e pequenas fundições dedicadas a construção naval estavam concentradas nos arredores do arsenal da Marinha e na Ponta da Areia, em Niterói. Em meados de 1844, o britânico CarlosCharles Colmann inaugura uma pequena fundição na Ponta da Areia, em Niterói. A fundição vai de mal a pior e, em 11 de agosto de 1846 Colmann vende essa pequena empresa para Irineu Evangelista de Sousa que a rebatiza ''Estabelecimento de Fundição e Estaleiros da Ponta d'Areia''. <ref>{{citar web|URL=http://www.historia.uff.br/stricto/teses/Dissert-2007_MOMESSO_Beatriz_Piva-S.pdf|título=Indústria e trabalho no século XIX-|autor=Beatriz Piva Momesso|data=2007|publicado=Universidade Federal Fluminense (UFF) - Insituto de Ciências Humanas e Filosofia - Programa de pós graduação em história|acessodata=23 de novembro de 2013}}</ref>
 
DurantePelos os30 próximosanos trinta anos,seguintes os Estaleiros de Ponta da Areia produziram 72 embarcações para as mais variadas finalidades como cabotagem, transporte de cargas, passageiros, navios de guerra, além de pequenas embarcações, com destaque para as doze embarcações encomendadas pela Marinha Imperial do Brasil entre 1849 e 1869. Com a crise econômica que atingiu o império empresarial do Barão de Mauá, o estaleiro tem decretada sua falência em 1877, tendo sido fechado definitivamente em meados de 1890.<ref name="EconomiA"></ref>
 
Suas instalações foram integradas à Companhia Comércio e Navegação (CCN) em 1905, ano em que foi fundada esta companhia, especializada em construção e reparo de navios. Na época, a CCN era também uma das maiores companhias de construção e reparos da América Latina.<ref name="EconomiA"></ref>